quarta-feira, novembro 09, 2005
Os transplantes em Portugal
Transplantes de figado para seropositivos em Portugal = 0
Supostamente não há quem precisa...
Sapo Saúde
“Portugal teve excelentes números de transplantes de rim e de fígado, resultantes de boas taxas de colheita em 2004. Infelizmente, esses números diminuíram bastante em 2005 e ainda não foram tomadas medidas eficazes para conter essa diminuição.”
Declarações do Dr. Domingos Machado, Presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação, durante o Simpósio Internacional em Imunomodulação que decorreu em Cascais. A organização da iniciativa partiu da GERMED Farmacêutica, Grupo EMS Sigma Pharma.
Domingos Machado afirma ainda não compreender o porquê de alguns hospitais como o Hospital de São Francisco Xavier ou Hospital Egas Moniz colherem tão poucos órgãos.
Apesar disso, Portugal é um dos países que mais transplantes faz na Europa, tendo ocupado o terceiro lugar em colheita de órgãos em 2004. Domingos Machado acredita que “Portugal poderia ultrapassar o número de colheitas que se fazem em Espanha que é o país com melhores taxas de colheita no mundo.”
Actualmente, os números desceram de 21 para 18 por milhão de habitantes. Um resultado que segundo Domingos Machado se deve à má política de alguns hospitais na recolha de órgãos de cadáveres.
Além do debate sobre o panorama global de transplantes, Walter António Pereira, Presidente da Associação Brasileira de Transplantes, afirmou que um dos objectivos do Simpósio é esclarecer a classe médica quanto à introdução em Portugal da ciclosporina genérica da Germed, cuja microemulsão é igual à microemulsão de referência. O produto mantém a qualidade do original e tem um custo mais baixo, pelo que diminui o custo do transplante para a sociedade, sendo assim possível fazer mais intervenções cirúrgicas.
Walter António Pereira adiantou ainda que o número de transplantes duplicou no Brasil sem aumento proporcional da despesa, devido à ciclosporina genérica introduzida em 1999. Apesar de o Brasil ser o segundo país do mundo que mais transplantes realiza, já que são transplantadas 15 mil pessoas por ano, ainda assim a lista de espera para transplantes ascende a 60 mil pacientes. A situação na Europa continua a ser preocupante já que uma em cada 3 pessoas morre por não encontrar um órgão compatível a tempo.
Meanwhile, in the U.S.A...
The Body 04.11.05
Advocacy Groups Make Progress to Ensure Equal Access to Organ Transplants for HIV-Positive Patients
Advocacy groups say they are making progress in ensuring that HIV-positive people are not denied organ transplants because of their HIV status, the AP/Richmond Times-Dispatch reports. Insurers in the past have denied coverage for transplants to HIV-positive people, and some transplant centers have been reluctant to perform procedures, preferring to save resources for "patients whose survival prospects weren't clouded by the complication of HIV," the AP/Times-Dispatch reports (AP/Richmond Times-Dispatch, 11/3).
However, attitudes about organ transplants for HIV-positive people have been changing since the mid-1990s, when advances in antiretroviral drug therapy began to help HIV/AIDS patients live longer, healthier lives. Antiretroviral treatment can restore patients' immune systems enough to allow them to withstand transplants and the immunosuppressing drugs that prevent the rejection of new organs (Kaiser Daily HIV/AIDS Report, 11/1).
"When presented with the evidence, reasonable people have a hard time coming to the conclusion that an HIV-positive person should be denied a transplant," Jon Givner, director of the HIV Project at the Lambda Legal Defense and Education Fund, said. As part of an ongoing pilot study, researchers at the University of California-San Francisco have performed more than 30 organ transplants for HIV-positive patients and found no evidence indicating such patients have a lower survival rate than HIV-negative patients.
California recently became the first state to prohibit insurers from denying coverage for organ transplants based only on a patient's HIV-positive status (AP/Richmond Times-Dispatch, 11/3).
