domingo, dezembro 05, 2004
Portugal "está muito longe da curva descendente"
Agência Lusa 1.12.04
O secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Patinha Antão, apelou hoje à mobilização da sociedade em torno do combate à Sida, porque em Portugal está-se "muito longe de caminhar na curva descendente".
"Há um longo caminho a percorrer", afirmou, ao participar em Coimbra nas 2as Jornadas Autárquicas da Luta Contra a Sida, organizadas pela Fundação Portuguesa "A Comunidade Contra a Sida". Segundo o governante, há muitas situações de doença não conhecidas, problemas de exclusão social, e impactos psicológicos nos doentes, que exigem respostas adequadas.
"Não nos podemos demitir. É uma prioridade pública reforçada", afirmou Patinha Antão, desafiando o Governo e as autarquias a encararem a doença em tal dimensão, e que seja "reconhecida em matéria financeira e de outros meios". Aproveitando a presença na sessão de voluntários da fundação, elogiou a sua disponibilidade para "dar o seu tempo a uma causa que engrandece" a pessoa.
Machado Caetano, presidente da Fundação Portuguesa "A Comunidade Contra a Sida", afirmou que a situação no país "tornou-se altamente preocupante em termos de saúde pública", porque associada a esta volta a emergir a tuberculose. "Um dos aspectos mais preocupantes que se constata é o número de famílias onde ainda se concebem crianças infectadas com o VIH", acrescentou, defendendo que os testes de despistagem da doença deveriam ser generalizados antes do início da sexualidade, e ao longo da vida sempre que surgissem suspeitas.
Machado Caetano aproveitou para criticar os órgãos de comunicação social, por se demitirem da função educativa, em especial da televisão, que vê a "empurrar" os jovens para o "alcoolismo, marginalidade e sexualidade precoce e irresponsável".
As 2as Jornadas Autárquicas da Luta Contra a Sida, que hoje decorreram em Coimbra, compreenderam, da parte da manhã, sessões de sensibilização de jovens universitários para o voluntariado, e da parte da tarde iniciativas voltadas para instituições e educadores.
O secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Patinha Antão, apelou hoje à mobilização da sociedade em torno do combate à Sida, porque em Portugal está-se "muito longe de caminhar na curva descendente".
"Há um longo caminho a percorrer", afirmou, ao participar em Coimbra nas 2as Jornadas Autárquicas da Luta Contra a Sida, organizadas pela Fundação Portuguesa "A Comunidade Contra a Sida". Segundo o governante, há muitas situações de doença não conhecidas, problemas de exclusão social, e impactos psicológicos nos doentes, que exigem respostas adequadas.
"Não nos podemos demitir. É uma prioridade pública reforçada", afirmou Patinha Antão, desafiando o Governo e as autarquias a encararem a doença em tal dimensão, e que seja "reconhecida em matéria financeira e de outros meios". Aproveitando a presença na sessão de voluntários da fundação, elogiou a sua disponibilidade para "dar o seu tempo a uma causa que engrandece" a pessoa.
Machado Caetano, presidente da Fundação Portuguesa "A Comunidade Contra a Sida", afirmou que a situação no país "tornou-se altamente preocupante em termos de saúde pública", porque associada a esta volta a emergir a tuberculose. "Um dos aspectos mais preocupantes que se constata é o número de famílias onde ainda se concebem crianças infectadas com o VIH", acrescentou, defendendo que os testes de despistagem da doença deveriam ser generalizados antes do início da sexualidade, e ao longo da vida sempre que surgissem suspeitas.
Machado Caetano aproveitou para criticar os órgãos de comunicação social, por se demitirem da função educativa, em especial da televisão, que vê a "empurrar" os jovens para o "alcoolismo, marginalidade e sexualidade precoce e irresponsável".
As 2as Jornadas Autárquicas da Luta Contra a Sida, que hoje decorreram em Coimbra, compreenderam, da parte da manhã, sessões de sensibilização de jovens universitários para o voluntariado, e da parte da tarde iniciativas voltadas para instituições e educadores.