terça-feira, janeiro 30, 2007
Novartis não abdica das patentes em detrimento de vidas humanas
Agência Aids 29.01.07
Convocados por grupos como as ONGs Médicos Sem Fronteiras (MSF) e a Rede Indiana de Pessoas com HIV/Aids, centenas de ativistas protestaram hoje no centro de Nova Délhi, na Índia, contra a Novartis e alertaram que, se a reivindicação da empresa for adiante, "será fechada a farmácia do mundo em desenvolvimento".
Segundo a MSF, cerca de 250 mil pessoas pediram para que a farmacêutica desista da batalha judicial para patentear remédios. Caso bem sucedida, a decisão jurídica pode representar um duro revés para a produção de genéricos a preços acessíveis.
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segunda-feira, janeiro 29, 2007
Gato Fedorento - Assim Não
quarta-feira, janeiro 24, 2007
MTV e The Body Shop lançam campanha de fundos em 44 países
Lusa 23.01.07
O grupo internacional de televisão MTV e as lojas de cosmética The Body Shop lançam segunda-feira em 44 países, incluindo Portugal, uma campanha de recolha de fundos para a prevenção do vírus HIV/SIDA, foi hoje divulgado.
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O grupo internacional de televisão MTV e as lojas de cosmética The Body Shop lançam segunda-feira em 44 países, incluindo Portugal, uma campanha de recolha de fundos para a prevenção do vírus HIV/SIDA, foi hoje divulgado.
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Governo chinês admite venda de sangue infectado com Hepatite C
Lusa 24.01.07
O Ministério da Saúde chinês reconheceu pela primeira vez o contágio de várias pessoas com Hepatite C devido a hemoglobina produzida com sangue ilegal e suspendeu a venda de produtos de uma empresa farmacêutica da região de Cantão.
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O Ministério da Saúde chinês reconheceu pela primeira vez o contágio de várias pessoas com Hepatite C devido a hemoglobina produzida com sangue ilegal e suspendeu a venda de produtos de uma empresa farmacêutica da região de Cantão.
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segunda-feira, janeiro 22, 2007
Programa de acesso alargado do TMC114
Actualização de 22 de Janeiro:
Hospitais registados no programa e respectivos doentes envolvidos [os "bons" em bold]:
-Hospital de Sto António dos Capuchos, Lisboa (2 doentes com darunavir disponível)
-Hospital de Santa Maria, Lisboa (2 doentes com darunavir disponível)
-Hospital Curry Cabral, Lisboa (1 doente programado)
-Hospital de São José, Lisboa
-Hospital Fernando da Fonseca, Amadora (1 doente com darunavir disponível)
-Hospital Pulido Valente, Lisboa (4 doentes com darunavir disponível)
-Hospital Egas Moniz
-Hospital Garcia de Orta, Almada
-Hospital de Cascais
-Hospital de Setúbal
-Hospital de Faro
-Hospital de Portimão
-Hospital de S. João, Porto (4 doentes com darunavir disponível)
-Hospital de Santo António, Porto
-Hospital Joaquim Urbano, Porto (3 doentes com darunavir disponível)
-Hospitais da Universidade de Coimbra
Hospitais registados no programa e respectivos doentes envolvidos [os "bons" em bold]:
-Hospital de Sto António dos Capuchos, Lisboa (2 doentes com darunavir disponível)
-Hospital de Santa Maria, Lisboa (2 doentes com darunavir disponível)
-Hospital Curry Cabral, Lisboa (1 doente programado)
-Hospital de São José, Lisboa
-Hospital Fernando da Fonseca, Amadora (1 doente com darunavir disponível)
-Hospital Pulido Valente, Lisboa (4 doentes com darunavir disponível)
-Hospital Egas Moniz
-Hospital Garcia de Orta, Almada
-Hospital de Cascais
-Hospital de Setúbal
-Hospital de Faro
-Hospital de Portimão
-Hospital de S. João, Porto (4 doentes com darunavir disponível)
-Hospital de Santo António, Porto
-Hospital Joaquim Urbano, Porto (3 doentes com darunavir disponível)
-Hospitais da Universidade de Coimbra
Etiquetas: darunavir
Fundação contra a Sida apresenta queixa contra Pfizer
Lusa 22.01.07
A AIDS Healthcare Foundation, fundação que luta contra a Sida, anunciou ter apresentado uma queixa contra a farmacêutica Pfizer, a fabricante do Viagra, por ter uma política comercial "enganadora".
Segundo a fundação, o grupo tenta vender o seu medicamento a pessoas que não precisam, e é assim culpada de "práticas ilegais, injustas e fraudulentas".
"O marketing enganador e ilegal que é feito para vender o Viagra, provocou um aumento da propagação das doenças sexualmente transmissíveis, entre as quais a Sida", indica a queixa.
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A AIDS Healthcare Foundation, fundação que luta contra a Sida, anunciou ter apresentado uma queixa contra a farmacêutica Pfizer, a fabricante do Viagra, por ter uma política comercial "enganadora".
Segundo a fundação, o grupo tenta vender o seu medicamento a pessoas que não precisam, e é assim culpada de "práticas ilegais, injustas e fraudulentas".
"O marketing enganador e ilegal que é feito para vender o Viagra, provocou um aumento da propagação das doenças sexualmente transmissíveis, entre as quais a Sida", indica a queixa.
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O que são comunidades terapêuticas?
Público 21.01.07
"São unidades especializadas que prestam cuidados a toxicodependentes que necessitam de internamento prolongado com apoio psicoterapêutico e socioterapêutico", define o Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT). "Estes dispositivos, ao proporem uma ruptura com o meio onde os consumidores se inserem e através de apoio especializado, sob supervisão psiquiátrica, têm como objectivo o reaprender a viver sem drogas", explica ainda. O IDT dispõe de 3 unidades públicas deste tipo, mas há dezenas de unidades privadas licenciadas - 56 têm convenção com o IDT.
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"São unidades especializadas que prestam cuidados a toxicodependentes que necessitam de internamento prolongado com apoio psicoterapêutico e socioterapêutico", define o Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT). "Estes dispositivos, ao proporem uma ruptura com o meio onde os consumidores se inserem e através de apoio especializado, sob supervisão psiquiátrica, têm como objectivo o reaprender a viver sem drogas", explica ainda. O IDT dispõe de 3 unidades públicas deste tipo, mas há dezenas de unidades privadas licenciadas - 56 têm convenção com o IDT.
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sábado, janeiro 20, 2007
Medicamentos: E.U.A. fazem pressões e subornos no mundo inteiro
Nil novo sub sole...
Agência Aids 17.01.07
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Os laboratórios usaram seu poder de lobby no Congresso em Washington e em organismos internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, para tentar impedir que a Índia e o Brasil, entre outros países, avançassem na fabricação de medicamentos genéricos contra a sida, sustenta o estudo.
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Les témoins
Agência Aids 16.01.07
O filme de André Téchiné remonta ao início da sida em França, quando havia desinformação e preconceito em relação à doença que atingia somente os gays. O director fez um filme muito grave, discutindo sexualidade e direito à diferença’.
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Ministério da saúde brasileiro comprará mil milhões de preservativos
Agência Aids 19.01.07
No início deste mês, a diretora do Programa Nacional de DST/Aids, Dra Mariângela Simão admitiu que o governo não iria conseguir cumprir a meta de distribuir 1 bilhão de camisinhas ao longo de 2007 (saiba mais).
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No início deste mês, a diretora do Programa Nacional de DST/Aids, Dra Mariângela Simão admitiu que o governo não iria conseguir cumprir a meta de distribuir 1 bilhão de camisinhas ao longo de 2007 (saiba mais).
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Neneh Cherry - I Got U Under My Skin (Red Hot + Blue)
Annie Lennox - Why (Live At Live 8 London)
O blog do sim
Começou anteontem.
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Políticos ignoram dados científicos
Agora sabemos porquê!!
Euractiv.com 18.01.07
Politicians believe in research and trust researchers but are not making use of important scientific findings, a new study reveals.
LinksDossier: Communicating science
According to a study conducted by Vetenskap & Allmänhet , a Swedish association aimed at promoting dialogue and trust between the public and researchers, politicians are not using important research results in the field of medical research, technology or natural science.
Paradoxically, according to interviews undertaken by the study, the same politicians say that these three science fields have the greatest influence on societal development.
Also contradictory is the fact that politicians admit "social sciences and the humanities are thought to be much less influential on societal development" but add that it is social sciences and humanities that form the basis of policy proposals.
The authors of the study suggest that this dilemma could be due to the fact that politicians often have a background in social sciences and may find information on natural sciences more difficult to understand.
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quinta-feira, janeiro 18, 2007
Investigadores iniciam testes de gel de algas contra transmissão do vírus da Sida
Lusa 16.01.07
Investigadores brasileiros vão iniciar em Fevereiro testes da eficiência contra a transmissão do vírus do VIH de um gel extraído de uma substância encontrada em algas marinhas, referiu segunda-feira a imprensa local.
Os investigadores vão iniciar a segunda fase de testes de um gel feito de uma substância isolada de uma alga marinha (alga Dictyota pfaffii - VER FOTO), encontra da no litoral brasileiro.
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Alunos universitários correm risco muito elevado de contrair vírus da Sida, revela estudo
Lusa 16.01.07
O estudo "SIDAdania" foi realizado pela Fundação da Juventude, com o apoio da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida, em 11 estabelecimentos do Ensino Superior de Lisboa e Porto, envolvendo 1.233 estudantes.
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O estudo "SIDAdania" foi realizado pela Fundação da Juventude, com o apoio da Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida, em 11 estabelecimentos do Ensino Superior de Lisboa e Porto, envolvendo 1.233 estudantes.
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Novo presidente da associação da indústria farmacêutica apela à simplificação de regras para medicamentos
Lusa 15.01.07
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No discurso de posse, o novo presidente instou ainda as autoridades reguladoras do sector a adoptarem um "simplex para o sector, que garanta equidade nos procedimentos" relativos ao medicamento, para as empresas farmacêuticas.
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No discurso de posse, o novo presidente instou ainda as autoridades reguladoras do sector a adoptarem um "simplex para o sector, que garanta equidade nos procedimentos" relativos ao medicamento, para as empresas farmacêuticas.
BE defende venda de medicamentos nas farmácias hospitalares a utentes
Lusa 17.01.07
O Bloco de Esquerda propôs que as farmácias hospitalares, que actualmente só dispensam medicamentos aos doentes internados , passem a vender fármacos aos utentes atendidos nessas unidades de saúde.
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O Bloco de Esquerda propôs que as farmácias hospitalares, que actualmente só dispensam medicamentos aos doentes internados , passem a vender fármacos aos utentes atendidos nessas unidades de saúde.
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Ministério enviou relatório sobre receitas médicas para o Infarmed
Lusa 18.01.07
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O bastonário congratulou-se hoje com esta conclusão, que dá conta da inexistência de relações perigosas entre médicos e a indústria farmacêutica.
"A primeira grande conclusão deste relatório é que não há nenhuma relação entre as receitas prescritas e os congressos e acções de formação patrocinados pela indústria farmacêutica aos médicos", disse Pedro Nunes à Lusa. Para o responsável, essa conclusão é "gratificante" e mostra que os médicos "não são influenciados" pela indústria farmacêutica.
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O bastonário congratulou-se hoje com esta conclusão, que dá conta da inexistência de relações perigosas entre médicos e a indústria farmacêutica.
"A primeira grande conclusão deste relatório é que não há nenhuma relação entre as receitas prescritas e os congressos e acções de formação patrocinados pela indústria farmacêutica aos médicos", disse Pedro Nunes à Lusa. Para o responsável, essa conclusão é "gratificante" e mostra que os médicos "não são influenciados" pela indústria farmacêutica.
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Estudo defende que "casar faz bem à saúde"
O casamento gay também, suponho.
Lusa 18.01.07
Um estudo norte-americano divulgado na reunião anual da Sociedade Americana de Sociologia, divulgado no Porto, revela que o casamento faz bem à saúde.
O estudo, realizado pela Universidade de Ohio, sustenta que "casar fortalece o sistema de defesa do organismo e contribui para a resolução de problemas de depressão".
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terça-feira, janeiro 16, 2007
Alimentação é tratamento
A Liga Portuguesa Contra a Sida irá promover, nos próximos meses, vários Cursos de Nutrição VIH/SIDA “Alimentação é Tratamento” dirigido a:
- Pessoas infectadas
- Pessoas afectadas (familiares, amigos,...)
- Técnicos
- Outras pessoas interessadas/preocupadas.
Estes Cursos serão dinamizados pela Dra. Isabel Sá da Bandeira, Nutricionista, e realizados na sede da LPCS, Lisboa, em horário pós-laboral, num total de 4 horas, distribuídas por dois dias úteis (18H00 às 20H00).
As inscrições deverão ser feitas para a LPCS, através do telefone 21 3479376.
A participação é gratuita, sendo o número de inscrições limitado a 12 pessoas.
Contacto: Liga Portuguesa Contra a Sida
Rua Crucifixo n.º40-4º Esq.
Telefone: 21 347 93 76
info@ligacontrasida.org
- Pessoas infectadas
- Pessoas afectadas (familiares, amigos,...)
- Técnicos
- Outras pessoas interessadas/preocupadas.
Estes Cursos serão dinamizados pela Dra. Isabel Sá da Bandeira, Nutricionista, e realizados na sede da LPCS, Lisboa, em horário pós-laboral, num total de 4 horas, distribuídas por dois dias úteis (18H00 às 20H00).
As inscrições deverão ser feitas para a LPCS, através do telefone 21 3479376.
A participação é gratuita, sendo o número de inscrições limitado a 12 pessoas.
Contacto: Liga Portuguesa Contra a Sida
Rua Crucifixo n.º40-4º Esq.
Telefone: 21 347 93 76
info@ligacontrasida.org
domingo, janeiro 14, 2007
Cristal vermelho, novo emblema humanitário hoje em vigor
DD 14.01.07
O cristal vermelho (o contorno de um losango vermelho apoiado numa das suas pontas sobre fundo branco) será reconhecido a partir de domingo como novo emblema humanitário internacional, com a entrada em vigor, nesse dia, de um protocolo adicional às Convenções de Genebra de 1949.
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Directora OMS elege saúde em África prioridade do seu mandato
DD 04.01.07
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Pioneira da luta contra o Sindroma Respiratório Agudo Severo (SRAS) e da gripe das aves, Margaret Chan parece especialmente bem preparada para desafios sanitários importantes, nomeadamente a continuação da epidemia da SIDA e a ameaça de uma pandemia da gripe das aves.
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Pioneira da luta contra o Sindroma Respiratório Agudo Severo (SRAS) e da gripe das aves, Margaret Chan parece especialmente bem preparada para desafios sanitários importantes, nomeadamente a continuação da epidemia da SIDA e a ameaça de uma pandemia da gripe das aves.
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Perguntas de inquérito sobre a droga feito a jovens indignam pais
Público 14.01.07
Parte das perguntas do inquérito nacional sobre consumo de drogas distribuído no final de Dezembro nas escolas, que integrou pela primeira vez questões sobre violência doméstica, indignaram alguns encarregados de educação.
O questionário, promovido pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), pergunta aos alunos se o pai ou a mãe se insultam e com que frequência, se o pai impede a mãe de falar em público (e vice-versa) e se o pai obriga a mãe a ter relações sexuais contra a vontade desta ou costuma agredi-la com murros e pontapés.
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Parte das perguntas do inquérito nacional sobre consumo de drogas distribuído no final de Dezembro nas escolas, que integrou pela primeira vez questões sobre violência doméstica, indignaram alguns encarregados de educação.
O questionário, promovido pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), pergunta aos alunos se o pai ou a mãe se insultam e com que frequência, se o pai impede a mãe de falar em público (e vice-versa) e se o pai obriga a mãe a ter relações sexuais contra a vontade desta ou costuma agredi-la com murros e pontapés.
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Acesso aos novos medicamentos
Saúde SA 09.01.07
O decreto-lei 195/2006 de 3 de Outubro veio determinar a obrigatoriedade de os medicamentos adquiridos pelos hospitais do SNS serem sujeitos a uma avaliação prévia, efectuada pelo Infarmed, destinada a demonstrar o seu valor terapêutico acrescentado e a respectiva vantagem económica.
Até à entrada em funcionamento da comissão de peritos do Infarmed (e termo dos primeiros processos de aprovação - início do próxmo ano), as autorizações de novos medicamentos hospitalares estão a ser efectuadas excepcionalmente, mediante justificação clínica e parecer positivo do Infarmed, nos casos considerados imprescindíveis.
Segundo alguns administradores hospitalares contactados pelo DE este torniquete de selecção da inovação está a dar resultados, pois, desde que entrou em funcionamento, são raros os novos medicamentos que entram nos nossos hospitais.
Um ano é muito tempo para a manutenção desta situação. Fazemos votos para que o processo de avaliação de novos medicamentos hospitalares (absolutamente necessário para a selecção da tecnologia realmente inovadora, na qual o Estado deve investir) não acabe por cumprir outros objectivos, de molde a afastar a responsabilidade do Estado, relativamente à utilização da tecnologia mais avançada (mais cara) no tratamento dos doentes do SNS.
O decreto-lei 195/2006 de 3 de Outubro veio determinar a obrigatoriedade de os medicamentos adquiridos pelos hospitais do SNS serem sujeitos a uma avaliação prévia, efectuada pelo Infarmed, destinada a demonstrar o seu valor terapêutico acrescentado e a respectiva vantagem económica.
Até à entrada em funcionamento da comissão de peritos do Infarmed (e termo dos primeiros processos de aprovação - início do próxmo ano), as autorizações de novos medicamentos hospitalares estão a ser efectuadas excepcionalmente, mediante justificação clínica e parecer positivo do Infarmed, nos casos considerados imprescindíveis.
Segundo alguns administradores hospitalares contactados pelo DE este torniquete de selecção da inovação está a dar resultados, pois, desde que entrou em funcionamento, são raros os novos medicamentos que entram nos nossos hospitais.
Um ano é muito tempo para a manutenção desta situação. Fazemos votos para que o processo de avaliação de novos medicamentos hospitalares (absolutamente necessário para a selecção da tecnologia realmente inovadora, na qual o Estado deve investir) não acabe por cumprir outros objectivos, de molde a afastar a responsabilidade do Estado, relativamente à utilização da tecnologia mais avançada (mais cara) no tratamento dos doentes do SNS.
eu voto sim
Barros: Distribuição de medicamentos fora de hospitais "facilita vida"
O GAT não concorda com esta proposta.
Lusa 10.01.07
O Coordenador Nacional para a Infecção pelo VIH /Sida afirmou terça-feira que alargar a distribuição dos medicamentos para a doença a entidades que não hospitais pode "facilitar a vida" aos doentes e "combater a estigmatização".
(...)
Em resposta a uma questão colocada pela deputada do PSD Regina Bastos, o coordenador nacional considerou "perfeitamente aceitável que as farmácias de oficina, os centros de saúde, os CAD e outras instituições de saúde possam ser articuladas para resolver o problema da acessibilidade e facilitar a vida às pessoas" no acesso aos fármacos.
Os medicamentos contra a infecção, os antiretrovirais, são actualmente gratuitos e de distribuição exclusiva nos hospitais e Henrique Barros apontou a "diversidade" dos doentes como um argumento a favor do alargamento da sua distribuição em outros locais.
"Há pessoas extremamente organizadas com a sua medicação" e outras que "não percebem porque têm de tomar medicamentos para uma doença que não sentem", ilustrou o Coordenador Nacional, acrescentando que "o alargamento dos locais onde as pessoas são tratadas, a normalidade com que o problema é tratado pode ajudar a combater a estigmatização".
Porém, sublinhou Henrique Barros, "vejo pessimamente que a distribuição nas farmácias signifique uma venda" e que as entidades possam interromper o fornecimento aos doentes depois de o terem iniciado. [o que fizeram já em relação à troca de seringas!]
Um acordo assinado o ano passado entre o Governo e a Associação Nacional de Farmácias contempla a possibilidade de estas entidades passarem a disponibilizar fármacos até agora de distribuição exclusiva nos hospitais, sem pormenorizar quais.
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Lusa 10.01.07
O Coordenador Nacional para a Infecção pelo VIH /Sida afirmou terça-feira que alargar a distribuição dos medicamentos para a doença a entidades que não hospitais pode "facilitar a vida" aos doentes e "combater a estigmatização".
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Em resposta a uma questão colocada pela deputada do PSD Regina Bastos, o coordenador nacional considerou "perfeitamente aceitável que as farmácias de oficina, os centros de saúde, os CAD e outras instituições de saúde possam ser articuladas para resolver o problema da acessibilidade e facilitar a vida às pessoas" no acesso aos fármacos.
Os medicamentos contra a infecção, os antiretrovirais, são actualmente gratuitos e de distribuição exclusiva nos hospitais e Henrique Barros apontou a "diversidade" dos doentes como um argumento a favor do alargamento da sua distribuição em outros locais.
"Há pessoas extremamente organizadas com a sua medicação" e outras que "não percebem porque têm de tomar medicamentos para uma doença que não sentem", ilustrou o Coordenador Nacional, acrescentando que "o alargamento dos locais onde as pessoas são tratadas, a normalidade com que o problema é tratado pode ajudar a combater a estigmatização".
Porém, sublinhou Henrique Barros, "vejo pessimamente que a distribuição nas farmácias signifique uma venda" e que as entidades possam interromper o fornecimento aos doentes depois de o terem iniciado. [o que fizeram já em relação à troca de seringas!]
Um acordo assinado o ano passado entre o Governo e a Associação Nacional de Farmácias contempla a possibilidade de estas entidades passarem a disponibilizar fármacos até agora de distribuição exclusiva nos hospitais, sem pormenorizar quais.
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sábado, janeiro 13, 2007
Maioria dos centros de diagnóstico da sida "não tem trabalho"
Público 10.01.07
"A maioria [dos centros de aconselhamento e diagnóstico do VIH/sida (CAD)] não tem trabalho, não faz nada. Estes não são procurados pelas pessoas", admitiu ontem aos deputados o coordenador nacional para o combate à infecção VIH/sida, Henrique Barros, na Assembleia da República, em Lisboa.
O exemplo tinha sido dado pelo deputado do Bloco de Esquerda João Semedo: quatro anos depois da criação de um CAD em Viana do Castelo, foi feito um total de 400 testes - nenhum deles deu positivo. "As pessoas não se deslocam [aos CAD]. Devia ser ao contrário, existirem unidades móveis, em vez de centralização", defendeu o deputado. Existem 18 destes centros de diagnóstico no país, um em cada capital de distrito.
Henrique Barros afirmou que a ideia inicial de criar locais onde é possível fazer testes com total anonimato foi boa, mas, "com a evolução da doença, [os centros] perderam importância como estratégia". Ao mesmo tempo, afirma que se cometeu o erro de pôr a funcionar muitas destas estruturas em centros de saúde, em que os doentes ficam expostos, e não é assegurado o anonimato efectivo quando se vê uma pessoa a entrar numa porta, o que traz riscos de "estigmatização", notou o responsável na comissão parlamentar de saúde, onde foi chamado para discutir o novo Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/sida 2007-2010, apresentado no mês passado.
"O que funciona bem são os CAD móveis" e vai ser esta a aposta da coordenação, sublinhou. A intenção é levar as equipas destas estruturas fixas a outros locais.
(...)
"A maioria [dos centros de aconselhamento e diagnóstico do VIH/sida (CAD)] não tem trabalho, não faz nada. Estes não são procurados pelas pessoas", admitiu ontem aos deputados o coordenador nacional para o combate à infecção VIH/sida, Henrique Barros, na Assembleia da República, em Lisboa.
O exemplo tinha sido dado pelo deputado do Bloco de Esquerda João Semedo: quatro anos depois da criação de um CAD em Viana do Castelo, foi feito um total de 400 testes - nenhum deles deu positivo. "As pessoas não se deslocam [aos CAD]. Devia ser ao contrário, existirem unidades móveis, em vez de centralização", defendeu o deputado. Existem 18 destes centros de diagnóstico no país, um em cada capital de distrito.
Henrique Barros afirmou que a ideia inicial de criar locais onde é possível fazer testes com total anonimato foi boa, mas, "com a evolução da doença, [os centros] perderam importância como estratégia". Ao mesmo tempo, afirma que se cometeu o erro de pôr a funcionar muitas destas estruturas em centros de saúde, em que os doentes ficam expostos, e não é assegurado o anonimato efectivo quando se vê uma pessoa a entrar numa porta, o que traz riscos de "estigmatização", notou o responsável na comissão parlamentar de saúde, onde foi chamado para discutir o novo Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/sida 2007-2010, apresentado no mês passado.
"O que funciona bem são os CAD móveis" e vai ser esta a aposta da coordenação, sublinhou. A intenção é levar as equipas destas estruturas fixas a outros locais.
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Prémio Nobel da Medicina defende em Lisboa educação e prevenção
Lusa 10.01.07
Uma vacina para a SIDA não irá acontecer nos próximos 10 ou 20 anos, pelo que o melhor combate contra a doença é a educação e a prevenção, defendeu em Lisboa Rolf M. Zinkernagel, Prémio Nobel da Medicina em 1996.
(...)
O investigador deu uma nota de humor à sua palestra, quando afirmou que os políticos e os cientistas não são tão diferentes como geralmente se julga. Para os cientistas, como não sabem muito, têm "sempre que corrigir os erros, o que é mais difícil na política do que na ciência".
(...)
Uma vacina para a SIDA não irá acontecer nos próximos 10 ou 20 anos, pelo que o melhor combate contra a doença é a educação e a prevenção, defendeu em Lisboa Rolf M. Zinkernagel, Prémio Nobel da Medicina em 1996.
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O investigador deu uma nota de humor à sua palestra, quando afirmou que os políticos e os cientistas não são tão diferentes como geralmente se julga. Para os cientistas, como não sabem muito, têm "sempre que corrigir os erros, o que é mais difícil na política do que na ciência".
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Condom Country
spot mtv in love
tão krido
tão krido
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Governo corta 70 milhões nos medicamentos
Lusa 04.01.07
O Governo aprovou um decreto que altera a formação de preços de medicamentos, medida que diz representar uma poupança para o SNS e para os utentes superior a 70 milhões de euros.
Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o titular da pasta da Saúde, Correia de Campos, afirmou esperar que a medida entre em vigor em Fevereiro, estimou a poupança global para o Estado em 3,5 por cento e referiu que estas poupanças "acrescem às já aprovadas no Orçamento de Estado para 2007".
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O Governo aprovou um decreto que altera a formação de preços de medicamentos, medida que diz representar uma poupança para o SNS e para os utentes superior a 70 milhões de euros.
Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o titular da pasta da Saúde, Correia de Campos, afirmou esperar que a medida entre em vigor em Fevereiro, estimou a poupança global para o Estado em 3,5 por cento e referiu que estas poupanças "acrescem às já aprovadas no Orçamento de Estado para 2007".
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Bactérias resistentes estão a aumentar em Portugal
DD 08.01.07
As bactérias staphylococcus aureus e escherichia coli, organismos responsáveis por infecções hospitalares e resistentes a antibióticos, aumentaram em Portugal entre 2004 e 2005, de acordo com um relatório a que a agência Lusa teve acesso.
Segundo o relatório anual de 2005 do Sistema Europeu de Vigilância da Resistência Antimicrobiana (EARSS), o organismo multi-resistente que teve maior crescimento em Portugal foi a bactéria escherichia coli.
A escherichia coli é uma das bactérias mais frequentes nos hospitais, sendo comum nas infecções urinárias adquiridas no meio hospitalar. Em 2005 foram isolados 1.171 casos em 19 laboratórios, mais 417 isolamentos do que os verificados no ano anterior.
O segundo organismo multi-resistente com maior detecção em Portugal, durante o ano de 2005, foi o staphylococcus aureus.
(...)
As bactérias staphylococcus aureus e escherichia coli, organismos responsáveis por infecções hospitalares e resistentes a antibióticos, aumentaram em Portugal entre 2004 e 2005, de acordo com um relatório a que a agência Lusa teve acesso.
Segundo o relatório anual de 2005 do Sistema Europeu de Vigilância da Resistência Antimicrobiana (EARSS), o organismo multi-resistente que teve maior crescimento em Portugal foi a bactéria escherichia coli.
A escherichia coli é uma das bactérias mais frequentes nos hospitais, sendo comum nas infecções urinárias adquiridas no meio hospitalar. Em 2005 foram isolados 1.171 casos em 19 laboratórios, mais 417 isolamentos do que os verificados no ano anterior.
O segundo organismo multi-resistente com maior detecção em Portugal, durante o ano de 2005, foi o staphylococcus aureus.
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Vacinas no Gulbenkian
Ciclo Nobel
As mais relevantes conquistas da ciência médica representam a laboriosa construção do conhecimento, para a qual contribuíram a inteligência, o talento e o vigor de uma actividade laboratorial construída com persistência e à qual se reconhece inegável valor social pela sua contribuição para o progresso da humanidade.
Prestar tributo a investigadores que influenciaram significativamente o conhecimento biomédico através de contributos pessoais de excepcional mérito, cujo valor foi reconhecido pela atribuição do galardão Nobel, faz a justificação deste Ciclo.
10 de Janeiro, 18h00
Porque não temos ainda uma vacina contra o HIV?
Presidente: António Coutinho, Director do Instituto Gulbenkian de Ciência
Conferencista: Rolf M. Zinkernagel, Prémio Nobel da Medicina 1996
As mais relevantes conquistas da ciência médica representam a laboriosa construção do conhecimento, para a qual contribuíram a inteligência, o talento e o vigor de uma actividade laboratorial construída com persistência e à qual se reconhece inegável valor social pela sua contribuição para o progresso da humanidade.
Prestar tributo a investigadores que influenciaram significativamente o conhecimento biomédico através de contributos pessoais de excepcional mérito, cujo valor foi reconhecido pela atribuição do galardão Nobel, faz a justificação deste Ciclo.
10 de Janeiro, 18h00
Porque não temos ainda uma vacina contra o HIV?
Presidente: António Coutinho, Director do Instituto Gulbenkian de Ciência
Conferencista: Rolf M. Zinkernagel, Prémio Nobel da Medicina 1996
Fome dificulta tratamento
Agência Aids 04.01.07
A administração de antiretrovirais a portadores de HIV na província de Manica, centro de Moçambique, enfrenta grandes dificuldades devido à fome e má nutrição na região, disse à Agência Lusa Francisco Luís, coordenador para as grandes endemias em Manica.
"Há dificuldades em administrarmos antiretrovirais, sempre que os associamos à questão alimentar nos doentes", disse Luís. Esta situação tem impedido os órgãos da saúde em Manica de atingirem as metas traçadas na cobertura de administração de antiretrovirais, acrescentou.
Em entrevista à Lusa, Francisco Luís disse que 2,6 mil pessoas, incluindo cerca de 300 crianças, beneficiam dos antiretrovirais, entre 13,4 mil inscritos para a TARV (Terapia Anti-Retroviral), o que significa que 10,8 mil portadores do vírus não recebem aquele tratamento devido à crise alimentar.
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A administração de antiretrovirais a portadores de HIV na província de Manica, centro de Moçambique, enfrenta grandes dificuldades devido à fome e má nutrição na região, disse à Agência Lusa Francisco Luís, coordenador para as grandes endemias em Manica.
"Há dificuldades em administrarmos antiretrovirais, sempre que os associamos à questão alimentar nos doentes", disse Luís. Esta situação tem impedido os órgãos da saúde em Manica de atingirem as metas traçadas na cobertura de administração de antiretrovirais, acrescentou.
Em entrevista à Lusa, Francisco Luís disse que 2,6 mil pessoas, incluindo cerca de 300 crianças, beneficiam dos antiretrovirais, entre 13,4 mil inscritos para a TARV (Terapia Anti-Retroviral), o que significa que 10,8 mil portadores do vírus não recebem aquele tratamento devido à crise alimentar.
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Kofi Annan foi progressista e defensor da luta contra a sida
Agência Aids 04.01.07
Nesta última terça (02/01), o sul-coreano Ban Ki-moon iniciou seu mandato como secretário-geral da Organização das Nações Unidas, em substituição ao ganês Kofi Annan. Consultores da área de saúde e ativista consideram que o sucessor tem o desafio de continuar com os trabalhos de Annan na área de HIV/Aids e que este foi um “progressista” e “defensor” da luta contra a Aids.
A opinião geral das pessoas ouvidas pela reportagem é que Kofi Annan foi um marco no combate à epidemia, ao realizar, em 2001, a UNGASS - reunião extraordinária inédita sobre HIV/AIDS na Assembleia Geral da ONU.
“Annan sempre procurou fortalecer o combate ao HIV no mundo, tanto em países em desenvolvimento, quanto em países pobres. Ele é um progressista. Só que a ONU é uma complicação, as forças que atuam na organização são desequilibradas. Os países ricos têm mais poder, enquanto pobres, que contribuem menos para as Nações Unidas, são dependentes de esmolas. Um exemplo disso foi a rodada de DOHA”, afirma a ex-consultora da OMS e especialista em química e tecnologia farmacêutica, Eloan Pinheiro.
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MSF envia carta à Condoleeza Rice
Agência Aids 07.01.07
No último dia 29 de Dezembro, a organização não governamental Médicos Sem Fronteiras encaminhou uma carta à secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleeza Rice, e à embaixadora Susan Schwab, manifestando sua preocupação com a intervenção dos EUA na decisão do governo da Tailândia de emitir licença compulsória para o medicamento efavirenz, usado no tratamento do HIV/Aids e produzido pela Merck (saiba mais).
Leia a íntegra da carta.
No último dia 29 de Dezembro, a organização não governamental Médicos Sem Fronteiras encaminhou uma carta à secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleeza Rice, e à embaixadora Susan Schwab, manifestando sua preocupação com a intervenção dos EUA na decisão do governo da Tailândia de emitir licença compulsória para o medicamento efavirenz, usado no tratamento do HIV/Aids e produzido pela Merck (saiba mais).
Leia a íntegra da carta.
Oprah oferece testes
Agência Aids 08.01.07
OPRAH WINFREY VAI OFERECER TESTE DE HIV EM SUA ESCOLA NA ÁFRICA DO SUL
Depois de inaugurar uma escola para meninas na África do Sul, a apresentadora estadunidense Oprah Winfrey prometeu, no último sábado (06/01), oferecer testes gratuitos de HIV e, se necessário, tratamento para as 152 alunas da sua instituição de ensino. Em uma tentativa de encorajar mais pessoas a se informarem sobre a doença, Oprah se submeteu a um teste para a detecção do vírus da Aids.
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quarta-feira, janeiro 03, 2007
Entrevista à Coordenadora Brasileira
Agência Aids 02.01.07
Na segunda parte da entrevista concedida à Agência de Notícias da Aids, a diretora do Programa Nacional de DST e Aids, Mariângela Simão disse que o ano de 2006 "está marcado por este olhar, de que, ao mesmo tempo em que nós precisamos evitar novas infecções, nós estamos com uma doença crônica no país, que veio para ficar por muitos anos e de que as pessoas precisam mais do que anti-retrovirais.”
Mariângela ainda fala sobre a ação da Novartis contra a lei de patentes na Índia, sobre o equilíbrio entre prevenção e tratamento, sobre a UNITAID e dos fatos que ela considera marcantes em 2006, como os 20 anos do Programa Nacional e os 10 anos de acesso ao tratamento anti-retroviral.
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Na segunda parte da entrevista concedida à Agência de Notícias da Aids, a diretora do Programa Nacional de DST e Aids, Mariângela Simão disse que o ano de 2006 "está marcado por este olhar, de que, ao mesmo tempo em que nós precisamos evitar novas infecções, nós estamos com uma doença crônica no país, que veio para ficar por muitos anos e de que as pessoas precisam mais do que anti-retrovirais.”
Mariângela ainda fala sobre a ação da Novartis contra a lei de patentes na Índia, sobre o equilíbrio entre prevenção e tratamento, sobre a UNITAID e dos fatos que ela considera marcantes em 2006, como os 20 anos do Programa Nacional e os 10 anos de acesso ao tratamento anti-retroviral.
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As tácticas da Abbott acerca do preço do norvir
Agência Aids 04.01.07
A Abbott, laboratório farmacêutico americano, utilizou de artimanhas estratégicas nos Estados Unidos em defesa do seu antiretroviral Kaletra. Segundo reportagem de ontem do jornal "The Wall Street Journal", citando documentos e e-mails internos trocados por executivos, o laboratório quintuplicou em 2003 os preços do Norvir, uma droga mais antiga e utilizada junto com outras, para afugentar rivais do mercado e permitir o crescimento de vendas do Kaletra. Um dos documentos diz que o movimento poderia levar o laboratório a parecer como "grande, malvado e ganancioso". Mesmo assim, a Abbott levou a estratégia adiante. Os preços subiram 400% e o custo do tratamento do Norvir com o Reyataz superou o do Kaletra, levando os pacientes a migrar para a nova droga da Abbott.
WSJ 03.01.07
Inside Abbott's Tactics To Protect AIDS Drug
Older Pill's Price Hike Helps Sales of Flagship;
A Probe in Illinois
By JOHN CARREYROU
January 3, 2007; Page A1
In the fall of 2003, Abbott Laboratories grew worried about new competition to its flagship AIDS drug, Kaletra. Then it seized on an unusual weapon that helped Kaletra's global sales top $1 billion a year, even as it exposed Abbott to criticism that it was endangering patients.
The weapon was an older Abbott AIDS drug called Norvir. It is a key part of drug regimens that include rival companies' pills. Previously undisclosed documents and emails1 reviewed by The Wall Street Journal show how Abbott executives discussed ways to diminish the attraction of Norvir, with the goal of forcing patients to drop the rival drugs and turn to Kaletra.
At one point the executives debated removing Norvir pills from the U.S. market and selling the medicine only in a liquid formulation that one executive admitted tasted like vomit. The taste would discourage use of Norvir and competitors' drugs, the executives reasoned, and Abbott could claim it needed Norvir pills for a humanitarian effort in Africa. Another proposal was to stop selling Norvir altogether.
A third proposal carried the day: quintupling the price of Norvir. One internal document warned the move would make Abbott look like a "big, bad, greedy pharmaceutical company." But the executives expected a Norvir price hike would help Kaletra sales, and they bet any controversy would eventually die down.
They were right. Kaletra sales in the U.S. rose 10% over the next two years. Some objected that the price hike made it harder for patients who needed drug combinations pairing Norvir with non-Abbott pills to get their medicine. After an initial burst, the criticism faded, partly because Abbott exempted government health plans and AIDS drug-assistance programs from the Norvir price increase.
The debate at Abbott over Norvir provides a rare inside look at a pharmaceutical company's efforts to maximize profits and thwart competitors. The industry has come under fire in recent years for tactics such as heavy marketing of drugs that offer little advantage over older products and paying generic-drug makers to delay the introduction of cheap copycats. Norvir represents a twist in which a company took advantage of its monopoly over one drug to protect sales of another, more profitable one.
An Abbott spokeswoman, Melissa Brotz, says the company never seriously considered pulling Norvir from the global market or withdrawing the pill version in the U.S. Abbott denies raising Norvir's price to protect Kaletra and says the increase didn't hurt its competitors since their drugs continued to gain market share and they later raised their own prices. It says the price increase was intended to better reflect Norvir's medical value after years of being underestimated.
Illinois Attorney General Lisa Madigan has been investigating Abbott's price hike for three years, saying it may be an example of unfair pricing that violates the state's consumer-fraud law. A lawsuit filed in U.S. district court in Oakland, Calif., by two AIDS patients and the Service Employees International Union Health and Welfare Fund alleges that Abbott broke antitrust law by using its market power to boost Kaletra sales. The case is scheduled to go to trial in early 2008.
New Class of Drugs
In the 1990s, a new class of drugs called protease inhibitors revolutionized the treatment of AIDS. By impeding the human immunodeficiency virus's ability to reproduce itself, these drugs turned the disease from a death sentence into a chronic, manageable illness for many patients.
Norvir, which received Food and Drug Administration approval in 1996, is a protease inhibitor. Serious side effects prevented it from being used as a stand-alone drug. But Abbott found that at small doses Norvir boosted the effectiveness of other protease inhibitors. Norvir soon received wide use in the drug combinations taken by AIDS patients.
In 2000, Abbott introduced Kaletra, which combined a new Abbott-made protease inhibitor with Norvir in a single pill. Kaletra's effectiveness and convenience quickly made it the most popular AIDS drug, with 35% of the protease-inhibitor market by 2003 and annual U.S. sales nearing $400 million. By contrast, Norvir, when sold as a stand-alone drug, was bringing in less than $50 million a year in the U.S.
Then, in June 2003, Bristol-Myers Squibb Co. introduced a new protease inhibitor called Reyataz. Bristol-Myers presented a study it funded suggesting that Reyataz, boosted with Norvir, was as effective as Kaletra at holding HIV in check and had a better effect on cholesterol levels. Reyataz was also more convenient because it required fewer pills a day.
As Reyataz began gaining market share, Abbott executives considered ways to protect Kaletra sales. On Sept. 6, 2003, Jeffrey Devlin, Abbott's HIV marketing director, emailed a slide presentation to a colleague that discussed two options: quintupling Norvir's price, or withdrawing Norvir pills from the U.S. market and leaving only the liquid version of the drug.
The pill withdrawal option would dramatically improve Kaletra's sales and cripple Reyataz, the presentation predicted, because the drug regimen that included Reyataz would suddenly become more expensive. It forecast that U.S. sales of Kaletra would grow by 20% to 30% between 2004 and 2006, while U.S. prescriptions of Reyataz would fall by 28% to 54% over the same period under the scenario. Anticipating that people would wonder why the Norvir pills were suddenly unavailable, the document recommended telling the American public that they needed to be sent "to the developing world (i.e. Africa)" as part of a humanitarian effort.
But Mr. Devlin fretted that forcing Americans to swallow Norvir in liquid form "will always be a tough sell." Abbott was keenly aware of the liquid's unpleasant taste. In a deposition the following year with investigators from the Illinois attorney general's office, John Leonard, Abbott's vice president of global pharmaceutical research and development, referred to liquid Norvir as "this fluid that has been -- I'll just say it -- characterized as tasting like someone else's vomit."
When Abbott briefly halted the production of Norvir pills in 1998 because of manufacturing problems, patients resorted to creative methods to block the liquid's foul taste. These included using a straw to shoot it to the back of their throats, coating their mouths with peanut butter or chocolate, and numbing their taste buds with ice or popsicles.
Backlash Foreseen
Foreseeing a backlash over the taste, Mr. Devlin recommended the price increase. But the liquid option stayed alive. On Sept. 12, 2003, Jesus Leal, then vice president of Abbott's virology franchise, recommended it in an email to a colleague. "Please don't be stunned by the outcome of the thought process," Mr. Leal wrote to her.
Mr. Leal's concern: A price hike on Norvir would be hard to justify. Abbott might claim it couldn't afford to produce the drug at the lower price, but it would face exposure "if forced to open books," he wrote. The liquid switch, on the other hand, would "minimize any federal investigations regarding price increases" he argued. Mr. Leal, who has since left the company, says today the email "was part of a long and vigorous debate within Abbott, and should not be taken out of context."
A slide presentation titled "HIV Communications Plan" and dated Sept. 24, 2003, reviewed the two options and added a third: pulling all formulations of Norvir from the global market. This radical step, the presentation said, would remove "pricing from public debate" and render moot any discussion of the liquid's taste. However, it noted that Abbott's "corporate reputation" would suffer.
As for the price-increase scenario, the document listed as a "Pro" that health insurers might stop covering Norvir, which would hurt sales of other protease inhibitors and force patients to use Kaletra. Among the cons, it cautioned that the move would "tarnish" Abbott Chief Executive Officer Miles White's debut as chairman of the Pharmaceutical Research and Manufacturers of America, the industry's trade group, and "position" Abbott as a "big, bad, greedy pharmaceutical company." Abbott says this slide presentation was made by a public-relations firm working for the company at the time.
In early October, as a second new protease inhibitor from GlaxoSmithKline PLC neared FDA approval, another internal document recommended the price increase. It warned that if Norvir's price wasn't raised, "the Abbott franchise will be severely threatened by the competitor's ability to 'piggy back' on Norvir's uniqueness." If Abbott took no action, it predicted, Kaletra prescriptions would fall 10% in 2004.
Abbott declined to make Messrs. Devlin, Leonard and White available for comment. Ms. Brotz, the Abbott spokeswoman, says Mr. White, who remains chief executive, didn't know that lower-ranking executives discussed forcing Americans to take Norvir as a liquid or ending its sale altogether. She says the executives were just brainstorming and quickly discarded some of the options. These executives weren't decision makers, she adds.
However, in a court brief filed in the California case last year opposing a plaintiffs' motion to unseal the documents, Abbott said they "were prepared by and for some of the most senior officers at the company as part of an enormously important strategic discussion about Norvir."
In December 2003, Abbott implemented its final decision: a 400% price increase. Norvir's U.S. wholesale price rose to $257.10 from $51.30 for 30 100-milligram capsules. The move made Kaletra a cheaper option for American AIDS patients. It raised the cost of using a Reyataz/Norvir regimen by $2,504 to $11,187 a year. In the case of regimens requiring more than once-daily Norvir boosting, the cost rose by $5,000 or more a year. Kaletra at the time cost about $7,000 a year.
Protest at Headquarters
As Abbott had foreseen, the price hike triggered an uproar. AIDS activists protested in front of the company's suburban Chicago headquarters and at its annual meeting of shareholders. Three hundred doctors banded together to boycott Abbott products and barred company sales representatives from entering their offices.
Abbott exempted Medicaid, Medicare and state AIDS drug-assistance programs from the price increase. It also announced that it would expand its own patient-assistance program. This enabled the company to argue that the increase was being shouldered by private health insurers, not patients.
Hollis Salzman, a partner with Labaton Sucharow & Rudoff, one of the law firms that brought the California case, says the Norvir price hike still made it harder for some patients to get drugs they needed. "Abbott single-handedly turned back the clock on the treatment of AIDS," she says.
Allen Thornell, an AIDS patient and plaintiff in the California case, says the 20% co-payment required by his insurance plan at the time jumped to $1,000 a month from $400 when Abbott raised Norvir's price. The new co-payment represented a third of his take-home salary. As a result, Mr. Thornell, 36, says he had to quit his job as head of Georgia Equality, a gay and lesbian organization. His current insurance has a low fixed co-payment. (Video interview4)
Ms. Brotz of Abbott says Mr. Thornell is not typical because most private health plans cap co-payments at a much lower level. She adds that people in his position are eligible for Abbott's patient-assistance program. "Our intention was that no patient be denied access to Norvir," she says.
The Norvir price increase also affected institutions that weren't exempted, such as state prisons. The North Carolina Department of Corrections, which counts about 800 HIV-infected inmates, saw its Norvir costs rise to $95,000 in the first quarter of 2004 from $28,000 the previous quarter.
Abbott's move "created a huge price discrepancy" between Kaletra and rival drugs, says David Wohl, an associate professor at the University of North Carolina who works part-time treating infected inmates. Dr. Wohl resisted shifting patients to Kaletra unless he thought it was the best drug for them. He says resulting budget difficulties forced prisons to cut back on testing inmates for virus resistance.
In May 2004, the National Institutes of Health held a public hearing to consider a request by a consumer advocacy group that it authorize cheaper generic copies of Norvir to be made before the drug's patent expired. The NIH has legal authority to do that in cases where it has helped fund research into a drug, but it has never used this power.
John Erickson, a former Abbott scientist who did much of the research work on Norvir, spoke in favor of the request. He testified that it was unlikely Abbott would have funded Norvir's early development without a $3.5 million grant it received from the NIH in 1988. Abbott doesn't dispute the grant was important but says it also invested its own money in HIV research, including $300 million on clinical trials of Norvir. The NIH decided in Abbott's favor, saying it wasn't empowered to determine whether a drug's price was too high.
To justify the price increase, Abbott posted a cost-comparison chart on its Norvir Web site, showing that Norvir remained cheaper than other protease inhibitors. However, the chart implied that Norvir could be taken on its own at a 100-milligram dose when in fact it is approved at that dose only in combination with other protease inhibitors. The FDA ordered Abbott to remove the chart in June 2004, calling it "false and misleading," and Abbott complied.
Over time, the outcry faded. Private health insurers took a bigger blow but had little leverage, because they could hardly deny patients a lifesaving drug. Insurer Aetna Inc. sued Abbott but dropped the suit within days. Abbott also settled a suit brought by the AIDS Healthcare Foundation. The company agreed to support programs at the foundation, which provides free medicine to poor and uninsured AIDS patients. Financial terms weren't disclosed.
Dr. Wohl says Abbott has been "winning back some community goodwill, including from me" with new initiatives, such as a partnership with basketball Hall of Famer Magic Johnson to fight AIDS among African-Americans. Dr. Wohl says he has resumed making paid speaking appearances on behalf of the company.
U.S. sales of Reyataz, the Bristol-Myers drug, have grown despite Norvir's higher price. They reached $370 million in the first nine months of last year, up 25% from the same period of 2005. Kaletra too has been selling well, thanks in part to a new formulation that improves convenience. U.S. sales of Kaletra grew 27% in the first three quarters of 2006 and are on track to reach $500 million for the year.
A Abbott, laboratório farmacêutico americano, utilizou de artimanhas estratégicas nos Estados Unidos em defesa do seu antiretroviral Kaletra. Segundo reportagem de ontem do jornal "The Wall Street Journal", citando documentos e e-mails internos trocados por executivos, o laboratório quintuplicou em 2003 os preços do Norvir, uma droga mais antiga e utilizada junto com outras, para afugentar rivais do mercado e permitir o crescimento de vendas do Kaletra. Um dos documentos diz que o movimento poderia levar o laboratório a parecer como "grande, malvado e ganancioso". Mesmo assim, a Abbott levou a estratégia adiante. Os preços subiram 400% e o custo do tratamento do Norvir com o Reyataz superou o do Kaletra, levando os pacientes a migrar para a nova droga da Abbott.
WSJ 03.01.07
Inside Abbott's Tactics To Protect AIDS Drug
Older Pill's Price Hike Helps Sales of Flagship;
A Probe in Illinois
By JOHN CARREYROU
January 3, 2007; Page A1
In the fall of 2003, Abbott Laboratories grew worried about new competition to its flagship AIDS drug, Kaletra. Then it seized on an unusual weapon that helped Kaletra's global sales top $1 billion a year, even as it exposed Abbott to criticism that it was endangering patients.
The weapon was an older Abbott AIDS drug called Norvir. It is a key part of drug regimens that include rival companies' pills. Previously undisclosed documents and emails1 reviewed by The Wall Street Journal show how Abbott executives discussed ways to diminish the attraction of Norvir, with the goal of forcing patients to drop the rival drugs and turn to Kaletra.
At one point the executives debated removing Norvir pills from the U.S. market and selling the medicine only in a liquid formulation that one executive admitted tasted like vomit. The taste would discourage use of Norvir and competitors' drugs, the executives reasoned, and Abbott could claim it needed Norvir pills for a humanitarian effort in Africa. Another proposal was to stop selling Norvir altogether.
A third proposal carried the day: quintupling the price of Norvir. One internal document warned the move would make Abbott look like a "big, bad, greedy pharmaceutical company." But the executives expected a Norvir price hike would help Kaletra sales, and they bet any controversy would eventually die down.
They were right. Kaletra sales in the U.S. rose 10% over the next two years. Some objected that the price hike made it harder for patients who needed drug combinations pairing Norvir with non-Abbott pills to get their medicine. After an initial burst, the criticism faded, partly because Abbott exempted government health plans and AIDS drug-assistance programs from the Norvir price increase.
The debate at Abbott over Norvir provides a rare inside look at a pharmaceutical company's efforts to maximize profits and thwart competitors. The industry has come under fire in recent years for tactics such as heavy marketing of drugs that offer little advantage over older products and paying generic-drug makers to delay the introduction of cheap copycats. Norvir represents a twist in which a company took advantage of its monopoly over one drug to protect sales of another, more profitable one.
An Abbott spokeswoman, Melissa Brotz, says the company never seriously considered pulling Norvir from the global market or withdrawing the pill version in the U.S. Abbott denies raising Norvir's price to protect Kaletra and says the increase didn't hurt its competitors since their drugs continued to gain market share and they later raised their own prices. It says the price increase was intended to better reflect Norvir's medical value after years of being underestimated.
Illinois Attorney General Lisa Madigan has been investigating Abbott's price hike for three years, saying it may be an example of unfair pricing that violates the state's consumer-fraud law. A lawsuit filed in U.S. district court in Oakland, Calif., by two AIDS patients and the Service Employees International Union Health and Welfare Fund alleges that Abbott broke antitrust law by using its market power to boost Kaletra sales. The case is scheduled to go to trial in early 2008.
New Class of Drugs
In the 1990s, a new class of drugs called protease inhibitors revolutionized the treatment of AIDS. By impeding the human immunodeficiency virus's ability to reproduce itself, these drugs turned the disease from a death sentence into a chronic, manageable illness for many patients.
Norvir, which received Food and Drug Administration approval in 1996, is a protease inhibitor. Serious side effects prevented it from being used as a stand-alone drug. But Abbott found that at small doses Norvir boosted the effectiveness of other protease inhibitors. Norvir soon received wide use in the drug combinations taken by AIDS patients.
In 2000, Abbott introduced Kaletra, which combined a new Abbott-made protease inhibitor with Norvir in a single pill. Kaletra's effectiveness and convenience quickly made it the most popular AIDS drug, with 35% of the protease-inhibitor market by 2003 and annual U.S. sales nearing $400 million. By contrast, Norvir, when sold as a stand-alone drug, was bringing in less than $50 million a year in the U.S.
Then, in June 2003, Bristol-Myers Squibb Co. introduced a new protease inhibitor called Reyataz. Bristol-Myers presented a study it funded suggesting that Reyataz, boosted with Norvir, was as effective as Kaletra at holding HIV in check and had a better effect on cholesterol levels. Reyataz was also more convenient because it required fewer pills a day.
As Reyataz began gaining market share, Abbott executives considered ways to protect Kaletra sales. On Sept. 6, 2003, Jeffrey Devlin, Abbott's HIV marketing director, emailed a slide presentation to a colleague that discussed two options: quintupling Norvir's price, or withdrawing Norvir pills from the U.S. market and leaving only the liquid version of the drug.
The pill withdrawal option would dramatically improve Kaletra's sales and cripple Reyataz, the presentation predicted, because the drug regimen that included Reyataz would suddenly become more expensive. It forecast that U.S. sales of Kaletra would grow by 20% to 30% between 2004 and 2006, while U.S. prescriptions of Reyataz would fall by 28% to 54% over the same period under the scenario. Anticipating that people would wonder why the Norvir pills were suddenly unavailable, the document recommended telling the American public that they needed to be sent "to the developing world (i.e. Africa)" as part of a humanitarian effort.
But Mr. Devlin fretted that forcing Americans to swallow Norvir in liquid form "will always be a tough sell." Abbott was keenly aware of the liquid's unpleasant taste. In a deposition the following year with investigators from the Illinois attorney general's office, John Leonard, Abbott's vice president of global pharmaceutical research and development, referred to liquid Norvir as "this fluid that has been -- I'll just say it -- characterized as tasting like someone else's vomit."
When Abbott briefly halted the production of Norvir pills in 1998 because of manufacturing problems, patients resorted to creative methods to block the liquid's foul taste. These included using a straw to shoot it to the back of their throats, coating their mouths with peanut butter or chocolate, and numbing their taste buds with ice or popsicles.
Backlash Foreseen
Foreseeing a backlash over the taste, Mr. Devlin recommended the price increase. But the liquid option stayed alive. On Sept. 12, 2003, Jesus Leal, then vice president of Abbott's virology franchise, recommended it in an email to a colleague. "Please don't be stunned by the outcome of the thought process," Mr. Leal wrote to her.
Mr. Leal's concern: A price hike on Norvir would be hard to justify. Abbott might claim it couldn't afford to produce the drug at the lower price, but it would face exposure "if forced to open books," he wrote. The liquid switch, on the other hand, would "minimize any federal investigations regarding price increases" he argued. Mr. Leal, who has since left the company, says today the email "was part of a long and vigorous debate within Abbott, and should not be taken out of context."
A slide presentation titled "HIV Communications Plan" and dated Sept. 24, 2003, reviewed the two options and added a third: pulling all formulations of Norvir from the global market. This radical step, the presentation said, would remove "pricing from public debate" and render moot any discussion of the liquid's taste. However, it noted that Abbott's "corporate reputation" would suffer.
As for the price-increase scenario, the document listed as a "Pro" that health insurers might stop covering Norvir, which would hurt sales of other protease inhibitors and force patients to use Kaletra. Among the cons, it cautioned that the move would "tarnish" Abbott Chief Executive Officer Miles White's debut as chairman of the Pharmaceutical Research and Manufacturers of America, the industry's trade group, and "position" Abbott as a "big, bad, greedy pharmaceutical company." Abbott says this slide presentation was made by a public-relations firm working for the company at the time.
In early October, as a second new protease inhibitor from GlaxoSmithKline PLC neared FDA approval, another internal document recommended the price increase. It warned that if Norvir's price wasn't raised, "the Abbott franchise will be severely threatened by the competitor's ability to 'piggy back' on Norvir's uniqueness." If Abbott took no action, it predicted, Kaletra prescriptions would fall 10% in 2004.
Abbott declined to make Messrs. Devlin, Leonard and White available for comment. Ms. Brotz, the Abbott spokeswoman, says Mr. White, who remains chief executive, didn't know that lower-ranking executives discussed forcing Americans to take Norvir as a liquid or ending its sale altogether. She says the executives were just brainstorming and quickly discarded some of the options. These executives weren't decision makers, she adds.
However, in a court brief filed in the California case last year opposing a plaintiffs' motion to unseal the documents, Abbott said they "were prepared by and for some of the most senior officers at the company as part of an enormously important strategic discussion about Norvir."
In December 2003, Abbott implemented its final decision: a 400% price increase. Norvir's U.S. wholesale price rose to $257.10 from $51.30 for 30 100-milligram capsules. The move made Kaletra a cheaper option for American AIDS patients. It raised the cost of using a Reyataz/Norvir regimen by $2,504 to $11,187 a year. In the case of regimens requiring more than once-daily Norvir boosting, the cost rose by $5,000 or more a year. Kaletra at the time cost about $7,000 a year.
Protest at Headquarters
As Abbott had foreseen, the price hike triggered an uproar. AIDS activists protested in front of the company's suburban Chicago headquarters and at its annual meeting of shareholders. Three hundred doctors banded together to boycott Abbott products and barred company sales representatives from entering their offices.
Abbott exempted Medicaid, Medicare and state AIDS drug-assistance programs from the price increase. It also announced that it would expand its own patient-assistance program. This enabled the company to argue that the increase was being shouldered by private health insurers, not patients.
Hollis Salzman, a partner with Labaton Sucharow & Rudoff, one of the law firms that brought the California case, says the Norvir price hike still made it harder for some patients to get drugs they needed. "Abbott single-handedly turned back the clock on the treatment of AIDS," she says.
Allen Thornell, an AIDS patient and plaintiff in the California case, says the 20% co-payment required by his insurance plan at the time jumped to $1,000 a month from $400 when Abbott raised Norvir's price. The new co-payment represented a third of his take-home salary. As a result, Mr. Thornell, 36, says he had to quit his job as head of Georgia Equality, a gay and lesbian organization. His current insurance has a low fixed co-payment. (Video interview4)
Ms. Brotz of Abbott says Mr. Thornell is not typical because most private health plans cap co-payments at a much lower level. She adds that people in his position are eligible for Abbott's patient-assistance program. "Our intention was that no patient be denied access to Norvir," she says.
The Norvir price increase also affected institutions that weren't exempted, such as state prisons. The North Carolina Department of Corrections, which counts about 800 HIV-infected inmates, saw its Norvir costs rise to $95,000 in the first quarter of 2004 from $28,000 the previous quarter.
Abbott's move "created a huge price discrepancy" between Kaletra and rival drugs, says David Wohl, an associate professor at the University of North Carolina who works part-time treating infected inmates. Dr. Wohl resisted shifting patients to Kaletra unless he thought it was the best drug for them. He says resulting budget difficulties forced prisons to cut back on testing inmates for virus resistance.
In May 2004, the National Institutes of Health held a public hearing to consider a request by a consumer advocacy group that it authorize cheaper generic copies of Norvir to be made before the drug's patent expired. The NIH has legal authority to do that in cases where it has helped fund research into a drug, but it has never used this power.
John Erickson, a former Abbott scientist who did much of the research work on Norvir, spoke in favor of the request. He testified that it was unlikely Abbott would have funded Norvir's early development without a $3.5 million grant it received from the NIH in 1988. Abbott doesn't dispute the grant was important but says it also invested its own money in HIV research, including $300 million on clinical trials of Norvir. The NIH decided in Abbott's favor, saying it wasn't empowered to determine whether a drug's price was too high.
To justify the price increase, Abbott posted a cost-comparison chart on its Norvir Web site, showing that Norvir remained cheaper than other protease inhibitors. However, the chart implied that Norvir could be taken on its own at a 100-milligram dose when in fact it is approved at that dose only in combination with other protease inhibitors. The FDA ordered Abbott to remove the chart in June 2004, calling it "false and misleading," and Abbott complied.
Over time, the outcry faded. Private health insurers took a bigger blow but had little leverage, because they could hardly deny patients a lifesaving drug. Insurer Aetna Inc. sued Abbott but dropped the suit within days. Abbott also settled a suit brought by the AIDS Healthcare Foundation. The company agreed to support programs at the foundation, which provides free medicine to poor and uninsured AIDS patients. Financial terms weren't disclosed.
Dr. Wohl says Abbott has been "winning back some community goodwill, including from me" with new initiatives, such as a partnership with basketball Hall of Famer Magic Johnson to fight AIDS among African-Americans. Dr. Wohl says he has resumed making paid speaking appearances on behalf of the company.
U.S. sales of Reyataz, the Bristol-Myers drug, have grown despite Norvir's higher price. They reached $370 million in the first nine months of last year, up 25% from the same period of 2005. Kaletra too has been selling well, thanks in part to a new formulation that improves convenience. U.S. sales of Kaletra grew 27% in the first three quarters of 2006 and are on track to reach $500 million for the year.