domingo, abril 09, 2006
Homossexuais portugueses já podem dar sangue
DD 25.03.06
Os homossexuais portugueses já podem dar sangue, depois de o Instituto Português do Sangue (IPS) ter retirado a homossexualidade dos critérios de exclusão, avança o Diário de Notícias este sábado. O presidente do organismo, Almeida Gonçalves, explica a decisão com a existência de uma nova geração de análises, mais fiável no despiste de doenças infecciosas como a SIDA ou as hepatites.
Falando ao DN, Almeida Gonçalves adianta que «a tendência actual é de igualdade de critérios para todas as orientações sexuais, há uma recapitulação em termos internacionais nesta matéria». Segundo o responsável, já foi retirado do site do Instituto o critério de exclusão «homens que têm sexo com homens».
A decisão foi tomada no fim de 2005, mas até ao momento, nem as associações de defesa dos direitos dos homossexuais tinham conhecimento. A alteração da política foi explicada com a existência de um novo tipo de análises, os testes de ampliação de ácidos nucleicos – TAN. «Pelo seu grau de fiabilidade muito superior aos antes utilizado, estes testes permitem despistar com muito mais segurança a existência de infecções como a do HIV/sida ou das hepatites», afirma Almeida Gonçalves.
Questionado durante anos sobre a validade desta interdição o responsável admite agora que se tratou de uma estigmatização sem fundamento científico. «Penso que isso se deveu ao facto de o problema da sida ter começado na comunidade gay americana. Hoje, em Portugal e em quase todo o mundo, a principal via de infecção do HIV é heterossexual», disse.
Os homossexuais portugueses já podem dar sangue, depois de o Instituto Português do Sangue (IPS) ter retirado a homossexualidade dos critérios de exclusão, avança o Diário de Notícias este sábado. O presidente do organismo, Almeida Gonçalves, explica a decisão com a existência de uma nova geração de análises, mais fiável no despiste de doenças infecciosas como a SIDA ou as hepatites.
Falando ao DN, Almeida Gonçalves adianta que «a tendência actual é de igualdade de critérios para todas as orientações sexuais, há uma recapitulação em termos internacionais nesta matéria». Segundo o responsável, já foi retirado do site do Instituto o critério de exclusão «homens que têm sexo com homens».
A decisão foi tomada no fim de 2005, mas até ao momento, nem as associações de defesa dos direitos dos homossexuais tinham conhecimento. A alteração da política foi explicada com a existência de um novo tipo de análises, os testes de ampliação de ácidos nucleicos – TAN. «Pelo seu grau de fiabilidade muito superior aos antes utilizado, estes testes permitem despistar com muito mais segurança a existência de infecções como a do HIV/sida ou das hepatites», afirma Almeida Gonçalves.
Questionado durante anos sobre a validade desta interdição o responsável admite agora que se tratou de uma estigmatização sem fundamento científico. «Penso que isso se deveu ao facto de o problema da sida ter começado na comunidade gay americana. Hoje, em Portugal e em quase todo o mundo, a principal via de infecção do HIV é heterossexual», disse.