domingo, janeiro 14, 2007
Barros: Distribuição de medicamentos fora de hospitais "facilita vida"
O GAT não concorda com esta proposta.
Lusa 10.01.07
O Coordenador Nacional para a Infecção pelo VIH /Sida afirmou terça-feira que alargar a distribuição dos medicamentos para a doença a entidades que não hospitais pode "facilitar a vida" aos doentes e "combater a estigmatização".
(...)
Em resposta a uma questão colocada pela deputada do PSD Regina Bastos, o coordenador nacional considerou "perfeitamente aceitável que as farmácias de oficina, os centros de saúde, os CAD e outras instituições de saúde possam ser articuladas para resolver o problema da acessibilidade e facilitar a vida às pessoas" no acesso aos fármacos.
Os medicamentos contra a infecção, os antiretrovirais, são actualmente gratuitos e de distribuição exclusiva nos hospitais e Henrique Barros apontou a "diversidade" dos doentes como um argumento a favor do alargamento da sua distribuição em outros locais.
"Há pessoas extremamente organizadas com a sua medicação" e outras que "não percebem porque têm de tomar medicamentos para uma doença que não sentem", ilustrou o Coordenador Nacional, acrescentando que "o alargamento dos locais onde as pessoas são tratadas, a normalidade com que o problema é tratado pode ajudar a combater a estigmatização".
Porém, sublinhou Henrique Barros, "vejo pessimamente que a distribuição nas farmácias signifique uma venda" e que as entidades possam interromper o fornecimento aos doentes depois de o terem iniciado. [o que fizeram já em relação à troca de seringas!]
Um acordo assinado o ano passado entre o Governo e a Associação Nacional de Farmácias contempla a possibilidade de estas entidades passarem a disponibilizar fármacos até agora de distribuição exclusiva nos hospitais, sem pormenorizar quais.
(...)
Lusa 10.01.07
O Coordenador Nacional para a Infecção pelo VIH /Sida afirmou terça-feira que alargar a distribuição dos medicamentos para a doença a entidades que não hospitais pode "facilitar a vida" aos doentes e "combater a estigmatização".
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Em resposta a uma questão colocada pela deputada do PSD Regina Bastos, o coordenador nacional considerou "perfeitamente aceitável que as farmácias de oficina, os centros de saúde, os CAD e outras instituições de saúde possam ser articuladas para resolver o problema da acessibilidade e facilitar a vida às pessoas" no acesso aos fármacos.
Os medicamentos contra a infecção, os antiretrovirais, são actualmente gratuitos e de distribuição exclusiva nos hospitais e Henrique Barros apontou a "diversidade" dos doentes como um argumento a favor do alargamento da sua distribuição em outros locais.
"Há pessoas extremamente organizadas com a sua medicação" e outras que "não percebem porque têm de tomar medicamentos para uma doença que não sentem", ilustrou o Coordenador Nacional, acrescentando que "o alargamento dos locais onde as pessoas são tratadas, a normalidade com que o problema é tratado pode ajudar a combater a estigmatização".
Porém, sublinhou Henrique Barros, "vejo pessimamente que a distribuição nas farmácias signifique uma venda" e que as entidades possam interromper o fornecimento aos doentes depois de o terem iniciado. [o que fizeram já em relação à troca de seringas!]
Um acordo assinado o ano passado entre o Governo e a Associação Nacional de Farmácias contempla a possibilidade de estas entidades passarem a disponibilizar fármacos até agora de distribuição exclusiva nos hospitais, sem pormenorizar quais.
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