domingo, agosto 28, 2005
Fundo mundial de luta contra a sida suspende verbas para o Uganda
Público 24.08.05
O fundo mundial de luta contra a sida, tuberculose e paludismo decidiu suspender as suas verbas para o Uganda, depois da descoberta de "graves irregularidades" na gestão dos apoios atribuídos ao país, anunciou hoje o organismo das Nações Unidas.
Em comunicado, o fundo mundial explicou que uma auditoria revelou "graves irregularidades da unidade de gestão de projecto do Ministério da Saúde" ugandês. Esta entidade ao serviço do Governo de Kampala é responsável pela gestão da ajuda entregue pelo fundo mundial, que não trabalha directamente no terreno mas remete a distribuição das verbas de apoio a instituições especializadas.
A auditoria revelou ainda "um controlo e uma contabilidade inadequadas das subvenções" sob gestão do intermediário do Ministério da Saúde. Segundo o comunicado do fundo mundial, as verbas de apoio, que representam 201 milhões de dólares (164 milhões de euros), sendo que 45,4 milhões de dólares (37,1 milhões de euros) já foram atribuídos, serão retomadas se o Uganda decidir rever o seu mecanismo de distribuição de verbas até Outubro.
O fundo mundial assegura não existir "nenhuma prova concreta de corrupção ou fraude" mas sublinha que retirou a confiança à unidade de gestão de projecto do Ministério da Saúde e defende que esta entidade deve ser abolida. O organismo da ONU justifica a sua desconfiança com "certas despesas impróprias, inexplicadas ou mal definidas" pela entidade tutelada pelo Governo ugandês.
O fundo mundial de luta contra a sida - uma parceria pública/privada criada pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, em Janeiro de 2002 - adiantou que será posto em prática um programa provisório para permitir que continuem os tratamentos antiretrovirais e a distribuição de preservativos no Uganda, considerado um país modelo na luta contra a sida em África.
Na semana passada, o fundo mundial decidiu suspender as suas actividades na Birmânia, devido às restrições impostas aos deslocados pela junta no poder no país.
O fundo mundial de luta contra a sida, tuberculose e paludismo decidiu suspender as suas verbas para o Uganda, depois da descoberta de "graves irregularidades" na gestão dos apoios atribuídos ao país, anunciou hoje o organismo das Nações Unidas.
Em comunicado, o fundo mundial explicou que uma auditoria revelou "graves irregularidades da unidade de gestão de projecto do Ministério da Saúde" ugandês. Esta entidade ao serviço do Governo de Kampala é responsável pela gestão da ajuda entregue pelo fundo mundial, que não trabalha directamente no terreno mas remete a distribuição das verbas de apoio a instituições especializadas.
A auditoria revelou ainda "um controlo e uma contabilidade inadequadas das subvenções" sob gestão do intermediário do Ministério da Saúde. Segundo o comunicado do fundo mundial, as verbas de apoio, que representam 201 milhões de dólares (164 milhões de euros), sendo que 45,4 milhões de dólares (37,1 milhões de euros) já foram atribuídos, serão retomadas se o Uganda decidir rever o seu mecanismo de distribuição de verbas até Outubro.
O fundo mundial assegura não existir "nenhuma prova concreta de corrupção ou fraude" mas sublinha que retirou a confiança à unidade de gestão de projecto do Ministério da Saúde e defende que esta entidade deve ser abolida. O organismo da ONU justifica a sua desconfiança com "certas despesas impróprias, inexplicadas ou mal definidas" pela entidade tutelada pelo Governo ugandês.
O fundo mundial de luta contra a sida - uma parceria pública/privada criada pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, em Janeiro de 2002 - adiantou que será posto em prática um programa provisório para permitir que continuem os tratamentos antiretrovirais e a distribuição de preservativos no Uganda, considerado um país modelo na luta contra a sida em África.
Na semana passada, o fundo mundial decidiu suspender as suas actividades na Birmânia, devido às restrições impostas aos deslocados pela junta no poder no país.