domingo, agosto 28, 2005
Cientistas do Texas fazem avanços na investigação
CM 14.08.05
Uma equipa de cientistas norte-americanos testou uma nova terapia para o tratamento da sida que devolve a esperança de encontrar um caminho para a cura. Tudo graças a um medicamento já conhecido, usado na epilepsia, que mostrou ser capaz de reduzir drasticamente os níveis do vírus da sida presentes no organismo.
De acordo com os especialistas, os remédios usados actualmente podem diminuir os valores de VIH, impedindo-o de se multiplicar. O que os cientistas da Universidade do Texas conseguiram agora foi reduzir ainda mais esses valores, tornando-o o vírus praticamente inexistente.
O estudo, publicado na revista ‘Lancet’, recorreu a quatro doentes com sida que tomavam uma combinação de medicamentos adequada ao seu estado. A esta, foi adicionada uma outra substância, o ácido valpróico, tomado duas vezes ao dia durante 16 a 18 semanas. E os resultados são animadores: uma redução em 75 por cento das células de VIH adormecidas no organismo de três dos pacientes.
Por enquanto, dizem os cientistas envolvidos no trabalho, é ainda cedo para falar em cura, mas ninguém consegue esconder o entusiasmo. “Podemos começar a atacar o vírus mesmo quando ele está escondido”, referiu Jean-Pierre Routy, da Universidade de Montreal, no Canadá, um dos investigadores que participou no estudo. “Isso permite-nos esperar, um dia, poder matar ou remover do organismo as células infectadas pelo vírus. É um vislumbre de esperança”, acrescentou.
(...)
Uma equipa de cientistas norte-americanos testou uma nova terapia para o tratamento da sida que devolve a esperança de encontrar um caminho para a cura. Tudo graças a um medicamento já conhecido, usado na epilepsia, que mostrou ser capaz de reduzir drasticamente os níveis do vírus da sida presentes no organismo.
De acordo com os especialistas, os remédios usados actualmente podem diminuir os valores de VIH, impedindo-o de se multiplicar. O que os cientistas da Universidade do Texas conseguiram agora foi reduzir ainda mais esses valores, tornando-o o vírus praticamente inexistente.
O estudo, publicado na revista ‘Lancet’, recorreu a quatro doentes com sida que tomavam uma combinação de medicamentos adequada ao seu estado. A esta, foi adicionada uma outra substância, o ácido valpróico, tomado duas vezes ao dia durante 16 a 18 semanas. E os resultados são animadores: uma redução em 75 por cento das células de VIH adormecidas no organismo de três dos pacientes.
Por enquanto, dizem os cientistas envolvidos no trabalho, é ainda cedo para falar em cura, mas ninguém consegue esconder o entusiasmo. “Podemos começar a atacar o vírus mesmo quando ele está escondido”, referiu Jean-Pierre Routy, da Universidade de Montreal, no Canadá, um dos investigadores que participou no estudo. “Isso permite-nos esperar, um dia, poder matar ou remover do organismo as células infectadas pelo vírus. É um vislumbre de esperança”, acrescentou.
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