segunda-feira, outubro 23, 2006
Anti-retrovirais nas farmácias dão polémica
DN 23.10.06
(...)
Pedro Nunes evoca, a propósito, um parecer técnico de há dois anos sobre a questão, de uma comissão no âmbito do Infarmed, que "rejeitou essa possibilidade" e acusa a proposta de ser "uma compensação das farmácias por parte do Governo".
Para Correia de Campos, a possibilidade de administração dos anti-retrovivais deverá iniciar-se pelas farmácias de hospital e "será uma revolução com elevado potencial de poupança".
Os medicamentos contra a sida são distribuídos gratuitamente aos doente. Se passarem a ser as farmácias a fazê-lo, "isso não se alterará", garantiu ao DN o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Aranda da Silva, sublinhando que "isso já se pratica em países como a França ou a Austrália, que se adaptaram à evolução da doença e seu tratamento, nos últimos dez anos". Aranda da Silva refere ainda o facto de a Agência Europeia dos Medicamentos não classificar estas drogas contra a sida com a necessidade de administração exclusiva nos hospitais e cita um relatório do Infarmed, de 2004, que vai no mesmo sentido.
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Pedro Nunes evoca, a propósito, um parecer técnico de há dois anos sobre a questão, de uma comissão no âmbito do Infarmed, que "rejeitou essa possibilidade" e acusa a proposta de ser "uma compensação das farmácias por parte do Governo".
Para Correia de Campos, a possibilidade de administração dos anti-retrovivais deverá iniciar-se pelas farmácias de hospital e "será uma revolução com elevado potencial de poupança".
Os medicamentos contra a sida são distribuídos gratuitamente aos doente. Se passarem a ser as farmácias a fazê-lo, "isso não se alterará", garantiu ao DN o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Aranda da Silva, sublinhando que "isso já se pratica em países como a França ou a Austrália, que se adaptaram à evolução da doença e seu tratamento, nos últimos dez anos". Aranda da Silva refere ainda o facto de a Agência Europeia dos Medicamentos não classificar estas drogas contra a sida com a necessidade de administração exclusiva nos hospitais e cita um relatório do Infarmed, de 2004, que vai no mesmo sentido.