sexta-feira, novembro 25, 2005
Governo altera lei para dadores vivos
DN 25.11.05
O Governo vai alterar a lei de transplantação para alargar o leque de dadores em vida que, até agora, só admitia familiares até ao terceiro grau de consanguinidade, o que exclui, por exemplo, os cônjuges.
O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Saúde, António Correia de Campos, afirmando que, para a lei avançar, falta apenas o parecer da Organização Portuguesa de Transplantação (OPT), o que deve acontecer até ao final do ano. A declaração foi feita durante a sessão comemorativa do 555.º transplante hepático do Hospital Curry Cabral.
"A lei tem de ser mais liberal para a doação em vida. Só falta chegar a consenso com a OPT", disse o ministro. O presidente da OPT, Manuel Abecassis, divulgou que "existem cinco propostas de lei que estão a ser analisadas por um grupo de trabalho cujas conclusões serão enviadas ao Governo até ao final do ano".
A nova lei "vai permitir que cônjuges e amigos próximos possam doar órgãos aos doentes e visa ainda criar condições para reduzir o risco de tráfico". Esta mudança deixa satisfeita a Sociedade Portuguesa de Transplantação que há muito reclamava estas medidas.
Mais sobre transplantes para pessoas seropositivas aqui.
O Governo vai alterar a lei de transplantação para alargar o leque de dadores em vida que, até agora, só admitia familiares até ao terceiro grau de consanguinidade, o que exclui, por exemplo, os cônjuges.
O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Saúde, António Correia de Campos, afirmando que, para a lei avançar, falta apenas o parecer da Organização Portuguesa de Transplantação (OPT), o que deve acontecer até ao final do ano. A declaração foi feita durante a sessão comemorativa do 555.º transplante hepático do Hospital Curry Cabral.
"A lei tem de ser mais liberal para a doação em vida. Só falta chegar a consenso com a OPT", disse o ministro. O presidente da OPT, Manuel Abecassis, divulgou que "existem cinco propostas de lei que estão a ser analisadas por um grupo de trabalho cujas conclusões serão enviadas ao Governo até ao final do ano".
A nova lei "vai permitir que cônjuges e amigos próximos possam doar órgãos aos doentes e visa ainda criar condições para reduzir o risco de tráfico". Esta mudança deixa satisfeita a Sociedade Portuguesa de Transplantação que há muito reclamava estas medidas.
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