sábado, março 11, 2006
Angola: Kwanza Norte esquecida na prevenção da sida
Agência Aids 02.03.06
Apesar de notáveis avanços na extensão de campanhas anti-Aids, em 2005, Angola tem ainda algumas províncias esquecidas, onde pouco se fala, pouco se sabe e pouco se faz sobre a epidemia. Uma dessas "ilhas" é Kwanza Norte, onde não existem serviços de testagem, aconselhamento ou tratamento. O trabalho que as ONG e o governo desenvolvem é limitado, o que contribui para que alguns jovens como Santa Mendes, de 24 anos, moradora na capital provincial, digam que "Nunca vi, não conheço ninguém que tenha morrido por causa da Aids".
Mateus Manuel Gaspar, 29 anos, chefe de si mesmo no Núcleo Provincial de Luta contra a Aids, disse ao PlusNews que limita-se a promover algumas palestras nas escolas e centros materno-infantis. "Não temos outros meios e formas de ampliar as nossas atividades", refere Mateus.
O Núcleo, além de ter apenas uma pessoa, funciona num espaço exíguo e sem meios. Os voluntários que sensibilizavam e distribuíam preservativos à população desistiram por falta de incentivos. "Só isso dá para compreender que ainda estamos longe em matéria de encararmos com seriedade o combate contra a Aids", desabafa Mateus. Limitada é também a presença e atividades das ONG em Kwanza Norte. È o que diz Dominga Correia, ativista de Aids com Ação Humana, "estão quase todas sediadas em Luanda e ao longo do litoral".
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Apesar de notáveis avanços na extensão de campanhas anti-Aids, em 2005, Angola tem ainda algumas províncias esquecidas, onde pouco se fala, pouco se sabe e pouco se faz sobre a epidemia. Uma dessas "ilhas" é Kwanza Norte, onde não existem serviços de testagem, aconselhamento ou tratamento. O trabalho que as ONG e o governo desenvolvem é limitado, o que contribui para que alguns jovens como Santa Mendes, de 24 anos, moradora na capital provincial, digam que "Nunca vi, não conheço ninguém que tenha morrido por causa da Aids".
Mateus Manuel Gaspar, 29 anos, chefe de si mesmo no Núcleo Provincial de Luta contra a Aids, disse ao PlusNews que limita-se a promover algumas palestras nas escolas e centros materno-infantis. "Não temos outros meios e formas de ampliar as nossas atividades", refere Mateus.
O Núcleo, além de ter apenas uma pessoa, funciona num espaço exíguo e sem meios. Os voluntários que sensibilizavam e distribuíam preservativos à população desistiram por falta de incentivos. "Só isso dá para compreender que ainda estamos longe em matéria de encararmos com seriedade o combate contra a Aids", desabafa Mateus. Limitada é também a presença e atividades das ONG em Kwanza Norte. È o que diz Dominga Correia, ativista de Aids com Ação Humana, "estão quase todas sediadas em Luanda e ao longo do litoral".
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