sexta-feira, dezembro 03, 2004
Seropositivos não podem esperar por medicamentos
DN 2.12.04
A sida tem que ser um problema do quotidiano. As pessoas foram deixando de pensar na doença porque se habituaram a ela. Convicto disto, o presidente da direcção da Abraço, Miguel Rodrigues Pereira, apelou ontem, na inauguração das novas instalações da instituição - em que participou o Presidente da República, Jorge Sampaio -, ao Governo e à Comissão Nacional de Luta contra a Sida que façam «uma aprovação em tempo útil de novos medicamentos, porque há doentes que não aguentam a espera».
Num dia de festa para a Abraço, Miguel Rodrigues Pereira lembrou que «tem falhado muita coisa na transmissão das mensagens de prevenção». Jorge Sampaio disse que «este é um combate sem fim, que cresce em exigência e que não tem envolvido as lideranças europeias como devia». O Presidente da República lançou um desafio à nova Comissão Europeia: «Que, no quadro de uma união de povos em alargamento, possamos dar passos mais efectivos no sentido de controlar este gravíssimo problema.»
Na opinião de Margarida Martins, fundadora e directora executiva da instituição, o percurso da luta contra a sida é «nebuloso» e precisa de «uma energia renovada». A fundadora da Abraço considera que a instituição ganhou já «pequenas batalhas, trouxe a público aspectos que outros prefeririam ver silenciados e mudou alguma da prática hospitalar». Situadas num edifício novo, junto ao Mercado do Rego (Bairro Santos), as instalações foram cedidas pela Câmara Municipal de Lisboa durante o mandato de Pedro Santana Lopes. Com uma área de 800m2, a nova sede passa a dispor de um refeitório, um pequeno auditório multiusos e um consultório de dentista totalmente equipado, onde será prestada assistência gratuita aos doentes seropositivos e com sida.
Para o presidente da direcção da Abraço, os melhoramentos irão proporcionar «uma mais-valia assinalável» nos serviços prestados à comunidade. A dignidade com que serão tratados os doentes foi uma das ideias mais sublinhadas por Miguel Rodrigues Pereira.
A sida tem que ser um problema do quotidiano. As pessoas foram deixando de pensar na doença porque se habituaram a ela. Convicto disto, o presidente da direcção da Abraço, Miguel Rodrigues Pereira, apelou ontem, na inauguração das novas instalações da instituição - em que participou o Presidente da República, Jorge Sampaio -, ao Governo e à Comissão Nacional de Luta contra a Sida que façam «uma aprovação em tempo útil de novos medicamentos, porque há doentes que não aguentam a espera».
Num dia de festa para a Abraço, Miguel Rodrigues Pereira lembrou que «tem falhado muita coisa na transmissão das mensagens de prevenção». Jorge Sampaio disse que «este é um combate sem fim, que cresce em exigência e que não tem envolvido as lideranças europeias como devia». O Presidente da República lançou um desafio à nova Comissão Europeia: «Que, no quadro de uma união de povos em alargamento, possamos dar passos mais efectivos no sentido de controlar este gravíssimo problema.»
Na opinião de Margarida Martins, fundadora e directora executiva da instituição, o percurso da luta contra a sida é «nebuloso» e precisa de «uma energia renovada». A fundadora da Abraço considera que a instituição ganhou já «pequenas batalhas, trouxe a público aspectos que outros prefeririam ver silenciados e mudou alguma da prática hospitalar». Situadas num edifício novo, junto ao Mercado do Rego (Bairro Santos), as instalações foram cedidas pela Câmara Municipal de Lisboa durante o mandato de Pedro Santana Lopes. Com uma área de 800m2, a nova sede passa a dispor de um refeitório, um pequeno auditório multiusos e um consultório de dentista totalmente equipado, onde será prestada assistência gratuita aos doentes seropositivos e com sida.
Para o presidente da direcção da Abraço, os melhoramentos irão proporcionar «uma mais-valia assinalável» nos serviços prestados à comunidade. A dignidade com que serão tratados os doentes foi uma das ideias mais sublinhadas por Miguel Rodrigues Pereira.
