terça-feira, novembro 29, 2005

Primeiro-ministro angolano considera prioritário combate ao VIH/SIDA

Lusa 29.11.05

O primeiro-ministro angolano, Fernando Dias dos Santos "Nandó", definiu hoje como prioridade na agenda do governo de Angola o combate ao VIH/SIDA e às doenças sexualmente transmissíveis. O primeiro-ministro angolano discursava na abertura do primeiro congresso sobre as Infecções de Transmissão Sexual e VIH/SIDA na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre na capital angolana, numa iniciativa da Fundação Eduardo dos Santos (FESA).

Segundo Fernando Dias dos Santos, "a falta de infra-estruturas, a fraca disseminação e informação sobre o VIH/SIDA e as infecções sexualmente transmissíveis, a insuficiência de recursos humanos qualificados, a escassez de testes para o rastreio do VIH e de recursos financeiros são algumas das dificuldades que constituem barreiras à extensão da política nacional nesse domínio".
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Nesse sentido, defendeu a aplicação das políticas e das estratégias para a prevenção, controlo, tratamento e a investigação do VIH/SIDA e das infecções transmissíveis sexualmente estabelecidas no acordo de cooperação da CPLP.

O congresso que termina sexta-feira e decorre sob o lema "Unidos por uma vida saudável", debate em vários painéis questões como a situação epidemiológica actual das Infecções de Transmissão Sexual (ITS) e VIH/SIDA nos países da CPLP e as estratégias de prevenção e controlo, além do tema adolescentes e jovens versus ITS e SIDA.

Dados oficiais indicam que Angola tem a mais baixa taxa de incidência do VIH/SIDA entre os países membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), mas em meados de 2004, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), anunciou que o número de novos casos de SIDA em Angola poderá crescer de 21 mil em 2001 para 45 a 49 mil em 2005.

Segundo esta agência da ONU, a prevalência do vírus em Angola poderá aumentar de 5,7 por cento em 2001 para 9,96 por cento em 2005, admitindo que poderá atingir 18,8 por cento em 2010. Caso estas projecções venham a confirmar-se, o número de seropositivos em Angola poderá passar de 344 mil em 2001 para 749 mil em 2005, atingindo 1,6 milhões em 2010.

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