terça-feira, outubro 31, 2006
Troca de seringas nas prisões em Fevereiro
CM 31.10.06
Os estabelecimentos prisionais de Paços de Ferreira e Lisboa vão receber já a partir de Fevereiro do próximo ano o programa de troca de seringas a título experimental. O anúncio foi feito esta terça-feira pelo Ministério da Justiça que garante "prudência e vigilância".
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Os estabelecimentos prisionais de Paços de Ferreira e Lisboa vão receber já a partir de Fevereiro do próximo ano o programa de troca de seringas a título experimental. O anúncio foi feito esta terça-feira pelo Ministério da Justiça que garante "prudência e vigilância".
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segunda-feira, outubro 30, 2006
Papelada complica seropositivos africanos em França
AidsPortugal 30.10.06
O camaronês Tommy descobriu que era seropositivo dois meses depois de chegar a França. De imediato, pediu um visto de permanência por razões médicas, uma dura batalha que não sabe como vai terminar.
Como muitos dos 20 mil estrangeiros que vivem com o HIV/Sida em França, a maioria de origem africana, este jovem de 25 anos que prefere omitir o seu apelido, não sabia que estava infectado antes de um exame médico de rotina.
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O camaronês Tommy descobriu que era seropositivo dois meses depois de chegar a França. De imediato, pediu um visto de permanência por razões médicas, uma dura batalha que não sabe como vai terminar.
Como muitos dos 20 mil estrangeiros que vivem com o HIV/Sida em França, a maioria de origem africana, este jovem de 25 anos que prefere omitir o seu apelido, não sabia que estava infectado antes de um exame médico de rotina.
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Novo Kaletra bem tolerado
Aidsmap 27.10.06
People taking Kaletra (lopinavir/ritonavir) prefer the new tablet version - taken once a day - over the soft gel capsules taken twice a day according to data from a small US study presented at the recent Eighth International Workshop on Adverse Drug Reactions and Lipodystrophy in HIV in San Francisco. Until recently Kaletra was supplied as a soft-gel capsule and three were taken twice daily with meals. The capsules also had to be kept refrigerated.
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People taking Kaletra (lopinavir/ritonavir) prefer the new tablet version - taken once a day - over the soft gel capsules taken twice a day according to data from a small US study presented at the recent Eighth International Workshop on Adverse Drug Reactions and Lipodystrophy in HIV in San Francisco. Until recently Kaletra was supplied as a soft-gel capsule and three were taken twice daily with meals. The capsules also had to be kept refrigerated.
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terça-feira, outubro 24, 2006
Informação sobre tratamentos
O GAT subscreve a posição do EATG acerca de informação sobre tratamentos.
Summary of the EATG's position on Information to Patients as presented to the Health and Consumer Intergroup in the European Parliament on October 3rd, 2006:
Information to patients is vital, both to save lives and improve quality of life.
Information concerns not merely treatments but how to live with chronic conditions. It should include the perspectives of other patients living with the condition as well as professionals.
Patients need information that is evidence-based, comprehensive, compares the risks and benefits of treatments and of no treatment, and is transparent as to source. It should be accessible to patients at different levels of experience and expertise, easy to use, in the patient's home language, and adapted to their culture.
HIV is a disease area which has led the way in the provision of independent information sources. Nearly all of these receive some funding from pharmaceutical companies, but do not depend exclusively on them. There is no reason why patient-led information and the organisations that supply it should be biased as long as they:
- provide evidence-based, comprehensive information
- are not dependent (entirely or mainly) on funding from a single industry source
- are transparent about their sources of funding
- have clear guidelines and contractual arrangements about what the funding is for, and not for
- and whose funding is in the form of unrestricted grants which do not dictate content.
EATG feels that information provided direct to the patient by drug companies, or by patient groups dependent predominantly or entirely on a single pharmaceutical company for funding, cannot satisfy the requirements for unbiased information. Pharmaceutical companies have a conflict of interest between the needs of patients and of their shareholders. They market treatments and are therefore unlikely to have an unbiased opinion about not taking their treatment. They are unlikely and usually unable to provide information about competitor products. And, regrettably, they have a history of concealing or failing to publicise research which reflects negatively on their products.
EATG is therefore in favour of information provided by 'expert patients' which have educated themselves as intermediaries between the complex world of medicine and the needs of patients in general. But it is not in favour of information provided direct to patients by the manufacturers of treatments and other medical products.
Summary of the EATG's position on Information to Patients as presented to the Health and Consumer Intergroup in the European Parliament on October 3rd, 2006:
Information to patients is vital, both to save lives and improve quality of life.
Information concerns not merely treatments but how to live with chronic conditions. It should include the perspectives of other patients living with the condition as well as professionals.
Patients need information that is evidence-based, comprehensive, compares the risks and benefits of treatments and of no treatment, and is transparent as to source. It should be accessible to patients at different levels of experience and expertise, easy to use, in the patient's home language, and adapted to their culture.
HIV is a disease area which has led the way in the provision of independent information sources. Nearly all of these receive some funding from pharmaceutical companies, but do not depend exclusively on them. There is no reason why patient-led information and the organisations that supply it should be biased as long as they:
- provide evidence-based, comprehensive information
- are not dependent (entirely or mainly) on funding from a single industry source
- are transparent about their sources of funding
- have clear guidelines and contractual arrangements about what the funding is for, and not for
- and whose funding is in the form of unrestricted grants which do not dictate content.
EATG feels that information provided direct to the patient by drug companies, or by patient groups dependent predominantly or entirely on a single pharmaceutical company for funding, cannot satisfy the requirements for unbiased information. Pharmaceutical companies have a conflict of interest between the needs of patients and of their shareholders. They market treatments and are therefore unlikely to have an unbiased opinion about not taking their treatment. They are unlikely and usually unable to provide information about competitor products. And, regrettably, they have a history of concealing or failing to publicise research which reflects negatively on their products.
EATG is therefore in favour of information provided by 'expert patients' which have educated themselves as intermediaries between the complex world of medicine and the needs of patients in general. But it is not in favour of information provided direct to patients by the manufacturers of treatments and other medical products.
UE obriga laboratórios a testarem efeitos dos medicamentos em crianças
Lusa 23.10.06
A maioria dos medicamentos dados às crianças, na Europa, não foi testada ou aprovada para elas, pelo que a UE aprovou novas regras que obrigam os laboratórios a estudarem os seus efeitos nos mais jovens.
Segundo a Comissão Europeia, mais de cinquenta por cento dos medicamentos utilizados no tratamento de crianças, na Europa, não foi testada ou autorizada para o efeito. As regras hoje aprovadas obrigam os laboratórios a fornecer um "plano de investigação pediátrica", quando da entrega do pedido de autorização para lançamento no mercado. Isto significa que os laboratórios passam a ser obrigados a fazerem investigações pediátricas para avaliar os efeitos em crianças de novos medicamentos, bem como a fornecer as indicações necessárias aos tratamentos com eles.
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A maioria dos medicamentos dados às crianças, na Europa, não foi testada ou aprovada para elas, pelo que a UE aprovou novas regras que obrigam os laboratórios a estudarem os seus efeitos nos mais jovens.
Segundo a Comissão Europeia, mais de cinquenta por cento dos medicamentos utilizados no tratamento de crianças, na Europa, não foi testada ou autorizada para o efeito. As regras hoje aprovadas obrigam os laboratórios a fornecer um "plano de investigação pediátrica", quando da entrega do pedido de autorização para lançamento no mercado. Isto significa que os laboratórios passam a ser obrigados a fazerem investigações pediátricas para avaliar os efeitos em crianças de novos medicamentos, bem como a fornecer as indicações necessárias aos tratamentos com eles.
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segunda-feira, outubro 23, 2006
Eleições na OMS
Dear Minister Correia de Campos
Election of WHO Director-General
Following the tragic death of Dr Lee Jong-wook, we are taking this opportunity to write to you about the election of the next Director-General of the World Health Organization in November 2006. We are a diverse international group of organizations and individuals, including donors, academics, NGOs, community groups and health care professionals. We all share a concern for global health, especially the health of the world's poorest people.
WHO is responsible for upholding the right to health of more than six billion people. Fundamental democratic values such as transparency should therefore underlie this election. At present, however, the election process does not uphold these values (as defined in article 31[7] of the WHO constitution, and by Rule 52 of the Rules of Procedure of the Executive Board).
Two concerns stand out in particular:
· None of the Executive Board discussions during the election process are held in public, and voting is by secret ballot.
· All Executive Board members are officially representatives of their respective governments. Some have no public health background, and political agendas easily dominate. The Board itself has only 32 members, leaving 160 UN member states unrepresented in the process.
Past elections for the post of Director-General have raised many concerns about procedures, including allegations of improper pressures put on countries to back certain candidates; a voting process that skews results perversely towards weaker candidates; candidates themselves making promises that do not meet global health needs or WHO priorities; and lack of access for the public at large to join the debate.
In your capacity as Health Minister of a UN member state, we urge you to use your influence to highlight the problems with the present system, and encourage the adoption of a more transparent and equitable process. The options need to be debated: requiring candidates to publish and widely circulate manifestos and make themselves available for public debate would be a good start. Reform of the electoral process should also be discussed, including moving to an open ballot and widening the franchise to include a broader range of member states.
We also respectfully propose that all Ministers of Health discuss in advance their reasons for backing certain candidates with relevant civil society organizations in their own countries, or at least discuss the key attributes they seek in a Director-General. This would uphold the WHO constitution, which states that “informed opinion and active co-operation on the part of the public are of the utmost importance in the improvement of the health of the people.” It would also promote a key aspect of the right to health identified by the UN Committee on Economic, Social and Cultural Rights in a recent General Comment – the participation of the population in all health-related decision-making, including at the international level.
As organizations especially concerned with the health of the poor, we believe WHO should represent the interests of the least powerful – by definition those most likely to have their right to health denied. It is therefore vital that the Director-General is selected on his or her ability to be accountable to the vulnerable in an increasingly unequal world, and to lead the changes needed to improve global health. We ask countries to consider that the selection of such a leader would, in the longer term, confer more benefits on all countries (including your own) than the shorter-term advantages that many often believe to accrue from selecting a candidate according to more self-interested criteria.
Without a transparent election process it is extremely difficult to make progress towards these goals. Our suggestions may not influence the current election process, but we would welcome your comments. We hope that you will be able to discuss them with your colleagues when you gather in Geneva in November. Steps could also be initiated then to set long overdue electoral reforms in train that would be in place for subsequent elections.
Yours sincerely,
GAT - Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA
Election of WHO Director-General
Following the tragic death of Dr Lee Jong-wook, we are taking this opportunity to write to you about the election of the next Director-General of the World Health Organization in November 2006. We are a diverse international group of organizations and individuals, including donors, academics, NGOs, community groups and health care professionals. We all share a concern for global health, especially the health of the world's poorest people.
WHO is responsible for upholding the right to health of more than six billion people. Fundamental democratic values such as transparency should therefore underlie this election. At present, however, the election process does not uphold these values (as defined in article 31[7] of the WHO constitution, and by Rule 52 of the Rules of Procedure of the Executive Board).
Two concerns stand out in particular:
· None of the Executive Board discussions during the election process are held in public, and voting is by secret ballot.
· All Executive Board members are officially representatives of their respective governments. Some have no public health background, and political agendas easily dominate. The Board itself has only 32 members, leaving 160 UN member states unrepresented in the process.
Past elections for the post of Director-General have raised many concerns about procedures, including allegations of improper pressures put on countries to back certain candidates; a voting process that skews results perversely towards weaker candidates; candidates themselves making promises that do not meet global health needs or WHO priorities; and lack of access for the public at large to join the debate.
In your capacity as Health Minister of a UN member state, we urge you to use your influence to highlight the problems with the present system, and encourage the adoption of a more transparent and equitable process. The options need to be debated: requiring candidates to publish and widely circulate manifestos and make themselves available for public debate would be a good start. Reform of the electoral process should also be discussed, including moving to an open ballot and widening the franchise to include a broader range of member states.
We also respectfully propose that all Ministers of Health discuss in advance their reasons for backing certain candidates with relevant civil society organizations in their own countries, or at least discuss the key attributes they seek in a Director-General. This would uphold the WHO constitution, which states that “informed opinion and active co-operation on the part of the public are of the utmost importance in the improvement of the health of the people.” It would also promote a key aspect of the right to health identified by the UN Committee on Economic, Social and Cultural Rights in a recent General Comment – the participation of the population in all health-related decision-making, including at the international level.
As organizations especially concerned with the health of the poor, we believe WHO should represent the interests of the least powerful – by definition those most likely to have their right to health denied. It is therefore vital that the Director-General is selected on his or her ability to be accountable to the vulnerable in an increasingly unequal world, and to lead the changes needed to improve global health. We ask countries to consider that the selection of such a leader would, in the longer term, confer more benefits on all countries (including your own) than the shorter-term advantages that many often believe to accrue from selecting a candidate according to more self-interested criteria.
Without a transparent election process it is extremely difficult to make progress towards these goals. Our suggestions may not influence the current election process, but we would welcome your comments. We hope that you will be able to discuss them with your colleagues when you gather in Geneva in November. Steps could also be initiated then to set long overdue electoral reforms in train that would be in place for subsequent elections.
Yours sincerely,
GAT - Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA
Cancro, ciência e marketing
Integrity in Science Watch - October 23, 2006
The Integrity in Science Database of Scientists and Organizations With Ties to Industry can be found at: www.integrityinscience.org.
Cancer Groups Withdraw from Campaign Funded Solely by Drug Firm
The representatives of two European anti-cancer advocacy groups have pulled out from a major initiative funded entirely by one of the world's largest makers of anti-cancer drugs. Adamos Adamou, a Member of the European Parliament (MEP) who withdrew from the Cancer United board after attending one meeting, wrote a letter with two to other MEPs to the chair of the board, citing their concern "about the transparency of the...initiative." The chairman of the European Cancer Patients Coalition also asked to be removed from the board after she was listed as a member without her consent. Roche, a leading manufacturer of breast and lung cancer drugs, launched the Cancer United initiative last week in Brussels to bring together "all parties concerned with the care of all cancer patients...in Europe."
Meanwhile, top oncologists have criticized the Roche-funded study on which the initiative is based, which was conducted by the Karolinska Institute in Stockholm. That study linked patient survival to the amount governments spend on cancer drugs. Due to this initiative, "governments will no doubt be pressed to fund a big increase in expenditure on cancer drugs - on the entirely spurious grounds that such an increase has been proven to increase national survival rates," said Michel Coleman from the London School of Hygiene and Tropical Medicine.
The Integrity in Science Database of Scientists and Organizations With Ties to Industry can be found at: www.integrityinscience.org.
Cancer Groups Withdraw from Campaign Funded Solely by Drug Firm
The representatives of two European anti-cancer advocacy groups have pulled out from a major initiative funded entirely by one of the world's largest makers of anti-cancer drugs. Adamos Adamou, a Member of the European Parliament (MEP) who withdrew from the Cancer United board after attending one meeting, wrote a letter with two to other MEPs to the chair of the board, citing their concern "about the transparency of the...initiative." The chairman of the European Cancer Patients Coalition also asked to be removed from the board after she was listed as a member without her consent. Roche, a leading manufacturer of breast and lung cancer drugs, launched the Cancer United initiative last week in Brussels to bring together "all parties concerned with the care of all cancer patients...in Europe."
Meanwhile, top oncologists have criticized the Roche-funded study on which the initiative is based, which was conducted by the Karolinska Institute in Stockholm. That study linked patient survival to the amount governments spend on cancer drugs. Due to this initiative, "governments will no doubt be pressed to fund a big increase in expenditure on cancer drugs - on the entirely spurious grounds that such an increase has been proven to increase national survival rates," said Michel Coleman from the London School of Hygiene and Tropical Medicine.
Anti-retrovirais nas farmácias dão polémica
DN 23.10.06
(...)
Pedro Nunes evoca, a propósito, um parecer técnico de há dois anos sobre a questão, de uma comissão no âmbito do Infarmed, que "rejeitou essa possibilidade" e acusa a proposta de ser "uma compensação das farmácias por parte do Governo".
Para Correia de Campos, a possibilidade de administração dos anti-retrovivais deverá iniciar-se pelas farmácias de hospital e "será uma revolução com elevado potencial de poupança".
Os medicamentos contra a sida são distribuídos gratuitamente aos doente. Se passarem a ser as farmácias a fazê-lo, "isso não se alterará", garantiu ao DN o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Aranda da Silva, sublinhando que "isso já se pratica em países como a França ou a Austrália, que se adaptaram à evolução da doença e seu tratamento, nos últimos dez anos". Aranda da Silva refere ainda o facto de a Agência Europeia dos Medicamentos não classificar estas drogas contra a sida com a necessidade de administração exclusiva nos hospitais e cita um relatório do Infarmed, de 2004, que vai no mesmo sentido.
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Pedro Nunes evoca, a propósito, um parecer técnico de há dois anos sobre a questão, de uma comissão no âmbito do Infarmed, que "rejeitou essa possibilidade" e acusa a proposta de ser "uma compensação das farmácias por parte do Governo".
Para Correia de Campos, a possibilidade de administração dos anti-retrovivais deverá iniciar-se pelas farmácias de hospital e "será uma revolução com elevado potencial de poupança".
Os medicamentos contra a sida são distribuídos gratuitamente aos doente. Se passarem a ser as farmácias a fazê-lo, "isso não se alterará", garantiu ao DN o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Aranda da Silva, sublinhando que "isso já se pratica em países como a França ou a Austrália, que se adaptaram à evolução da doença e seu tratamento, nos últimos dez anos". Aranda da Silva refere ainda o facto de a Agência Europeia dos Medicamentos não classificar estas drogas contra a sida com a necessidade de administração exclusiva nos hospitais e cita um relatório do Infarmed, de 2004, que vai no mesmo sentido.
Toxicodependentes procuram ajuda
CM 23.10.06
Mais de 3200 toxicodependentes encontram-se em tratamento nos Centros de Atendimento a Toxicodependentes (CAT) de Lisboa, mais de metade nas Taipas e os restantes em Xabregas, Restelo e Benfica. A par dos centros, há 4357 acompanhados diariamente por equipas de rua, de acordo com o Núcleo de Redução de Danos do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).
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Mais de 3200 toxicodependentes encontram-se em tratamento nos Centros de Atendimento a Toxicodependentes (CAT) de Lisboa, mais de metade nas Taipas e os restantes em Xabregas, Restelo e Benfica. A par dos centros, há 4357 acompanhados diariamente por equipas de rua, de acordo com o Núcleo de Redução de Danos do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).
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Seringas sem recuo
CM 23.10.06
Os juízes dos tribunais Cível de Paços de Ferreira e Administrativo de Penafiel recusaram a providência cautelar interposta por um preso da cadeia de Paços de Ferreira contra a adopção do programa experimental de troca de seringas naquele estabelecimento prisional.
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Os juízes dos tribunais Cível de Paços de Ferreira e Administrativo de Penafiel recusaram a providência cautelar interposta por um preso da cadeia de Paços de Ferreira contra a adopção do programa experimental de troca de seringas naquele estabelecimento prisional.
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Médicos contra distribuição de remédios para sida e cancro nas farmácias
Público 23.10.06
(...)
O projecto de distribuir remédios para a sida e o cancro nas farmácias "já é antigo", lembra o bastonário, frisando que uma comissão criada no tempo do anterior ministro já o tinha vetado. "Esse parecer existe no ministério. Se [Correia de Campos] quiser uma cópia, dou-lho", disse ao PÚBLICO, frisando que esta comissão integrava representantes do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento, da Ordem dos Farmacêuticos e que na altura foram ouvidos especialistas em anti-retrovirais e membros das associações de doentes.
Quebra de anonimato
Convencido de que o ministro "vai fazer marcha-atrás" quando se aperceber das implicações da medida, Pedro Nunes defende que Correia de Campos apenas quis dar "uma espécie de compensação" à Associação Nacional de Farmácias, que está "zangada" com a nova descida de seis por cento do preço dos medicamentos.
No congresso, o ministro anunciou que as farmácias passariam então a fornecer estes medicamentos "poderosos, agressivos, essenciais e dispensiosos" e assegurou que serão salvaguardados valores como "o controlo por toma presencial, o registo individual para se conhecer a adesão à terapêutica e a comunicação ao hospital onde o doente se encontra em tratamento". Mas não explicou como.
O problema é que muitos destes medicamentos têm interacções com outros fármacos que podem ser perigosas e, enquanto nos hospitais é um farmacêutico que trata da questão, nas farmácias os doentes são muitas vezes atendidos por auxiliares ou ajudantes, sem capacidade para fornecer aconselhamento e cuidar da adesão à medicação, adverte o especialista na área VIH/sida do Hospital dos Capuchos (Lisboa), Eugénio Teófilo.
Também Mota Miranda, infecciologista do Hospital de São João, considerou, em declarações à Rádio Renascença, que esta medida só poderia avançar se nas farmácias houvesse funcionários que garantissem a correcta administração dos medicamentos contra doenças infecto-contagiosas.
Eugénio Teófilo chama ainda a atenção para outro problema: o da identificação e conotação com a sida. "Se o doente for à farmácia do bairro levantar os anti-retrovirais", fica em causa o anonimato.
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O projecto de distribuir remédios para a sida e o cancro nas farmácias "já é antigo", lembra o bastonário, frisando que uma comissão criada no tempo do anterior ministro já o tinha vetado. "Esse parecer existe no ministério. Se [Correia de Campos] quiser uma cópia, dou-lho", disse ao PÚBLICO, frisando que esta comissão integrava representantes do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento, da Ordem dos Farmacêuticos e que na altura foram ouvidos especialistas em anti-retrovirais e membros das associações de doentes.
Quebra de anonimato
Convencido de que o ministro "vai fazer marcha-atrás" quando se aperceber das implicações da medida, Pedro Nunes defende que Correia de Campos apenas quis dar "uma espécie de compensação" à Associação Nacional de Farmácias, que está "zangada" com a nova descida de seis por cento do preço dos medicamentos.
No congresso, o ministro anunciou que as farmácias passariam então a fornecer estes medicamentos "poderosos, agressivos, essenciais e dispensiosos" e assegurou que serão salvaguardados valores como "o controlo por toma presencial, o registo individual para se conhecer a adesão à terapêutica e a comunicação ao hospital onde o doente se encontra em tratamento". Mas não explicou como.
O problema é que muitos destes medicamentos têm interacções com outros fármacos que podem ser perigosas e, enquanto nos hospitais é um farmacêutico que trata da questão, nas farmácias os doentes são muitas vezes atendidos por auxiliares ou ajudantes, sem capacidade para fornecer aconselhamento e cuidar da adesão à medicação, adverte o especialista na área VIH/sida do Hospital dos Capuchos (Lisboa), Eugénio Teófilo.
Também Mota Miranda, infecciologista do Hospital de São João, considerou, em declarações à Rádio Renascença, que esta medida só poderia avançar se nas farmácias houvesse funcionários que garantissem a correcta administração dos medicamentos contra doenças infecto-contagiosas.
Eugénio Teófilo chama ainda a atenção para outro problema: o da identificação e conotação com a sida. "Se o doente for à farmácia do bairro levantar os anti-retrovirais", fica em causa o anonimato.
Projecto de Formação em aconselhamento, diagnóstico precoce, e referenciação da infecção VIH/sida
CNSIDA 18.10.06
O Projecto de Formação do Programa de prevenção e identificação precoce da infecção VIH/ sida direccionado a Utilizadores de Drogas – Programa KLOTHO, arrancou durante este mês, em Lisboa, Porto e Coimbra, com objectivo de capacitar profissionais de saúde para realizar aconselhamento, diagnóstico precoce, e referenciação da infecção VIH/sida.
Cada acção de formação tem a duração de 22 horas e aborda conteúdos sobre a Infecção VIH/sida (300 minutos), Aconselhamento e Teste VIH (840 minutos) e Implementação Local do Programa (180 minutos).
Até ao final do mês de Novembro, o Projecto de Formação envolverá 272 formandos (Médicos, Enfermeiros, Psicólogos e Técnicos Superiores de Serviço Social) de 45 Centros de Atendimento a Toxicodependentes e de mais de 10 Estruturas de Redução de Riscos e Minimização de Danos. As acções de formação têm lugar nas cidades do Porto, Coimbra, Lisboa e Beja.
O Projecto de Formação do Programa de prevenção e identificação precoce da infecção VIH/ sida direccionado a Utilizadores de Drogas – Programa KLOTHO, arrancou durante este mês, em Lisboa, Porto e Coimbra, com objectivo de capacitar profissionais de saúde para realizar aconselhamento, diagnóstico precoce, e referenciação da infecção VIH/sida.
Cada acção de formação tem a duração de 22 horas e aborda conteúdos sobre a Infecção VIH/sida (300 minutos), Aconselhamento e Teste VIH (840 minutos) e Implementação Local do Programa (180 minutos).
Até ao final do mês de Novembro, o Projecto de Formação envolverá 272 formandos (Médicos, Enfermeiros, Psicólogos e Técnicos Superiores de Serviço Social) de 45 Centros de Atendimento a Toxicodependentes e de mais de 10 Estruturas de Redução de Riscos e Minimização de Danos. As acções de formação têm lugar nas cidades do Porto, Coimbra, Lisboa e Beja.
domingo, outubro 22, 2006
Atripla genérico
Breakthrough one-pill-a-day
HIV treatment is here from Cipla
This is possibly the brightest news since the scourge of HIV/AIDS began spreading its darkness across the world in the late 1980s.
Cipla announces the launch of Viraday, a breakthrough combination of anti-HIV drugs in a single pill, which can be taken just once a day.
Viraday is a combination of three anti-HIV drugs: Efavirenz 600 mg, Tenofovir Disoproxil Fumarate 300 mg and Emtricitabine 200 mg. Cipla is the first company to manufacture all the three active ingredients indigenously, and the first to make the formulation in India. Cipla’s achievement is remarkable in terms of speed – the combination became available in the international market just a few weeks ago; and in terms of cost – Cipla offers Viraday at retail price of Rs. 5,200 a month, a fraction of the wholesale international price of approximately US$ 1,100 (approximately Rs. 52,800) a month.
The medical fraternity has waited a long time for such a breakthrough. It gives a big boost to dosage adherence and makes it easier for patients to comply with drug regimentation as advised by the doctor. This is a vital issue in HIV treatment. If patients do not correctly adhere to treatment it can result in lowering the immune system and also developing resistance to the drugs used.
The number of medicines, the number of times in a day they have to be taken, and their side effects – all these affect adherence. On all these counts, Viraday is very patient-friendly.
Just one pill a day and freedom from the side effects and resistance to some other anti-HIV drugs.
Cipla has been a forerunner in harnessing its R & D efforts to reduce the “pill burden” for patients on anti-HIV treatment. The company was the first to introduce innovative treatment kits and the three-in-one (twice a day) pills that have gone a long way to promote adherence and ease of use.
Viraday with its convenient one-pill-a-day dosage and accessibility is Cipla’s most significant achievement yet.
Cipla has repeatedly reduced the prices of various anti-HIV drugs in recent years, and has been at the forefront of initiatives to make them available at affordable prices for patients in more than 130 countries. “In our own way, we make living easier for those affected by HIV, regardless of their circumstances,” said a Cipla spokesperson. “Viraday is another milestone achievement in our mission, that none should be denied.”
Other breakthrough anti-HIV drugs are in Cipla’s pipeline as well.
Sida, cancro e hepatite tratados na farmácia
O GAT é contra esta medida anunciada pelo Ministro da Saúde.
CM 22.10.06
Os doentes com cancro, sida e hepatice C, entre outros que sofrem de patologias graves, vão poder tomar os medicamentos nas farmácias e não apenas nos hospitais.
A medida, anunciada ontem pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, e aplaudida pelos farmacêuticos, merece forte contestação da Ordem dos Médicos. Esta entidade diz mesmo que a denuncia nas instâncias internacionais e ameaça com processos disciplinares todos os médicos que prescrevam os medicamentos para serem cedidos nas farmácias. Em causa está, assegura o bastonário, Pedro Nunes, risco grave de saúde pública.
Falando para centenas de farmacêuticos, no final do 8.º Congresso Nacional das Farmácias que ontem terminou em Lisboa, o ministro Correia de Campos afirmou estar em preparação medidas que permitem às farmácias distribuir medicamentos “altamente dispendiosos” para doenças como o cancro, sida, hepatite C e outras.
Estes novos serviços que podem vir a ser prestados nas farmácias são considerados por fontes ouvidas pelo CM como contrapartidas que os farmacêuticos vão receber do Ministério da Saúde por terem subscrito o Compromisso com a Saúde, assumido em Maio com o Governo. O protocolo visa a liberalização da propriedade da farmácia, a melhoria da acessibilidade aos medicamentos e a preservação da qualidade da assistência farmacêutica.
O ministro Correia de Campos explica as razões para a venda dos medicamentos que agora são fornecidos aos doentes pelos hospitais: “O controlo da administração destes medicamentos poderosos, agressivos, essenciais e dispendiosos tem cabido exclusivamente a hospitais do Serviço Nacional de Saúde e não há razões para que ele não seja partilhado com farmácias, nos tratamentos em ambulatório”, afirma.
Correia de Campos sublinha as regras a cumprir pelos farmacêuticos: “É necessário um controlo que passa pelo doente tomar, quando possível, o remédio na presença do farmacêutico, haver um registo individual para conhecer o grau exacto de adesão à terapêutica e uma comunicação ao hospital onde o doente se encontra em tratamento ambulatório, para que as decisões clínicas subsequentes sejam informadas.”
“Não temos dúvidas que trabalharemos bem nesta matéria”, diz.
PARECER TÉCNICO NEGATIVO
Estes argumentos não convencem o bastonário dos Médicos, Pedro Nunes, que tece fortes críticas: “O ministro deve estar distraído. Um parecer da comissão técnica – composto por farmacêuticos e na qual integrei, há dois anos – foi totalmente negativo. Se os medicamentos para a sida não forem monitorizados nos hospitais há um enorme risco de resistência do vírus da sida – à semelhança do que acontece com a tuberculose – que pode matar todos os doentes.”
Quer isto dizer, segundo o bastonário, que se os doentes com sida não controlam convenientemente a terapêutica, desenvolvem resistência aos remédios, o vírus (VIH) fica mais agressivo e os antiretrovíricos acabam por se revelar ineficazes. Os contágios entre as pessoas passam a ser feitos com vírus mais resistentes – conhecida que é a sua capacidade de mutação – e pode originar um problema grave a nível mundial.
A acontecer, seria um retrocesso na luta contra a sida, que hoje já não é considerada uma doença fatal para o doente, mas sim crónica.
Apesar disso, os farmacêuticos defendem o maior acesso ao medicamento.
(...)
DOENTES PODEM TER DE PAGAR
O médico do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa João Oliveira afirma que os medicamentos de uso exclusivo hospitalar devem continuar a sê-lo e o estatuto de dispensa do medicamento não será alterado. Apenas os medicamentos dados ao doente no tratamento ambulatório é que podem vir a ser adquiridos nas farmácias. Segundo o oncologista, os medicamentos cedidos nos hospitais são gratuitos para o doente, mas se forem adquiridos na farmácia terão de ser pagos, apesar da comparticipação. “Já existem alguns medicamentos para o tratamento do cancro que podiam ser comprados pelos doentes nas farmácias mas eram cedidos gratuitamente nos hospitais”, explica João Oliveira.
PERIGOS
SIDA
O controlo da doença obriga a uma terapêutica rigorosamente administrada e monitorizada, que passa por tomar vários medicamentos sempre à mesma hora marcada e à realização de análises clínicas regulares. Se assim não for feito, o doente desenvolve resistências e os medicamentos deixam de fazer efeito.
CANCRO
Existem vários tratamentos para a doença oncológica (quimioterapia, radioterapia, cirurgia). Alguns medicamentos para o tratamento desta doença, como é o caso do cancro da mama, podiam ser adquiridos nas farmácias, mas não o são, por uma questão de falta de regulamentação.
CM 22.10.06
Os doentes com cancro, sida e hepatice C, entre outros que sofrem de patologias graves, vão poder tomar os medicamentos nas farmácias e não apenas nos hospitais.
A medida, anunciada ontem pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, e aplaudida pelos farmacêuticos, merece forte contestação da Ordem dos Médicos. Esta entidade diz mesmo que a denuncia nas instâncias internacionais e ameaça com processos disciplinares todos os médicos que prescrevam os medicamentos para serem cedidos nas farmácias. Em causa está, assegura o bastonário, Pedro Nunes, risco grave de saúde pública.
Falando para centenas de farmacêuticos, no final do 8.º Congresso Nacional das Farmácias que ontem terminou em Lisboa, o ministro Correia de Campos afirmou estar em preparação medidas que permitem às farmácias distribuir medicamentos “altamente dispendiosos” para doenças como o cancro, sida, hepatite C e outras.
Estes novos serviços que podem vir a ser prestados nas farmácias são considerados por fontes ouvidas pelo CM como contrapartidas que os farmacêuticos vão receber do Ministério da Saúde por terem subscrito o Compromisso com a Saúde, assumido em Maio com o Governo. O protocolo visa a liberalização da propriedade da farmácia, a melhoria da acessibilidade aos medicamentos e a preservação da qualidade da assistência farmacêutica.
O ministro Correia de Campos explica as razões para a venda dos medicamentos que agora são fornecidos aos doentes pelos hospitais: “O controlo da administração destes medicamentos poderosos, agressivos, essenciais e dispendiosos tem cabido exclusivamente a hospitais do Serviço Nacional de Saúde e não há razões para que ele não seja partilhado com farmácias, nos tratamentos em ambulatório”, afirma.
Correia de Campos sublinha as regras a cumprir pelos farmacêuticos: “É necessário um controlo que passa pelo doente tomar, quando possível, o remédio na presença do farmacêutico, haver um registo individual para conhecer o grau exacto de adesão à terapêutica e uma comunicação ao hospital onde o doente se encontra em tratamento ambulatório, para que as decisões clínicas subsequentes sejam informadas.”
“Não temos dúvidas que trabalharemos bem nesta matéria”, diz.
PARECER TÉCNICO NEGATIVO
Estes argumentos não convencem o bastonário dos Médicos, Pedro Nunes, que tece fortes críticas: “O ministro deve estar distraído. Um parecer da comissão técnica – composto por farmacêuticos e na qual integrei, há dois anos – foi totalmente negativo. Se os medicamentos para a sida não forem monitorizados nos hospitais há um enorme risco de resistência do vírus da sida – à semelhança do que acontece com a tuberculose – que pode matar todos os doentes.”
Quer isto dizer, segundo o bastonário, que se os doentes com sida não controlam convenientemente a terapêutica, desenvolvem resistência aos remédios, o vírus (VIH) fica mais agressivo e os antiretrovíricos acabam por se revelar ineficazes. Os contágios entre as pessoas passam a ser feitos com vírus mais resistentes – conhecida que é a sua capacidade de mutação – e pode originar um problema grave a nível mundial.
A acontecer, seria um retrocesso na luta contra a sida, que hoje já não é considerada uma doença fatal para o doente, mas sim crónica.
Apesar disso, os farmacêuticos defendem o maior acesso ao medicamento.
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DOENTES PODEM TER DE PAGAR
O médico do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa João Oliveira afirma que os medicamentos de uso exclusivo hospitalar devem continuar a sê-lo e o estatuto de dispensa do medicamento não será alterado. Apenas os medicamentos dados ao doente no tratamento ambulatório é que podem vir a ser adquiridos nas farmácias. Segundo o oncologista, os medicamentos cedidos nos hospitais são gratuitos para o doente, mas se forem adquiridos na farmácia terão de ser pagos, apesar da comparticipação. “Já existem alguns medicamentos para o tratamento do cancro que podiam ser comprados pelos doentes nas farmácias mas eram cedidos gratuitamente nos hospitais”, explica João Oliveira.
PERIGOS
SIDA
O controlo da doença obriga a uma terapêutica rigorosamente administrada e monitorizada, que passa por tomar vários medicamentos sempre à mesma hora marcada e à realização de análises clínicas regulares. Se assim não for feito, o doente desenvolve resistências e os medicamentos deixam de fazer efeito.
CANCRO
Existem vários tratamentos para a doença oncológica (quimioterapia, radioterapia, cirurgia). Alguns medicamentos para o tratamento desta doença, como é o caso do cancro da mama, podiam ser adquiridos nas farmácias, mas não o são, por uma questão de falta de regulamentação.
Diploma sobre farmácias em discussão pública em Novembro
Público Online 22.10.06
(...)
O ministro da Saúde anunciou que estão em preparação medidas para solicitar a farmácias interessadas que administrem na comunidade medicamentos altamente dispendiosos a doentes com patologias como cancro, sida e doenças hematológicas, entre outras, que tem cabido exclusivamente aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.
Correia de Campos disse que o Ministério da Saúde gostaria de iniciar pelas farmácias de hospital a distribuição de medicamentos em dose fraccionada, uma "medida que representa uma revolução organizativa com elevado potencial de poupança", que será popular e representa economia directa para os cidadãos.
O ministro afirmou que esta medida representa para as farmácias "o regresso a um mais autêntico acto farmacêutico", mas que as prejudica financeiramente, alertando para que será necessário equilibrar a segurança na distribuição e a prevenção na contrafacção com a confiança que o paciente não pode perder na embalagem.
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O ministro da Saúde anunciou que estão em preparação medidas para solicitar a farmácias interessadas que administrem na comunidade medicamentos altamente dispendiosos a doentes com patologias como cancro, sida e doenças hematológicas, entre outras, que tem cabido exclusivamente aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.
Correia de Campos disse que o Ministério da Saúde gostaria de iniciar pelas farmácias de hospital a distribuição de medicamentos em dose fraccionada, uma "medida que representa uma revolução organizativa com elevado potencial de poupança", que será popular e representa economia directa para os cidadãos.
O ministro afirmou que esta medida representa para as farmácias "o regresso a um mais autêntico acto farmacêutico", mas que as prejudica financeiramente, alertando para que será necessário equilibrar a segurança na distribuição e a prevenção na contrafacção com a confiança que o paciente não pode perder na embalagem.
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Médicos contra medicamentos para sida, cancro ou hepatites nas farmácias
O GAT subscreve por inteiro esta análise da Ordem dos Médicos.
Público Online 22.10.06
A Ordem dos Médicos não concorda com a ideia do Ministério da Saúde que permitirá que as farmácias forneçam os medicamentos para doenças como o cancro, sida ou hepatites, e ameaça combatê-la com denúncias nas instâncias internacionais. O bastonário Pedro Nunes diz que tal medida pode representar um risco para a saúde pública.
O ministro da Saúde, António Correia de Campos, anunciou ontem no encerramento do 8º Congresso Nacional das Farmácias, em Lisboa, que a tutela está a preparar medidas que passam este serviço para farmácias interessadas.
Estas farmácias poderão passar a administrar estes medicamentos, "poderosos, agressivos, essenciais e dispendiosos", responsabilidade entregue exclusivamente aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.
Correia de Campos disse que o Ministério da Saúde gostaria de iniciar o processo nas farmácias hospitalares, administrando doses fraccionadas, classificando esta como uma "medida que representa uma revolução organizativa com elevado potencial de poupança", popular e que representa economia directa para os cidadãos.
Mas a Ordem dos Médicos discorda e ameaça mesmo impor processos disciplinares aos clínicos que, no futuro, receitem medicamentos deste tipo para administração na farmácia. "Se os medicamentos para a sida não forem monitorizados nos hospitais há um enorme risco de resistência do vírus da sida - à semelhança do que acontece com a tuberculose - que pode matar todos os doentes", justifica, em declarações ao "Correio da Manhã".
O médico adianta ainda: "um parecer da comissão técnica - composto por farmacêuticos e a qual integrei, há dois anos - foi totalmente negativo" quanto a esta possibilidade.
Os riscos, segundo os Médicos, prendem-se então com a necessidade da regularidade e respeito pelos horários da toma dos medicamentos, sob pena de aumentarem as resistências dos vírus aos fármacos, mas também pelo aumento da agressividade dos vírus, que pode aumentar a facilidade de contágio.
O ministro afirmou ontem que esta medida representa para as farmácias "o regresso a um mais autêntico acto farmacêutico", mas que as prejudica financeiramente, alertando que será necessário equilibrar a segurança na distribuição e a prevenção na contrafacção.
O "Correio da Manhã" cita hoje fontes do sector que indicam que esta possibilidade é uma contrapartida negociada com os farmacêuticos para que estes tenham assinado o Compromisso com a Saúde em Maio.
Público Online 22.10.06
A Ordem dos Médicos não concorda com a ideia do Ministério da Saúde que permitirá que as farmácias forneçam os medicamentos para doenças como o cancro, sida ou hepatites, e ameaça combatê-la com denúncias nas instâncias internacionais. O bastonário Pedro Nunes diz que tal medida pode representar um risco para a saúde pública.
O ministro da Saúde, António Correia de Campos, anunciou ontem no encerramento do 8º Congresso Nacional das Farmácias, em Lisboa, que a tutela está a preparar medidas que passam este serviço para farmácias interessadas.
Estas farmácias poderão passar a administrar estes medicamentos, "poderosos, agressivos, essenciais e dispendiosos", responsabilidade entregue exclusivamente aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.
Correia de Campos disse que o Ministério da Saúde gostaria de iniciar o processo nas farmácias hospitalares, administrando doses fraccionadas, classificando esta como uma "medida que representa uma revolução organizativa com elevado potencial de poupança", popular e que representa economia directa para os cidadãos.
Mas a Ordem dos Médicos discorda e ameaça mesmo impor processos disciplinares aos clínicos que, no futuro, receitem medicamentos deste tipo para administração na farmácia. "Se os medicamentos para a sida não forem monitorizados nos hospitais há um enorme risco de resistência do vírus da sida - à semelhança do que acontece com a tuberculose - que pode matar todos os doentes", justifica, em declarações ao "Correio da Manhã".
O médico adianta ainda: "um parecer da comissão técnica - composto por farmacêuticos e a qual integrei, há dois anos - foi totalmente negativo" quanto a esta possibilidade.
Os riscos, segundo os Médicos, prendem-se então com a necessidade da regularidade e respeito pelos horários da toma dos medicamentos, sob pena de aumentarem as resistências dos vírus aos fármacos, mas também pelo aumento da agressividade dos vírus, que pode aumentar a facilidade de contágio.
O ministro afirmou ontem que esta medida representa para as farmácias "o regresso a um mais autêntico acto farmacêutico", mas que as prejudica financeiramente, alertando que será necessário equilibrar a segurança na distribuição e a prevenção na contrafacção.
O "Correio da Manhã" cita hoje fontes do sector que indicam que esta possibilidade é uma contrapartida negociada com os farmacêuticos para que estes tenham assinado o Compromisso com a Saúde em Maio.
ANF contra nova redução da margem de lucro das farmácias
Lusa 19.10.06
O presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF) considerou hoje "inaceitável" uma nova redução da margem da farmácia na venda dos medicamentos, prevista no Orçamento de Estado, e prometeu "ultrapassar esta situação" durante a discussão parlamentar do documento.
João Cordeiro, que falava durante a sessão de abertura do 8º Congresso Nacional das Farmácias, que decorre em Lisboa com o lema "Farmácia - Visão e Competência".
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O presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF) considerou hoje "inaceitável" uma nova redução da margem da farmácia na venda dos medicamentos, prevista no Orçamento de Estado, e prometeu "ultrapassar esta situação" durante a discussão parlamentar do documento.
João Cordeiro, que falava durante a sessão de abertura do 8º Congresso Nacional das Farmácias, que decorre em Lisboa com o lema "Farmácia - Visão e Competência".
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sábado, outubro 21, 2006
Competição para Norvir?
Merck buys protease inhibitor from Ambrilia, may be potent booster of other PIs
Aidsmap 20.10.06
Merck & Co announced last week that it has licensed an experimental protease inhibitor that does not require ritonavir boosting and which may be active against highly drug-resistant HIV. The compound, PPL-100, was developed by Ambrilia Biopharma (formerly Procyon) and previously by Pharmacor, both Montreal-based companies. PPL-100 appears to be just as potent a booster of other HIV protease inhibitors as ritonavir (Norvir).
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Aidsmap 20.10.06
Merck & Co announced last week that it has licensed an experimental protease inhibitor that does not require ritonavir boosting and which may be active against highly drug-resistant HIV. The compound, PPL-100, was developed by Ambrilia Biopharma (formerly Procyon) and previously by Pharmacor, both Montreal-based companies. PPL-100 appears to be just as potent a booster of other HIV protease inhibitors as ritonavir (Norvir).
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sexta-feira, outubro 13, 2006
Especial TB
Edição especial do Correio da Manhã sobre TB.
Jorge Sampaio defende investimento em novas vacinas para combater tuberculose
Lusa 13.10.06
O ex-Presidente da República Jorge Sampaio defende que a tuberculose é e continuará a ser um grave problema de saúde pública à escala mundial se não se investir em novos medicamentos e vacinas.
Jorge Sampaio refere no editorial do Correio da Manhã - que hoje faz uma edição especial sobre a tuberculose dirigida pelo ex- Presidente da República - que a seguir à sida, a doença infecciosa que mais mata no mundo é a tuberculose.
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O ex-Presidente da República Jorge Sampaio defende que a tuberculose é e continuará a ser um grave problema de saúde pública à escala mundial se não se investir em novos medicamentos e vacinas.
Jorge Sampaio refere no editorial do Correio da Manhã - que hoje faz uma edição especial sobre a tuberculose dirigida pelo ex- Presidente da República - que a seguir à sida, a doença infecciosa que mais mata no mundo é a tuberculose.
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Coordenação nacional contra a sida quase sem pessoal
Público 13.10.06
A Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida, que até Junho deste ano tinha 14 funcionários, está há mais de três meses a funcionar com apenas dois técnicos em Lisboa e dois no Porto, uma secretária, um motorista e um telefonista.
O processo de contratação de pessoal está a ser avaliado pelo Ministério das Finanças, numa altura em que este órgão governamental de combate à infecção está a receber as cerca de 100 candidaturas a financiamento que terão que ser avaliadas até ao início do ano. O Programa ADIS/Sida, que aceita processos entre 1 de Setembro e o final deste mês, foi criado para financiar projectos e acções no âmbito da luta contra a sida desenvolvidos por organizações não governamentais com actividades no sector.
De um total de 12 técnicos superiores que trabalhavam na coordenação, ficaram apenas dois, porque têm vínculo à função pública. Já durante este ano foram contratados dois outros com contrato de avença, que também têm os seus processos a ser avaliados pelo Ministério das Finanças. Na coordenação ficaram também o motorista, o telefonista e uma secretária. O coordenador nacional para a infecção VIH/sida, Henrique de Barros, confirma a situação e diz que a coordenação continua a funcionar. "Espero que brevemente tenhamos pelo menos mais sete ou oito pessoas." O responsável afirma que nem que tenham que "trabalhar 18 horas por dia em vez de dez", a avaliação das candidaturas a financiamento não deverá ser posta em causa. Ao mesmo tempo, afirma que existe a possibilidade de fazerem intervir no processo do Programa ADIS avaliadores externos constituídos por "painéis de pessoas independentes", como acontece nos projectos científicos.
O médico explica que a coordenação está a sofrer "um processo de reorganização". A então chamada Comissão Nacional de Luta contra a Sida era uma unidade de missão com um prazo de vigência que terminou a 30 de Junho de 2006. Henrique de Barros diz que, quando assumiu o cargo, no ano passado, chegou a haver cerca de 30 pessoas a trabalhar no organismo. Os funcionários tinham nos seus contratos uma cláusula de não renovação até àquela data limite.
Segundo apurou o PÚBLICO, alguns dos últimos oito funcionários que terminaram os seus contratos em Junho seguiram para outras funções, outros estão a receber subsídio de desemprego. Henrique de Barros pediu ao Ministério das Finanças o estabelecimento de contratos de prestação de serviços com cerca de oito pessoas, que "não são necessariamente as pessoas que lá estavam". "Defendo que é necessário pessoas de muita qualidade, especialistas na área da sida, que sejam uma referência técnica a nível nacional. É possível trabalhar com [um total] de 12 pessoas de grande qualidade e grande capacidade de trabalho."
O organismo perdeu no ano passado a sua autonomia e foi integrado numa única estrutura, o Alto-Comissariado da Saúde, que junta as áreas da sida, doenças cardiovasculares, cancro e saúde das pessoas idosas e em situação de dependência. Trata-se de "rentabilizar recursos", explicou.O coordenador nacional nega ter recebido "qualquer directiva ou pressão para mandar pessoas embora". Informa que está a decorrer "um processo de reorganização dentro do Ministério da Saúde" e a coordenação nacional da sida está apenas dependente de "trâmites burocráticos, que ainda não chegaram ao fim", para conseguir ter o quadro de pessoal de que necessita.
O Plano Nacional de Luta contra a Sida, que começou em 2004, termina este ano a sua vigência. O novo documento vai ser apresentado no Dia Mundial da Sida, a 1 de Dezembro.
A Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida, que até Junho deste ano tinha 14 funcionários, está há mais de três meses a funcionar com apenas dois técnicos em Lisboa e dois no Porto, uma secretária, um motorista e um telefonista.
O processo de contratação de pessoal está a ser avaliado pelo Ministério das Finanças, numa altura em que este órgão governamental de combate à infecção está a receber as cerca de 100 candidaturas a financiamento que terão que ser avaliadas até ao início do ano. O Programa ADIS/Sida, que aceita processos entre 1 de Setembro e o final deste mês, foi criado para financiar projectos e acções no âmbito da luta contra a sida desenvolvidos por organizações não governamentais com actividades no sector.
De um total de 12 técnicos superiores que trabalhavam na coordenação, ficaram apenas dois, porque têm vínculo à função pública. Já durante este ano foram contratados dois outros com contrato de avença, que também têm os seus processos a ser avaliados pelo Ministério das Finanças. Na coordenação ficaram também o motorista, o telefonista e uma secretária. O coordenador nacional para a infecção VIH/sida, Henrique de Barros, confirma a situação e diz que a coordenação continua a funcionar. "Espero que brevemente tenhamos pelo menos mais sete ou oito pessoas." O responsável afirma que nem que tenham que "trabalhar 18 horas por dia em vez de dez", a avaliação das candidaturas a financiamento não deverá ser posta em causa. Ao mesmo tempo, afirma que existe a possibilidade de fazerem intervir no processo do Programa ADIS avaliadores externos constituídos por "painéis de pessoas independentes", como acontece nos projectos científicos.
O médico explica que a coordenação está a sofrer "um processo de reorganização". A então chamada Comissão Nacional de Luta contra a Sida era uma unidade de missão com um prazo de vigência que terminou a 30 de Junho de 2006. Henrique de Barros diz que, quando assumiu o cargo, no ano passado, chegou a haver cerca de 30 pessoas a trabalhar no organismo. Os funcionários tinham nos seus contratos uma cláusula de não renovação até àquela data limite.
Segundo apurou o PÚBLICO, alguns dos últimos oito funcionários que terminaram os seus contratos em Junho seguiram para outras funções, outros estão a receber subsídio de desemprego. Henrique de Barros pediu ao Ministério das Finanças o estabelecimento de contratos de prestação de serviços com cerca de oito pessoas, que "não são necessariamente as pessoas que lá estavam". "Defendo que é necessário pessoas de muita qualidade, especialistas na área da sida, que sejam uma referência técnica a nível nacional. É possível trabalhar com [um total] de 12 pessoas de grande qualidade e grande capacidade de trabalho."
O organismo perdeu no ano passado a sua autonomia e foi integrado numa única estrutura, o Alto-Comissariado da Saúde, que junta as áreas da sida, doenças cardiovasculares, cancro e saúde das pessoas idosas e em situação de dependência. Trata-se de "rentabilizar recursos", explicou.O coordenador nacional nega ter recebido "qualquer directiva ou pressão para mandar pessoas embora". Informa que está a decorrer "um processo de reorganização dentro do Ministério da Saúde" e a coordenação nacional da sida está apenas dependente de "trâmites burocráticos, que ainda não chegaram ao fim", para conseguir ter o quadro de pessoal de que necessita.
O Plano Nacional de Luta contra a Sida, que começou em 2004, termina este ano a sua vigência. O novo documento vai ser apresentado no Dia Mundial da Sida, a 1 de Dezembro.
Associações na área da Sida "à beira da ruptura" ameaçam fechar as portas aos projectos
Lusa 12.10.06
Três associações que trabalham na área da Sida em Portugal afirmam que estão "à beira da ruptura" por falta de financiamento e "na eminência de fechar as portas aos projectos já aprovados".
Num comunicado conjunto, as associações Abraço, Positivo e Sol reagiram hoje às recentes declarações do Coordenador Nacional para a Infecção VIH/Sida, Henrique Barros, que no domingo admitiu o falhanço do programa de prevenção e combate a este síndroma.
"Os resultados mostram claramente que sim", respondeu Henrique Barros quando questionado pela Lusa sobre se o programa ainda em curso tinha falhado, à margem de um congresso sobre Sida que decorreu no Porto.
Perante esta afirmação, as associações decidiram tomar uma posição conjunta, na qual atribuem à falta de diálogo com as associações, "que se encontram no terreno há mais tempo e que melhor sabem sobre esta matéria", o erro de estratégia nacional sobre a problemática, assumido por Henrique Barros.
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Três associações que trabalham na área da Sida em Portugal afirmam que estão "à beira da ruptura" por falta de financiamento e "na eminência de fechar as portas aos projectos já aprovados".
Num comunicado conjunto, as associações Abraço, Positivo e Sol reagiram hoje às recentes declarações do Coordenador Nacional para a Infecção VIH/Sida, Henrique Barros, que no domingo admitiu o falhanço do programa de prevenção e combate a este síndroma.
"Os resultados mostram claramente que sim", respondeu Henrique Barros quando questionado pela Lusa sobre se o programa ainda em curso tinha falhado, à margem de um congresso sobre Sida que decorreu no Porto.
Perante esta afirmação, as associações decidiram tomar uma posição conjunta, na qual atribuem à falta de diálogo com as associações, "que se encontram no terreno há mais tempo e que melhor sabem sobre esta matéria", o erro de estratégia nacional sobre a problemática, assumido por Henrique Barros.
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quinta-feira, outubro 12, 2006
Novo programa de luta contra a sida avança em Dezembro
Público 10.10.06
Um novo programa de prevenção e luta contra a sida está a ser preparado e vai ser colocado em discussão pública no início de Dezembro, anunciou o coordenador nacional da infecção VIH/SIDA, Henrique Barros, no início do 6.º Congresso Nacional sobre Sida, reconhecendo indirectamente que o plano actual (para o triénio 2004-2006) falhou.
"Os resultados não foram os esperados. Os números comprovam-no", explicou ontem ao PÚBLICO o epidemiologista, adiantando apenas que o novo programa, a aplicar até 2010, terá "toda uma filosofia diferente". O objectivo é envolver todos os profissionais de saúde e "ir para além dos aspectos ligados ao tratamento", acrescentou.
"Se ele disse isso [que o plano falhou], é um disparate", reagiu Meliço Silvestre, o seu antecessor e responsável pelo plano actual. Meliço Silvestre contrapõe que o programa "ficou a meio" e que uma série de medidas preconizadas não foram postas em prática, como a criação de quartos de isolamento nos hospitais e a realização de um inquérito epidemiológico a nível nacional.
Saber quantas pessoas estão infectadas em Portugal ainda é um problema. O número de casos notificados ascende a perto de 30 mil, mas o problema da subnotificação persiste. O que é claro para os especialistas é que este continua a ser um grave problema de saúde pública. "Dezoito por cento dos casos notificados em 2005 eram infecções recentes, o que é inadmissível num país da União Europeia", sublinhou durante o congresso Teresa Paixão, defendendo a realização de "campanhas intensas" dirigidas a "grupos mais vulneráveis".
Houve uma camada de pessoas que "foi exposta ao grande choque dos anos 80", quando se começou a falar de sida, "mas a população mais nova não", lembra, a propósito, Eugénio Teófilo, especialista em Medicina Interna do Centro Hospitalar de Lisboa. Além disso, do ponto de vista da prevenção, "tudo o que foi feito aparentemente não foi eficaz", lamentou.
O encontro foi ainda marcado pelo recado que António Vieira, presidente do congresso, enviou ao ministro da Saúde. É pertinente não "aceitar constrangimentos no acesso a quaisquer medicamentos anti-retrovíricos, particularmente os de última geração, imprescindíveis nas fases mais avançadas da doença", afirmou, numa alusão ao recente despacho de Correia de Campos, que proíbe transitoriamente a entrada de fármacos novos nos hospitais até Dezembro. Henrique Barros respondeu-lhe garantindo que as contenções em curso não irão afectar o fornecimento dos fármacos de última geração no combate à sida.
Mais importante do que "acções que tentam abranger tudo indiscriminadamente", era importante saber-se "quantas pessoas estão a fazer a medicação anti-retrovírica em Portugal e não têm o vírus controlado", propõe, sem medo de polémicas, Eugénio Teófilo. "[Nos hospitais portugueses] cada um faz o que lhe apetece", afirma, notando que os fármacos usados no combate à sida são complexos, pelo que a sua prescrição deveria ser restringida a alguns médicos.
Um novo programa de prevenção e luta contra a sida está a ser preparado e vai ser colocado em discussão pública no início de Dezembro, anunciou o coordenador nacional da infecção VIH/SIDA, Henrique Barros, no início do 6.º Congresso Nacional sobre Sida, reconhecendo indirectamente que o plano actual (para o triénio 2004-2006) falhou.
"Os resultados não foram os esperados. Os números comprovam-no", explicou ontem ao PÚBLICO o epidemiologista, adiantando apenas que o novo programa, a aplicar até 2010, terá "toda uma filosofia diferente". O objectivo é envolver todos os profissionais de saúde e "ir para além dos aspectos ligados ao tratamento", acrescentou.
"Se ele disse isso [que o plano falhou], é um disparate", reagiu Meliço Silvestre, o seu antecessor e responsável pelo plano actual. Meliço Silvestre contrapõe que o programa "ficou a meio" e que uma série de medidas preconizadas não foram postas em prática, como a criação de quartos de isolamento nos hospitais e a realização de um inquérito epidemiológico a nível nacional.
Saber quantas pessoas estão infectadas em Portugal ainda é um problema. O número de casos notificados ascende a perto de 30 mil, mas o problema da subnotificação persiste. O que é claro para os especialistas é que este continua a ser um grave problema de saúde pública. "Dezoito por cento dos casos notificados em 2005 eram infecções recentes, o que é inadmissível num país da União Europeia", sublinhou durante o congresso Teresa Paixão, defendendo a realização de "campanhas intensas" dirigidas a "grupos mais vulneráveis".
Houve uma camada de pessoas que "foi exposta ao grande choque dos anos 80", quando se começou a falar de sida, "mas a população mais nova não", lembra, a propósito, Eugénio Teófilo, especialista em Medicina Interna do Centro Hospitalar de Lisboa. Além disso, do ponto de vista da prevenção, "tudo o que foi feito aparentemente não foi eficaz", lamentou.
O encontro foi ainda marcado pelo recado que António Vieira, presidente do congresso, enviou ao ministro da Saúde. É pertinente não "aceitar constrangimentos no acesso a quaisquer medicamentos anti-retrovíricos, particularmente os de última geração, imprescindíveis nas fases mais avançadas da doença", afirmou, numa alusão ao recente despacho de Correia de Campos, que proíbe transitoriamente a entrada de fármacos novos nos hospitais até Dezembro. Henrique Barros respondeu-lhe garantindo que as contenções em curso não irão afectar o fornecimento dos fármacos de última geração no combate à sida.
Mais importante do que "acções que tentam abranger tudo indiscriminadamente", era importante saber-se "quantas pessoas estão a fazer a medicação anti-retrovírica em Portugal e não têm o vírus controlado", propõe, sem medo de polémicas, Eugénio Teófilo. "[Nos hospitais portugueses] cada um faz o que lhe apetece", afirma, notando que os fármacos usados no combate à sida são complexos, pelo que a sua prescrição deveria ser restringida a alguns médicos.
Doentes fazem em média 143 km para serem internados
Público 12.10.06
Os doentes infectados com VIH que necessitam de internamento têm que percorrer em média 143 quilómetros para serem internados, disse o coordenador para a infecção VIH/SIDA, Henrique Barros. Há diferenças regionais que mostram como o problema assume uma dimensão ainda mais grave em algumas regiões do país, sublinhou.
"Os hospitais do Algarve recebem os doentes mais distantes, com uma média de 300 quilómetros de viagem", exemplificou. No Norte e Centro, as distâncias percorridas andam à volta dos 70 quilómetros, enquanto na região de Lisboa e Vale do Tejo a média chega aos 197 quilómetros. "Se um dos nossos objectivos é reduzir a iniquidade social, não podemos colocar pessoas a percorrer 300 quilómetros para serem internadas".
As contas foram feitas com base nos 13 517 internamentos registados no país entre 2002 e 2004. Sessenta por cento dos internamentos aconteceram em hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo. O director-geral de Saúde, Francisco George, anunciou que haverá uma renovação completa no sistema de notificações das doenças infecciosas. "As notificações serão associadas a sistemas geográficos, que permitirão seguir o itinerário da infecção", referiu, sem adiantar pormenores.
Os doentes infectados com VIH que necessitam de internamento têm que percorrer em média 143 quilómetros para serem internados, disse o coordenador para a infecção VIH/SIDA, Henrique Barros. Há diferenças regionais que mostram como o problema assume uma dimensão ainda mais grave em algumas regiões do país, sublinhou.
"Os hospitais do Algarve recebem os doentes mais distantes, com uma média de 300 quilómetros de viagem", exemplificou. No Norte e Centro, as distâncias percorridas andam à volta dos 70 quilómetros, enquanto na região de Lisboa e Vale do Tejo a média chega aos 197 quilómetros. "Se um dos nossos objectivos é reduzir a iniquidade social, não podemos colocar pessoas a percorrer 300 quilómetros para serem internadas".
As contas foram feitas com base nos 13 517 internamentos registados no país entre 2002 e 2004. Sessenta por cento dos internamentos aconteceram em hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo. O director-geral de Saúde, Francisco George, anunciou que haverá uma renovação completa no sistema de notificações das doenças infecciosas. "As notificações serão associadas a sistemas geográficos, que permitirão seguir o itinerário da infecção", referiu, sem adiantar pormenores.
quarta-feira, outubro 11, 2006
Tuberculose resistente a fármacos ameaça Europa
DN 11.10.06
Diz quem sabe que a situação ameaça tornar- -se inconsolável. Que é a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial em matéria de tuberculose. Na falta de uma verdadeira pandemia de gripe das aves, o número de casos de tuberculose multirresistente está a aumentar de forma dramática. Tanto que a Organização Mundial de Saúde e a Cruz Vermelha pressionaram ontem os países da União Europeia para que se empenhem nesta luta.
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Diz quem sabe que a situação ameaça tornar- -se inconsolável. Que é a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial em matéria de tuberculose. Na falta de uma verdadeira pandemia de gripe das aves, o número de casos de tuberculose multirresistente está a aumentar de forma dramática. Tanto que a Organização Mundial de Saúde e a Cruz Vermelha pressionaram ontem os países da União Europeia para que se empenhem nesta luta.
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Hospitais restringem acesso a medicamentos mais caros
Lusa 11.10.06
O especialista em medicina interna Eugénio Teófilo afirmou hoje, no Porto, que algumas administrações hospitalares exercem "pressão" para que não se adquiram determinados medicamentos por serem mais caros. Sem especificar quais as administrações, disse que no entanto desconhece qualquer normativa do Governo nesse sentido.
"Alguns hospitais tentam, por vezes, que não se comprem os medicamentos mais caros, mas não há nenhuma normativa do Ministério da Saúde a dizer para se usar o medicamento mais barato", nomeadamente no tratamento dos doentes com HIV/Sida, acrescentou Eugénio Teófilo, que falava à margem dos congressos sobre doenças infecciosas e sobre Sida que decorrem, desde domingo, no Porto.
O especialista participou hoje num painel sobre "Epidemiologia VIH: subtipos, resistências e suas implicações no tratamento". Segundo Eugénio Teófilo, que trabalha no Hospital dos Capuchos, Lisboa, "há a preocupação de algumas administrações hospitalares - devido à pressão do Ministério por causa da contenção dos custos - a fazer pressão sobre os médicos do seu hospital para que, de facto, não se adquiram para o hospital medicamentos por serem mais caros", frisou.
Escusando-se a citar quais as administrações em causa, o especialista fez questão de afirmar que essa pressão nunca foi sentida no hospital onde trabalha.
Ainda sobre este assunto, Eugénio Teófilo considera que deve haver "bom senso", defendendo, nomeadamente, a restrição no acesso aos medicamentos mais caros - como são os destinados ao VIH/Sida e os oncológicos. "Em Portugal passou-se dos oito ao oitenta. Há 10/15 anos, por várias causas, ninguém queria os doentes com VIH, hoje em dia há muita gente que quer tratar estes doentes, incluindo pessoas com pouca experiência", disse.
A inexperiência, considera ainda Eugénio Teófilo, leva a que "se cometam erros em termos terapêuticos e esses erros por vezes são caros".
"Se medicarmos mal um doente podemos estar a comprometer as opções futuras e obrigar a fazer terapêuticas muito mais caras, uma vez que se trata de doentes (com VIH/Sida) com múltiplas resistências", disse. Referiu ainda a "obrigação ética" de tratar os doentes com os medicamentos adequados e mais eficazes.
"Para já o Ministério da Saúde não fez restrições, até porque muitas vezes, o medicamento mais barato pode ser o que tenha mais toxicidade ou um perfil de resistência que não seja o melhor", disse. Considera, por isso, necessário "enquadrar muito bem o que é mais barato, não por preço de comprimido, mas no bolo global".
"Não podemos esquecer que os doentes com HIV há uns anos atrás morriam muito ou ficavam debilitados e eram um peso enorme para a Segurança Social, mas hoje em dia, com a medicação, a maior parte dos doentes está a trabalhar", acrescentou.
O especialista em medicina interna Eugénio Teófilo afirmou hoje, no Porto, que algumas administrações hospitalares exercem "pressão" para que não se adquiram determinados medicamentos por serem mais caros. Sem especificar quais as administrações, disse que no entanto desconhece qualquer normativa do Governo nesse sentido.
"Alguns hospitais tentam, por vezes, que não se comprem os medicamentos mais caros, mas não há nenhuma normativa do Ministério da Saúde a dizer para se usar o medicamento mais barato", nomeadamente no tratamento dos doentes com HIV/Sida, acrescentou Eugénio Teófilo, que falava à margem dos congressos sobre doenças infecciosas e sobre Sida que decorrem, desde domingo, no Porto.
O especialista participou hoje num painel sobre "Epidemiologia VIH: subtipos, resistências e suas implicações no tratamento". Segundo Eugénio Teófilo, que trabalha no Hospital dos Capuchos, Lisboa, "há a preocupação de algumas administrações hospitalares - devido à pressão do Ministério por causa da contenção dos custos - a fazer pressão sobre os médicos do seu hospital para que, de facto, não se adquiram para o hospital medicamentos por serem mais caros", frisou.
Escusando-se a citar quais as administrações em causa, o especialista fez questão de afirmar que essa pressão nunca foi sentida no hospital onde trabalha.
Ainda sobre este assunto, Eugénio Teófilo considera que deve haver "bom senso", defendendo, nomeadamente, a restrição no acesso aos medicamentos mais caros - como são os destinados ao VIH/Sida e os oncológicos. "Em Portugal passou-se dos oito ao oitenta. Há 10/15 anos, por várias causas, ninguém queria os doentes com VIH, hoje em dia há muita gente que quer tratar estes doentes, incluindo pessoas com pouca experiência", disse.
A inexperiência, considera ainda Eugénio Teófilo, leva a que "se cometam erros em termos terapêuticos e esses erros por vezes são caros".
"Se medicarmos mal um doente podemos estar a comprometer as opções futuras e obrigar a fazer terapêuticas muito mais caras, uma vez que se trata de doentes (com VIH/Sida) com múltiplas resistências", disse. Referiu ainda a "obrigação ética" de tratar os doentes com os medicamentos adequados e mais eficazes.
"Para já o Ministério da Saúde não fez restrições, até porque muitas vezes, o medicamento mais barato pode ser o que tenha mais toxicidade ou um perfil de resistência que não seja o melhor", disse. Considera, por isso, necessário "enquadrar muito bem o que é mais barato, não por preço de comprimido, mas no bolo global".
"Não podemos esquecer que os doentes com HIV há uns anos atrás morriam muito ou ficavam debilitados e eram um peso enorme para a Segurança Social, mas hoje em dia, com a medicação, a maior parte dos doentes está a trabalhar", acrescentou.
Ministro da Saúde apresenta contas controladas excepto com fármacos dos hospitais
Lusa 10.10.06
O ministro da Saúde apresentou aos deputados as contas do sector para este ano, destacando o controlo do crescimento da despesa, embora existam ainda áreas sensíveis como o consumo de medicamentos nos hospitais.
António Correia de Campos e os seus dois secretários de Estado estiveram hoje numa reunião conjunta das comissões parlamentares de Economia, Finanças e da Saúde, onde o governante salientou que, em relação às previsões iniciais, não se pode dizer que a execução financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS) sej a "jogo ganho", mas está-se no "bom caminho".
Porém, no controlo do crescimento da despesa dos hospitais em medicamentos o tom não é tão optimista, embora o governante tenha ressalvado que há que ser "paciente". "Nos medicamentos hospitalares não estamos a crescer a [um máximo de] quatro por cento como gostaríamos, mas ainda é cedo. Sejamos não apenas optimistas, mas pacientes", comentou Correia de Campos.
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O ministro da Saúde apresentou aos deputados as contas do sector para este ano, destacando o controlo do crescimento da despesa, embora existam ainda áreas sensíveis como o consumo de medicamentos nos hospitais.
António Correia de Campos e os seus dois secretários de Estado estiveram hoje numa reunião conjunta das comissões parlamentares de Economia, Finanças e da Saúde, onde o governante salientou que, em relação às previsões iniciais, não se pode dizer que a execução financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS) sej a "jogo ganho", mas está-se no "bom caminho".
Porém, no controlo do crescimento da despesa dos hospitais em medicamentos o tom não é tão optimista, embora o governante tenha ressalvado que há que ser "paciente". "Nos medicamentos hospitalares não estamos a crescer a [um máximo de] quatro por cento como gostaríamos, mas ainda é cedo. Sejamos não apenas optimistas, mas pacientes", comentou Correia de Campos.
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Prevenção da transmissão VIH mãe/filho é um sucesso
Lusa 11.10.06
As estratégias de prevenção da transmissão mãe/filho do VIH, globalmente aplicáveis nos países desenvolvidos, incluindo Portugal, constituem um dos maiores sucessos contra a infecção, foirevelado no Congresso Nacional sobre Sida, no Porto.
Actualmente, segundo os especialistas, a transmissão vertical (mãe/filho) nos países desenvolvidos situa-se em taxas inferiores a dois por cento e em Portugal, nos últimos dois anos, não foi infectada nenhuma criança cujas medidas preventivas tenham sido correctamente cumpridas.
"Somando os casos de crianças infectadas com o VIH nos EUA e na Europa, a média é inferior a um por dia", disse a obstetra Cristina Guerreiro, da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, que falava numa mesa redonda sobre "transmissão materna do VIH e infecção pediátrica" dos congressos nacionais de doenças infecciosas e sobre Sida, que hoje terminam no Porto.
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As estratégias de prevenção da transmissão mãe/filho do VIH, globalmente aplicáveis nos países desenvolvidos, incluindo Portugal, constituem um dos maiores sucessos contra a infecção, foirevelado no Congresso Nacional sobre Sida, no Porto.
Actualmente, segundo os especialistas, a transmissão vertical (mãe/filho) nos países desenvolvidos situa-se em taxas inferiores a dois por cento e em Portugal, nos últimos dois anos, não foi infectada nenhuma criança cujas medidas preventivas tenham sido correctamente cumpridas.
"Somando os casos de crianças infectadas com o VIH nos EUA e na Europa, a média é inferior a um por dia", disse a obstetra Cristina Guerreiro, da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, que falava numa mesa redonda sobre "transmissão materna do VIH e infecção pediátrica" dos congressos nacionais de doenças infecciosas e sobre Sida, que hoje terminam no Porto.
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ANGOLA: Activistas pressionam a revisão da Lei sobre HIV/Sida
AidsPortugal 22.09.06
Juristas e activistas da Sida propõem a revisão de vários aspectos da lei sobre HIV/Sida, aprovada pelo parlamento em 2004, por achar que favorecem a discriminação dos seropositivos e atentam contra os seus direitos humanos.
A lei ainda não está em vigor, em parte, porque alguns dos seus artigos são difíceis de implementar e incompatíveis com princípios legais nacionais e internacionais de direitos humanos.“A lei sobre HIV/Sida choca com princípios dos direitos humanos e alguns dos seus artigos são contraditórios em muitos aspectos da sua formulação”, afirma a jurista e professora universitária Paula Godinho.
Os artigos mais controversos são os referentes aos deveres das pessoas seropositivas na sua vida sexual, por exemplo, a obrigação de usar preservativo nas relações sexuais. (veja caixa)
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Juristas e activistas da Sida propõem a revisão de vários aspectos da lei sobre HIV/Sida, aprovada pelo parlamento em 2004, por achar que favorecem a discriminação dos seropositivos e atentam contra os seus direitos humanos.
A lei ainda não está em vigor, em parte, porque alguns dos seus artigos são difíceis de implementar e incompatíveis com princípios legais nacionais e internacionais de direitos humanos.“A lei sobre HIV/Sida choca com princípios dos direitos humanos e alguns dos seus artigos são contraditórios em muitos aspectos da sua formulação”, afirma a jurista e professora universitária Paula Godinho.
Os artigos mais controversos são os referentes aos deveres das pessoas seropositivas na sua vida sexual, por exemplo, a obrigação de usar preservativo nas relações sexuais. (veja caixa)
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terça-feira, outubro 10, 2006
Campanha quer tirar a SIDA da escuridão e apela ao teste
Lusa 04.10.06
Uma campanha de apelo ao teste da sida arranca sábado na televisão portuguesa com o objectivo de demonstrar que qualquer pessoa com um comportamento de risco pode ter o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) .
A campanha, hoje apresentada em Lisboa, resulta de um protocolo entre a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) e o Alto Comissariado da Saúde e pretende alertar a população para a necessidade da realização dos testes da sida.
Os promotores da campanha justificam a iniciativa com os recentes resultados de um estudo, o qual demonstrou que 73 por cento dos adultos portugueses nunca realizaram o teste da sida e desconhecem, por isso, se estão ou não infectados.
A partir de sábado na televisão portuguesa, a campanha apresenta diálogos do dia-a-dia, através dos quais os promotores demonstram que "qualquer pessoa que tenha um comportamento de risco pode ter o VIH".
"Não vivas às escuras" é o nome da campanha que irá posteriormente contar com outdoors.
O Coordenador Nacional para a Infecção VIH/Sida, Henrique Barros, sublinhou que "o desconhecimento do estatuto serológico pela maior parte da população é preocupante, na medida em que manter-se às escuras, como refere a campanha, não só impede que as pessoas com VIH iniciem o tratamento mais rapidamente, como pode multiplicar o número de pessoas infectadas, pela falta de percepção do risco".
(...)
Realizado pela Marktest para a Coordenação Nacional para a Infecção VIH , o estudo sobre a sida em Portugal identificou quase metade dos inquiridos (47 por cento) que consideram que o teste deveria ser feito por toda a gente, enquanto 28 por cento considerava que devia ser feito apenas pelos indivíduos que pertencem a "grupos de risco".
Pouco mais de um quarto (27 por cento) dos inquiridos já realizou o teste do VIH. Destes, 47 por cento fê-lo por iniciativa própria, 40,9 por prescrição do médico. Os homens realizaram mais o teste por iniciativa própria (57,8 por cento) do que as mulheres (35,8 por cento).
Uma campanha de apelo ao teste da sida arranca sábado na televisão portuguesa com o objectivo de demonstrar que qualquer pessoa com um comportamento de risco pode ter o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) .
A campanha, hoje apresentada em Lisboa, resulta de um protocolo entre a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) e o Alto Comissariado da Saúde e pretende alertar a população para a necessidade da realização dos testes da sida.
Os promotores da campanha justificam a iniciativa com os recentes resultados de um estudo, o qual demonstrou que 73 por cento dos adultos portugueses nunca realizaram o teste da sida e desconhecem, por isso, se estão ou não infectados.
A partir de sábado na televisão portuguesa, a campanha apresenta diálogos do dia-a-dia, através dos quais os promotores demonstram que "qualquer pessoa que tenha um comportamento de risco pode ter o VIH".
"Não vivas às escuras" é o nome da campanha que irá posteriormente contar com outdoors.
O Coordenador Nacional para a Infecção VIH/Sida, Henrique Barros, sublinhou que "o desconhecimento do estatuto serológico pela maior parte da população é preocupante, na medida em que manter-se às escuras, como refere a campanha, não só impede que as pessoas com VIH iniciem o tratamento mais rapidamente, como pode multiplicar o número de pessoas infectadas, pela falta de percepção do risco".
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Realizado pela Marktest para a Coordenação Nacional para a Infecção VIH , o estudo sobre a sida em Portugal identificou quase metade dos inquiridos (47 por cento) que consideram que o teste deveria ser feito por toda a gente, enquanto 28 por cento considerava que devia ser feito apenas pelos indivíduos que pertencem a "grupos de risco".
Pouco mais de um quarto (27 por cento) dos inquiridos já realizou o teste do VIH. Destes, 47 por cento fê-lo por iniciativa própria, 40,9 por prescrição do médico. Os homens realizaram mais o teste por iniciativa própria (57,8 por cento) do que as mulheres (35,8 por cento).
Investigadores visualizam viagem do VIH até ao núcleo da célula humana
Lusa 03.10.06
Investigadores franceses conseguiram visualizar pela primeira vez o percurso do vírus da sida (VIH) até ao núcleo de uma célula humana, o que poderá abrir caminho a tratamentos que lhe vedem a entrada.
Para o conseguir, a equipa de Pierre Cherneau, do Instituto Pasteur de Paris, marcou por fluorescência a integrase, uma proteína que acompanha o genoma viral até à sua integração num cromossoma, no núcleo das células humanas, e seguiu essa fluorescência por vídeo-microscopia tridimesional.
Paralelamente, segundo a edição de Outubro da revista "Nature Methods", os investigadores criaram um software sofisticado que lhes permitiu analisar com grande precisão os movimentos das partículas virais através da reconstituição dos seus percursos a três dimensões e em tempo real.
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Investigadores franceses conseguiram visualizar pela primeira vez o percurso do vírus da sida (VIH) até ao núcleo de uma célula humana, o que poderá abrir caminho a tratamentos que lhe vedem a entrada.
Para o conseguir, a equipa de Pierre Cherneau, do Instituto Pasteur de Paris, marcou por fluorescência a integrase, uma proteína que acompanha o genoma viral até à sua integração num cromossoma, no núcleo das células humanas, e seguiu essa fluorescência por vídeo-microscopia tridimesional.
Paralelamente, segundo a edição de Outubro da revista "Nature Methods", os investigadores criaram um software sofisticado que lhes permitiu analisar com grande precisão os movimentos das partículas virais através da reconstituição dos seus percursos a três dimensões e em tempo real.
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Congresso vai debater no Porto o que há de novo sobre a infecção
O GAT decidiu não estar presente enquanto instituição porque, mais uma vez, a comunidade das pessoas infectadas e afectadas pelo VIH não foi convidada para participar no planeamento ou nas palestras deste congresso "nacional" sobre terapêutica VIH. Como é conhecido, o GAT tem a vocação e a experiência nesta área terapêutica para representar o ponto de vista das pessoas seropositivas em Portugal.
Felizmente tal esquecimento não aconteceu no congresso internacional de Glasgow onde a Comunidade faz parte integral da organização e das palestras. Entre outros, um membro da direcção do GAT, Luís Mendão, falará no plenário de encerramento.
Lusa 06.10.06
Os bons resultados na luta contra a transmissão mãe/filho do vírus da sida e a nova terapêutica, com menos efeitos secundários, são temas que estarão em debate no sexto Congresso Nacional sobre Sida, entre domingo e quarta-feira, no Porto.
Este evento, que ocorre em simultâneo com o oitavo Congresso Nacional d e Doenças Infecciosas, é organizado pelo Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de São João da Faculdade de Medicina do Porto e a Associação Portuguesa para o Estudo Clínico da Sida (APECS).
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OMS e Cruz Vermelha alertam para tuberculose multirresistente às portas Europa
Lusa 09.10.06
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Cruz Vermelha apelaram, hoje, aos governos da União Europeia para que lutem contra o aumento alarmante de casos de tuberculose multirresistente às portas da Europa.
"A resistência aos medicamentos, com que hoje nos confrontamos, constit ui sem dúvida o desafio mais grave em matéria de tuberculose na Europa, desde a II Guerra Mundial", declarou Markku Niskala, secretário-geral da Federação Inter nacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
"É por isso que diligenciamos instantemente junto dos dirigentes europe us para que reajam energicamente, sem a menor demora, porque, de contrário, a cr ise ameaça escapar ao nosso controlo", advertiu, em comunicado.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Cruz Vermelha apelaram, hoje, aos governos da União Europeia para que lutem contra o aumento alarmante de casos de tuberculose multirresistente às portas da Europa.
"A resistência aos medicamentos, com que hoje nos confrontamos, constit ui sem dúvida o desafio mais grave em matéria de tuberculose na Europa, desde a II Guerra Mundial", declarou Markku Niskala, secretário-geral da Federação Inter nacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
"É por isso que diligenciamos instantemente junto dos dirigentes europe us para que reajam energicamente, sem a menor demora, porque, de contrário, a cr ise ameaça escapar ao nosso controlo", advertiu, em comunicado.
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Ministro da Saúde apela a medicamentos injectáveis contra a dor nas farmácias
Lusa 09.10.06
O ministro da Saúde apelou hoje aos laboratórios que comercializem nas farmácias os medicamentos contra a dor sob a forma injectável, tal como sucede nos hospitais, adiantando que, se assim for, pode ser aumentada a comparticipação do Estado.
António Correia de Campos, que interveio no durante a cerimónia de lançamento do "Manual de Cuidados Paliativos", editado pelo Núcleo de Cuidados Paliativos da Faculdade de Medicina de Lisboa, adiantou que a revisão da comparticipação do Estado nestes fármacos, sob a forma injectável, poderá incluir o apoio em função do rendimento dos doentes.
"É muito importante que a indústria farmacêutica diversifique as suas opções e requeira a introdução no mercado destes medicamentos sob a forma injectável. É um apelo que faço", afirmou Correia de Campos.
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O ministro da Saúde apelou hoje aos laboratórios que comercializem nas farmácias os medicamentos contra a dor sob a forma injectável, tal como sucede nos hospitais, adiantando que, se assim for, pode ser aumentada a comparticipação do Estado.
António Correia de Campos, que interveio no durante a cerimónia de lançamento do "Manual de Cuidados Paliativos", editado pelo Núcleo de Cuidados Paliativos da Faculdade de Medicina de Lisboa, adiantou que a revisão da comparticipação do Estado nestes fármacos, sob a forma injectável, poderá incluir o apoio em função do rendimento dos doentes.
"É muito importante que a indústria farmacêutica diversifique as suas opções e requeira a introdução no mercado destes medicamentos sob a forma injectável. É um apelo que faço", afirmou Correia de Campos.
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Dados de passageiros fornecidos pela UE aos EUA deixam de fora raça, religião ou saúde
Lusa 06.10.06
A União Europeia fornece aos Estados Unidos até 34 dados pessoais sobre passageiros que viajam para este país, segundo um acordo hoje alcançado, mas salvaguarda questões como raça, religião, saúde ou opções sexuais.
A UE e Washington concluíram hoje um novo acordo, temporário, sobre troca de dados de passageiros, depois de em Maio passado o Tribunal Europeu de Justiça ter anulado o acordo que existia, por não ser fundado "em bases jurídicas apropriadas", como disseram os juízes na altura.
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A União Europeia fornece aos Estados Unidos até 34 dados pessoais sobre passageiros que viajam para este país, segundo um acordo hoje alcançado, mas salvaguarda questões como raça, religião, saúde ou opções sexuais.
A UE e Washington concluíram hoje um novo acordo, temporário, sobre troca de dados de passageiros, depois de em Maio passado o Tribunal Europeu de Justiça ter anulado o acordo que existia, por não ser fundado "em bases jurídicas apropriadas", como disseram os juízes na altura.
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Hepatite, a última emboscada no Ultramar
Lusa 30.09.06
Vários especialistas defendem que os antigos combatentes no Ultramar devem ser rastreados à hepatite C, pois podem estar contaminados com este vírus que é assintomático e muitas vezes só se revela quando "é tarde demais".
Em declarações à agência Lusa, a presidente da associação "SOS Hepatites", Emília Rodrigues, disse à agência Lusa que o apelo ao teste à hepatite C é uma das principais mensagens que a organização pretende difundir a partir de domingo, Dia Mundial das Hepatites.
Aos ex-combatentes do Ultramar, esse rastreio é "imprescindível", afirmou, acrescentando que estes homens foram vacinados [antes de ir para a guerra] com a mesma seringa, que é uma das formas de contágio do vírus.
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Vários especialistas defendem que os antigos combatentes no Ultramar devem ser rastreados à hepatite C, pois podem estar contaminados com este vírus que é assintomático e muitas vezes só se revela quando "é tarde demais".
Em declarações à agência Lusa, a presidente da associação "SOS Hepatites", Emília Rodrigues, disse à agência Lusa que o apelo ao teste à hepatite C é uma das principais mensagens que a organização pretende difundir a partir de domingo, Dia Mundial das Hepatites.
Aos ex-combatentes do Ultramar, esse rastreio é "imprescindível", afirmou, acrescentando que estes homens foram vacinados [antes de ir para a guerra] com a mesma seringa, que é uma das formas de contágio do vírus.
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Hospitais que comprem medicamentos sem avaliação prévia respondem criminalmente
Lusa 03.10.06
As direcções dos hospitais que aprovem a compra de um medicamento sem prévia avaliação do seu valor terapêutico e custo financeiro passam a responder civil, criminal e financeiramente nos termos da lei, segundo um decreto-lei publicado terça-feira.
O documento, aprovado em Conselho de Ministros a 24 de Agosto, estende esta responsabilidade também aos directores de departamento, ou serviço, e aos m embros da comissão de fármacia e terapêutica de cada hospital, uma entidade que avalia e indica quais os medicamentos necessários na unidade.
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As direcções dos hospitais que aprovem a compra de um medicamento sem prévia avaliação do seu valor terapêutico e custo financeiro passam a responder civil, criminal e financeiramente nos termos da lei, segundo um decreto-lei publicado terça-feira.
O documento, aprovado em Conselho de Ministros a 24 de Agosto, estende esta responsabilidade também aos directores de departamento, ou serviço, e aos m embros da comissão de fármacia e terapêutica de cada hospital, uma entidade que avalia e indica quais os medicamentos necessários na unidade.
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terça-feira, outubro 03, 2006
Portugueses inovam na manipulação terapêutica de anticorpos
Lusa 27.09.06
Um laboratório de investigação português está a desenvolver um trabalho inovador na manipulação de anticorpos para combater doenças como a sida ou cancro, sem os efeitos nefastos das terapias tradicionais.
Criado há pouco mais de dez anos, mas a funcionar em pleno há três, o Centro de Patogénese Molecular (CPM) da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa é o único grupo em Portugal que trabalha nesta área, onde se posiciona ao nível mais avançado em todo o Mundo, disse à Lusa o seu responsável, professor João Gonçalves.
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Um laboratório de investigação português está a desenvolver um trabalho inovador na manipulação de anticorpos para combater doenças como a sida ou cancro, sem os efeitos nefastos das terapias tradicionais.
Criado há pouco mais de dez anos, mas a funcionar em pleno há três, o Centro de Patogénese Molecular (CPM) da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa é o único grupo em Portugal que trabalha nesta área, onde se posiciona ao nível mais avançado em todo o Mundo, disse à Lusa o seu responsável, professor João Gonçalves.
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Um terço dos portugueses julga que vírus da sida se transmite por beijos e no WC
Lusa 28.09.06
Um estudo sobre a sida em Portugal demonstrou que um terço dos inquiridos julga que o vírus se transmite por beijos ou nas casas de banho e um quinto acha mesmo que pode infectar-se na comida e talheres.
Realizado pela Marktest para a Coordenação Nacional para a Infecção VIH, o estudo foi feito a uma amostra constituída por 810 entrevistas a indivíduos de ambos os sexos, com 18 e mais anos. As conclusões do estudo, que será hoje apresentado em Lisboa, revelam que a maioria dos portugueses conhece as formas de transmissão do VIH.
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Um estudo sobre a sida em Portugal demonstrou que um terço dos inquiridos julga que o vírus se transmite por beijos ou nas casas de banho e um quinto acha mesmo que pode infectar-se na comida e talheres.
Realizado pela Marktest para a Coordenação Nacional para a Infecção VIH, o estudo foi feito a uma amostra constituída por 810 entrevistas a indivíduos de ambos os sexos, com 18 e mais anos. As conclusões do estudo, que será hoje apresentado em Lisboa, revelam que a maioria dos portugueses conhece as formas de transmissão do VIH.
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Portugueses melhor informados sobre o VIH mas persistem alguns equívocos
Lusa 02.10.06
Os cidadãos portugueses estão melhor informados sobre o vírus da imunodeficiência humana (HIV), embora apenas um em cada três saiba que a Sida não se transmite por um beijo na boca, revela um estudo divulgado hoje em Bruxelas.
O "Eurobarómetro sobre Prevenção da Sida", encomendado pela Comissão Europeia, revela que em Portugal persistem diversas ideias erradas sobre as formas de transmissão da doença, mas aponta que o número de respostas correctas subiu significativamente em relação ao anterior estudo, realizado em 2002.
O documento assinala mesmo que o conhecimento sobre a Sida é agora bastante mais elevado em Portugal e na Alemanha, enquanto tenha baixado significativamente em países como Itália, Espanha e Reino Unido.
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Os cidadãos portugueses estão melhor informados sobre o vírus da imunodeficiência humana (HIV), embora apenas um em cada três saiba que a Sida não se transmite por um beijo na boca, revela um estudo divulgado hoje em Bruxelas.
O "Eurobarómetro sobre Prevenção da Sida", encomendado pela Comissão Europeia, revela que em Portugal persistem diversas ideias erradas sobre as formas de transmissão da doença, mas aponta que o número de respostas correctas subiu significativamente em relação ao anterior estudo, realizado em 2002.
O documento assinala mesmo que o conhecimento sobre a Sida é agora bastante mais elevado em Portugal e na Alemanha, enquanto tenha baixado significativamente em países como Itália, Espanha e Reino Unido.
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