domingo, agosto 28, 2005
ONUSIDA suspende actividades na Birmânia após restrições da junta militar
Lusa 19.08.05
As Nações Unidas anunciaram hoje a suspensão do Programa Conjunto sobre o VIH/SIDA (ONUSIDA) na Birmânia, na sequência de novas restrições impostas pela junta militar no poder em Rangun. Num comunicado divulgado em Genebra, a ONUSIDA indica que já não pode assegurar uma aplicação eficaz dos seus programas devido às medidas de restrição do Governo birmanês.
No total, foram concedidos 35 milhões de dólares (28,8 milhões de euros) para as actividades da ONUSIDA na Birmânia, correspondentes aos anos de 2005/2006. Com pelo menos 330.000 pessoas infectadas com o vírus da SIDA, a Birmânia é o país do sudeste asiático mais atingido por esta doença, depois da Tailândia.
A epidemia da SIDA provocou igualmente um aumento da tuberculose, com 97.000 novos casos registados anualmente, uma das taxas mais elevadas no mundo. Cerca de 600.000 pessoas, a maioria das quais no limiar da pobreza, contraem a doença a cada ano, sendo que 3.000 acabam por morrer, revela o programa da ONU que se ocupa também do combate à SIDA.
De acordo com o comunicado da ONUSIDA, o Governo birmanês instaurou em Julho novas restrições para a fixação de organizações humanitárias e importação de medicamentos no país.
As Nações Unidas anunciaram hoje a suspensão do Programa Conjunto sobre o VIH/SIDA (ONUSIDA) na Birmânia, na sequência de novas restrições impostas pela junta militar no poder em Rangun. Num comunicado divulgado em Genebra, a ONUSIDA indica que já não pode assegurar uma aplicação eficaz dos seus programas devido às medidas de restrição do Governo birmanês.
No total, foram concedidos 35 milhões de dólares (28,8 milhões de euros) para as actividades da ONUSIDA na Birmânia, correspondentes aos anos de 2005/2006. Com pelo menos 330.000 pessoas infectadas com o vírus da SIDA, a Birmânia é o país do sudeste asiático mais atingido por esta doença, depois da Tailândia.
A epidemia da SIDA provocou igualmente um aumento da tuberculose, com 97.000 novos casos registados anualmente, uma das taxas mais elevadas no mundo. Cerca de 600.000 pessoas, a maioria das quais no limiar da pobreza, contraem a doença a cada ano, sendo que 3.000 acabam por morrer, revela o programa da ONU que se ocupa também do combate à SIDA.
De acordo com o comunicado da ONUSIDA, o Governo birmanês instaurou em Julho novas restrições para a fixação de organizações humanitárias e importação de medicamentos no país.