quarta-feira, agosto 31, 2005
Cerca de mil polícias moçambicanos morrem de sida por ano
Lusa 31.08.05
Cerca de mil agentes da polícia moçambicana morrem de SIDA por ano, uma situação que afecta a capacidade operativa da corporação, revelou hoje o ministro do Interior de Moçambique, José Pacheco. Ao intervir na assembleia-geral dos Serviços Sociais do Ministério do Interior, o ministro reconheceu que o impacto da SIDA está atingir o esforço de combate à criminalidade no país e a atrasar o objectivo de aumento dos recursos humanos.
Descrevendo a situação actual do HIV/SIDA em Moçambique como uma "emergência nacional", José Pacheco frisou que a abordagem do problema "exige uma profunda reflexão". O ministério do Interior moçambicano recomendou recentemente aos oficiais da polícia a realização de testes da SIDA, mas a iniciativa suscitou uma reacção negativa por receio de que os resultados dos exames pudessem ser usados para marginalizar os visados.
A SIDA é um dos maiores problemas de saúde pública em Moçambique, com os últimos dados a indicar que cerca de 16 por cento da população pode estar infectada pelo vírus e que perto de 500 pessoas são contaminadas por dia. Apesar dos elevados recursos financeiros destinados ao combate à doença nos últimos anos, o ministro da Saúde de Moçambique, Ivo Garrido, admitiu recentemente que as estratégias de luta contra o vírus do HIV/SIDA implementadas até ao momento foram um "fracasso".
Cerca de mil agentes da polícia moçambicana morrem de SIDA por ano, uma situação que afecta a capacidade operativa da corporação, revelou hoje o ministro do Interior de Moçambique, José Pacheco. Ao intervir na assembleia-geral dos Serviços Sociais do Ministério do Interior, o ministro reconheceu que o impacto da SIDA está atingir o esforço de combate à criminalidade no país e a atrasar o objectivo de aumento dos recursos humanos.
Descrevendo a situação actual do HIV/SIDA em Moçambique como uma "emergência nacional", José Pacheco frisou que a abordagem do problema "exige uma profunda reflexão". O ministério do Interior moçambicano recomendou recentemente aos oficiais da polícia a realização de testes da SIDA, mas a iniciativa suscitou uma reacção negativa por receio de que os resultados dos exames pudessem ser usados para marginalizar os visados.
A SIDA é um dos maiores problemas de saúde pública em Moçambique, com os últimos dados a indicar que cerca de 16 por cento da população pode estar infectada pelo vírus e que perto de 500 pessoas são contaminadas por dia. Apesar dos elevados recursos financeiros destinados ao combate à doença nos últimos anos, o ministro da Saúde de Moçambique, Ivo Garrido, admitiu recentemente que as estratégias de luta contra o vírus do HIV/SIDA implementadas até ao momento foram um "fracasso".