sexta-feira, agosto 26, 2005
OMS reconhece falhas dos governos africanos na luta contra Sida
Lusa 22.08.05
O director da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Luís Sambo, reconheceu hoje a falha dos Governos africanos na luta contra a Sida, anunciando o reforço da instituição no combate à doença a partir de 2006.
"Os esforços não têm resultados e perguntamo-nos por que é que o número de infectados continua a aumentar. É preciso haver mais persistência em relação à doença na região (austral de África), visando reduzir o número de casos da Sida", disse Luís Sambo.
O ministro da Saúde moçambicano, Ivo Garrido, considerou por seu lado "preocupante" o índice de casos em Moçambique, onde actualmente se registam mais de 16 por cento de um universo de cerca de 18 milhões de habitantes. "Cada vez é mais claro que as estratégias de prevenção não têm produzido resultados práticos", daí que é "necessário fazer-se uma reflexão muito profunda sobre os métodos que estão a ser utilizados", disse Ivo Garrido.
O continente africano, sobretudo a região subsaariana, é a mais afectada pela doença a nível mundial e alberga perto de 30 milhões de portadores do Sida, principalmente mulheres e crianças. Muitas destas carecem de tratamento anti-retroviral, medicamento que reduz os efeitos da patologia, mas o titular da pasta da Saúde de Moçambique considera que esta não pode ser considerada como "a mais primordial".
"A prevenção só pode ser considerada com sucesso se as pessoas passarem a ter consciência do que é o HIV" e "mudarem de comportamento", considerou Garrido. "Um Governo responsável preocupa-se mais com a prevenção do com o tratamento", disse destacando o "sucesso" da doença ao nível do tratamento. A este nível "estamos a crescer rapidamente", considerou o governante moçambicano, anfitrião da 55/a sessão do comité da região africana da OMS, que decorre até à próxima sexta-feira na capital moçambicana.
O director da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Luís Sambo, reconheceu hoje a falha dos Governos africanos na luta contra a Sida, anunciando o reforço da instituição no combate à doença a partir de 2006.
"Os esforços não têm resultados e perguntamo-nos por que é que o número de infectados continua a aumentar. É preciso haver mais persistência em relação à doença na região (austral de África), visando reduzir o número de casos da Sida", disse Luís Sambo.
O ministro da Saúde moçambicano, Ivo Garrido, considerou por seu lado "preocupante" o índice de casos em Moçambique, onde actualmente se registam mais de 16 por cento de um universo de cerca de 18 milhões de habitantes. "Cada vez é mais claro que as estratégias de prevenção não têm produzido resultados práticos", daí que é "necessário fazer-se uma reflexão muito profunda sobre os métodos que estão a ser utilizados", disse Ivo Garrido.
O continente africano, sobretudo a região subsaariana, é a mais afectada pela doença a nível mundial e alberga perto de 30 milhões de portadores do Sida, principalmente mulheres e crianças. Muitas destas carecem de tratamento anti-retroviral, medicamento que reduz os efeitos da patologia, mas o titular da pasta da Saúde de Moçambique considera que esta não pode ser considerada como "a mais primordial".
"A prevenção só pode ser considerada com sucesso se as pessoas passarem a ter consciência do que é o HIV" e "mudarem de comportamento", considerou Garrido. "Um Governo responsável preocupa-se mais com a prevenção do com o tratamento", disse destacando o "sucesso" da doença ao nível do tratamento. A este nível "estamos a crescer rapidamente", considerou o governante moçambicano, anfitrião da 55/a sessão do comité da região africana da OMS, que decorre até à próxima sexta-feira na capital moçambicana.