quarta-feira, março 08, 2006
Liga de profilaxia pede legalização da prostituição
Público 07.03.06
A Liga Portuguesa de Profilaxia Social (LPPS) invocou ontem razões de saúde pública para exigir a legalização da prostituição em Portugal, mas o coordenador nacional para a Infecção pelo VHI/Sida, Henrique Barros, recusou de imediato a ideia.
"Torna-se recomendável legalizar a prostituição, não por questões económicas ou sexistas, mas sim por questões de saúde pública", defendeu o presidente da LPPS, António Rui Real, em conferência de imprensa.
A LPPS pretende sensibilizar os grupos parlamentares para apoiarem esta pretensão, considerando que a legalização também se justificaria "para melhor protecção social e jurídica" das pessoas que se prostituem.
Henrique Barros rejeitou de imediato que se invoque razões de saúde pública para a legalização da prostituição. "De uma coisa tenho a certeza: legalizar não resolve o problema de saúde pública", afirmou. Henrique Barros disse "temer" que a legalização tenha um "efeito perverso de regressão das preocupações preventivas", levando pessoas que se prostituem e clientes "a pensar que estariam sob protecção de um qualquer modelo legal de protecção sanitária".
A Liga Portuguesa de Profilaxia Social (LPPS) invocou ontem razões de saúde pública para exigir a legalização da prostituição em Portugal, mas o coordenador nacional para a Infecção pelo VHI/Sida, Henrique Barros, recusou de imediato a ideia.
"Torna-se recomendável legalizar a prostituição, não por questões económicas ou sexistas, mas sim por questões de saúde pública", defendeu o presidente da LPPS, António Rui Real, em conferência de imprensa.
A LPPS pretende sensibilizar os grupos parlamentares para apoiarem esta pretensão, considerando que a legalização também se justificaria "para melhor protecção social e jurídica" das pessoas que se prostituem.
Henrique Barros rejeitou de imediato que se invoque razões de saúde pública para a legalização da prostituição. "De uma coisa tenho a certeza: legalizar não resolve o problema de saúde pública", afirmou. Henrique Barros disse "temer" que a legalização tenha um "efeito perverso de regressão das preocupações preventivas", levando pessoas que se prostituem e clientes "a pensar que estariam sob protecção de um qualquer modelo legal de protecção sanitária".