sexta-feira, abril 07, 2006
Alto-Comissário da Saúde assume compromisso no combate às doenças infecto-contagiosas nas prisões
CNSIDA 07.04.06
O Alto-Comissário para a Saúde, José Pereira Miguel, foi ao Parlamento falar sobre as medidas previstas para combater a droga e as doenças infecto-contagiosas nos estabelecimentos prisionais.
Em resposta às críticas feitas recentemente pelo Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, relativamente à apatia dos governos na última década no combate aos problemas das prisões e à falta de articulação entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça, José Pereira Miguel concorda com as falhas do passado e falou nas medidas que a comisão conjunta criada para discutir a saúde nas prisões prevê implementar por altura do verão.
"Está previsto implementar-se um programa de troca de seringas, salas de injecção assistida, com educação dos reclusos, a articulação dos estabelecimentos prisionais com os centros de apoio a toxicodependentes e a colaboração entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça". afirmou o Alto-Comissário da saúde.
José Pereira Miguel disse contudo que deverá haver um estudo económico avaliativo antes de se procederem a compromissos de integração dos estabelecimentos prisionais no Sistema Nacional de Saúde.
Dos 30% de reclusos infectados com hepatite nas cadeias portuguesas, 15% estão também infectados com VIH/sida.
O Alto-Comissário para a Saúde, José Pereira Miguel, foi ao Parlamento falar sobre as medidas previstas para combater a droga e as doenças infecto-contagiosas nos estabelecimentos prisionais.
Em resposta às críticas feitas recentemente pelo Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, relativamente à apatia dos governos na última década no combate aos problemas das prisões e à falta de articulação entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça, José Pereira Miguel concorda com as falhas do passado e falou nas medidas que a comisão conjunta criada para discutir a saúde nas prisões prevê implementar por altura do verão.
"Está previsto implementar-se um programa de troca de seringas, salas de injecção assistida, com educação dos reclusos, a articulação dos estabelecimentos prisionais com os centros de apoio a toxicodependentes e a colaboração entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça". afirmou o Alto-Comissário da saúde.
José Pereira Miguel disse contudo que deverá haver um estudo económico avaliativo antes de se procederem a compromissos de integração dos estabelecimentos prisionais no Sistema Nacional de Saúde.
Dos 30% de reclusos infectados com hepatite nas cadeias portuguesas, 15% estão também infectados com VIH/sida.