sexta-feira, março 10, 2006

Resposta da Abraço acerca das salas de injecção assistida



Hoje recebemos esta mensagem acerca deste post:

"Fórum do GAT e a todos quanto possa interessar

No seguimento do email que gentilmente nos envias, e que desde já quero agradecer, esclareço que tinha já conhecimento da mesma e que portanto, a mesma perde importância.

Quanto à questão que parecer estar a faltar no teu entendimento, gostaria de alertar para dois aspectos que se prendem com a necessidade de respeito pelo livre arbítrio (um direito reconhecido por Deus e pela Constituição da República Portuguesa) assim como o direito à liberdade expressão (este também reconhecido oficialmente). Assim sendo, posso apenas esclarecer-te o seguinte:
1) decisões pessoais, opiniões ou outras, que as pessoas que pertencem à ABRAÇO possuam são exactamente isso, pessoais e externas à ABRAÇO. Podem ter consequências mas são externas. Acrescento que qualquer desenrolar deste desenvolvimento é do domínio público (dos sócios, é claro), como é minha obrigação esclarecer.
2) Quanto ás decisões da ABRAÇO, passo a esclarecer que as mesmas são tomadas de forma colegial e de modo democrático. Cabe-nos a responsabilidade de esclarecer os sócios sobre as nossas decisões. Quanto ás pessoas que fizeram uso da sua liberdade de expressão e que optaram por deixar esta associação aquando da toma de posse da actual Direcção, apenas porque defendiam valores e princípios íntegros e que tinham pró princípio a manutenção da ABRAÇO – o que é o teu caso e na altura tive o cuidado de te informar que tinha pena mas que respeitava a decisão – com toda a certeza, irão sair no esquecimento.

Assim sendo, e posto isto, posso apenas relembrar-te que esta tua atitude (opinião minha e pessoal, classifico de arrogante, despropositada e muito deselegante visto que nos expões ao domínio público sem primeiro conversares connosco) claramente identifica distância da ABRAÇO. Assim sendo, devo apenas respeitar a tua postura e passar a colocar-te nesse lugar. Não me parece ser uma atitude sensata e carece de esclarecimento (acima exposto).

Deste modo, espero que tenhas a franqueza (ocorre-me outra palavra mas é muito forte e portanto não irei considerar) de expores a nossa resposta ao teu email, na integra.

Quanto ás obrigações da ABRAÇO, até hoje foram todas respeitadas e cumpridas. Tens dúvidas? Não me parece. A ABRAÇO é uma pessoa de direito colectivo que se orgulha de ser integra, unida e esclarecida.

Cumprimentos e um ABRAÇO,

Francisco Porto Ribeiro
Comissão Executiva
Associação ABRAÇO"

Comments:
Partindo do principio que o e-mail está publicado na integra, gostaria de abusar da gentileza de Francisco Ribeiro e pedir-lhe eu, que não sou nem Comissário, nem Executivo, apenas Seropositivo, com antecedentes de toxicodepedencia e residente em Lisboa de 1968 a 2004 esclarecimentos sobre o assunto.
Sinceramente, considero-me uma pessoa inteligente e não sou vosso sócio. Tendo em conta estes factos tenho as seguintes dúvidas: Não explica, na sua resposta, como é que um membro da direcção de uma ONG (que toma as decisões, segundo o Francisco, de uma forma democratica), prefira outros valores acima da decisão aceite democraticamente pela direcção de que faz parte. O que faz esse senhor na abraço? É o vosso aliado, a vossa voz? Qual é a utilidade prática de uma pessoa nessa posição, vereador e director da abraço, se vota contra posições tomadas por ela? Porque ele até pode ter votado contra essa decisão da abraço a nivel interno, mas se ela foi aceite por maioria, esta devia tornar-se a sua também. Ou estou a intrepretar mal a democracia? O Sr vereador tem tambem o direito à sua opinião pessoal e votar contra na C.M.L. mas correndo o risco de me repetir, o que faz ele na abraço?
E o que faz ele para o Francisco vir responder por ele, qual cavaleiro branco? O Francisco não fala no direito à informação. Fala em direitos mas não em deveres. Onde ou como poderia eu saber desta noticia, como poderia saber que um director da abraço tomou uma decisão politica contraria à decidida pela associação? Não sendo sócio, mesmo que voçes fossem os primeiros a denunciar a situação, como poderia eu saber? Iam lavar a roupa suja para a imprensa? Ou iam publicar o facto no vosso actualissimo, informativo e completo website? Colocando o meu comentário ao nivel de maior parte da sua resposta, esta não passa de uma peixeirada. Não explica a incorencia do Sr vereador
e fala em deus, direitos, democracia e dor de cotovelo, mas sinceramente nada que ilucide sobre o assunto em si.
Eu falo por mim, o Francisco fala por quem? Pela abraço? Pelo sr vereador? Se fala pelos dois, só posso concluir que não fala pela luta contra a sida, pelo menos como eu a vejo. Espero que tenha o bom senso e não se atreva nunca sequer a pensar que fala em nome dos Seropositivos.
Agradeço desde já os seus adicionais esclarecimentos,
Alexandre Fontes Lopes
 
Caro Alexandre,
Como pedido pelo Francisco, o e-mail está publicado na íntegra.
 
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