sexta-feira, dezembro 03, 2004

Igreja quer apoio a doentes terminais

Sempre fez parte da política da Igreja Católica de tratar das consequências em vez de tratar das causas.

Notícia DN 30.11.04

A Igreja Católica recomenda às instituições de saúde da sua área de influência que se especializem no apoio a doentes terminais e aos portadores de sida. Algumas misericórdias da região de Lisboa e várias associações ligadas às paróquias «já estão a privilegiar este tipo de oferta de cuidados» e esta problemática «será um assunto central» do debate na Pastoral da Saúde que hoje tem início em Fátima, disse o padre Feytor Pinto.

«Estamos a avançar devagarinho, sem nada de publicitário», refere o padre. Adianta que «vamos levar esta preocupação a todas as paróquias» e que «os próprios lares devem sensibilizar-se para o acolhimento aos mais idosos com este tipo de problemas». «Sabemos que há disponibilidade para isto», sublinha Feytor Pinto referindo-se às misericórdias. E cita os casos de algumas da área de Lisboa, como as da Amadora, Loures e Azeitão.

Num sentido mais amplo, e sem excluir a questão da assistência a estes doentes, o padre Vítor Melícias, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, refere o protocolo de Maio com o Ministério da Saúde, para implantação da Rede Nacional de Cuidados Continuados. Na semana passada o ministro Luís Filipe Pereira nomeou a comissão responsável pela implementação da rede, disse o padre. Na primeira fase, 20 misericórdias comprometeram-se a ter 320 camas disponíveis até ao fim do ano.


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