quarta-feira, março 08, 2006
Cancro e VIH/Sida são campeões da despesa nos hospitais públicos
Lusa 02.02.06
Os medicamentos contra o cancro e o VIH/Sida foram responsáveis por mais de metade da despesa com fármacos das doenças especiais em 28 dos 91 hospitais públicos, de acordo com o Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde (OMPS).
O relatório sobre a "Despesa hospitalar com medicamentos abrangidos pelos regimes especiais de comparticipação" da Direcção de Economia do Medicamento e Produtos de Saúde do OMPS analisou os gastos com medicamentos em 28 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Estes hospitais representam uma amostra e foram seleccionados mediante a sua dimensão, categoria e distribuição geográfica.
Nestes 28 hospitais, os gastos com medicamentos foram de 541 milhões de euros em 2004, o que representa 72,9 por cento dos gastos totais com medicamentos nos 91 hospitais do SNS (742 milhões de euros).
Estas 28 unidades de saúde gastaram 240 milhões de euros em 2004 com medicamentos das patologias especiais (abrangidos pelos regimes especiais de comparticipação), o que representa 44,4 por cento dos gastos totais com fármacos nesses hospitais.
Por patologia, os medicamentos contra o cancro (antineoplásicos e imunomoduladores) foram os que representaram uma maior despesa em 2004: 88.579.223 euros. Só no primeiro semestre do ano passado, a despesa com estes fármacos foi de 55.487.956 euros. O custo médio de tratamento por doente oncológico foi de 1.772 euros em 2004.
Os medicamentos para a terapêutica do Vírus da Imunodeficiência Adquirida (VIH-Sida) foram responsáveis pelo gasto de 73.466.178 euros em 2004 e 44.649.630 euros no primeiro semestre de 2005.
Em 2004, o custo médio de tratamento por doente infectado por VIH foi de 6.065 euros.
O documento salienta "o elevado peso do valor da despesa dos antineoplásicos e imunomoduladores e da terapêutica para o tratamento da infecção por VIH", responsável por 67,5 por cento da despesa com medicamentos das patologias especiais dos 28 hospitais.
Com os medicamentos para insuficiência renal crónica, estes hospitais apresentaram uma despesa de 22.025.324 euros em 2004, 13.981.965 com fármacos para a hepatite C e 56.138 euros com os antituberculosos e antilepróticos.
O custo médio de tratamento por doente com insuficiência renal crónica foi de 1.527 euros. Cada doente com hepatite C custou, em média, 6.566 euros em fármacos.
Os medicamentos contra outras 13 doenças especiais representaram para estes hospitais uma despesa de 42.043.108 euros em 2004 e 22.841.447 euros no primeiro semestre do ano passado.
Das 28 unidades de saúde analisadas, destacam-se quatro por representarem 42 por cento da despesa total com medicamentos dos regimes especiais dos hospitais da amostra: Hospital Santa Maria (30 milhões de euros gastos em 2004), Hospitais Universitários de Coimbra (25 milhões de euros), Hospital Curry Cabral (23 milhões de euros) e Hospital de São João (22 milhões de euros).
Os medicamentos contra o cancro e o VIH/Sida foram responsáveis por mais de metade da despesa com fármacos das doenças especiais em 28 dos 91 hospitais públicos, de acordo com o Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde (OMPS).
O relatório sobre a "Despesa hospitalar com medicamentos abrangidos pelos regimes especiais de comparticipação" da Direcção de Economia do Medicamento e Produtos de Saúde do OMPS analisou os gastos com medicamentos em 28 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Estes hospitais representam uma amostra e foram seleccionados mediante a sua dimensão, categoria e distribuição geográfica.
Nestes 28 hospitais, os gastos com medicamentos foram de 541 milhões de euros em 2004, o que representa 72,9 por cento dos gastos totais com medicamentos nos 91 hospitais do SNS (742 milhões de euros).
Estas 28 unidades de saúde gastaram 240 milhões de euros em 2004 com medicamentos das patologias especiais (abrangidos pelos regimes especiais de comparticipação), o que representa 44,4 por cento dos gastos totais com fármacos nesses hospitais.
Por patologia, os medicamentos contra o cancro (antineoplásicos e imunomoduladores) foram os que representaram uma maior despesa em 2004: 88.579.223 euros. Só no primeiro semestre do ano passado, a despesa com estes fármacos foi de 55.487.956 euros. O custo médio de tratamento por doente oncológico foi de 1.772 euros em 2004.
Os medicamentos para a terapêutica do Vírus da Imunodeficiência Adquirida (VIH-Sida) foram responsáveis pelo gasto de 73.466.178 euros em 2004 e 44.649.630 euros no primeiro semestre de 2005.
Em 2004, o custo médio de tratamento por doente infectado por VIH foi de 6.065 euros.
O documento salienta "o elevado peso do valor da despesa dos antineoplásicos e imunomoduladores e da terapêutica para o tratamento da infecção por VIH", responsável por 67,5 por cento da despesa com medicamentos das patologias especiais dos 28 hospitais.
Com os medicamentos para insuficiência renal crónica, estes hospitais apresentaram uma despesa de 22.025.324 euros em 2004, 13.981.965 com fármacos para a hepatite C e 56.138 euros com os antituberculosos e antilepróticos.
O custo médio de tratamento por doente com insuficiência renal crónica foi de 1.527 euros. Cada doente com hepatite C custou, em média, 6.566 euros em fármacos.
Os medicamentos contra outras 13 doenças especiais representaram para estes hospitais uma despesa de 42.043.108 euros em 2004 e 22.841.447 euros no primeiro semestre do ano passado.
Das 28 unidades de saúde analisadas, destacam-se quatro por representarem 42 por cento da despesa total com medicamentos dos regimes especiais dos hospitais da amostra: Hospital Santa Maria (30 milhões de euros gastos em 2004), Hospitais Universitários de Coimbra (25 milhões de euros), Hospital Curry Cabral (23 milhões de euros) e Hospital de São João (22 milhões de euros).