sexta-feira, novembro 25, 2005
Meio milhão em tratamento de substituição opiácea na Europa
DN 25.11.05
Nem tudo são más notícias na análise que o OEDT faz à evolução do fenómeno da droga. A oferta de tratamento, em particular o de substituição opiácea, tem vindo a aumentar e cobre já entre um quarto e metade do total de consumidores de droga.
O número de utentes a receber metadona ou buprenorfina ultrapassou, pela primeira vez, a barreira do meio milhão (530 mil). "Um êxito", segundo o OEDT, que, no espaço de uma década, multiplicou por sete o número de pessoas em terapia. Mas se os antigos 15 Estados membros disponibilizam tratamento, estas terapias representam pouco mais de 1% nos dez novos países da União Europeia e nos três candidatos à adesão (Bulgária, Turquia e Roménia).
"Apesar do sucesso, são necessários mais investimentos. Não podemos esquecer que o nosso objectivo geral é garantir a disponibilidade de opções de tratamento para todos os que dele necessitam, independentemente do local onde vivem e da droga que consomem", afirmou Wolfgang Götz.
Isto porque as disparidades de tratamento não são apenas geográficas, mas também entre as diferentes drogas. "Apesar da expansão do tratamento para o consumo problemático de heroína, este fica muito aquém no caso das outras drogas, como a cocaína e a cannabis." Para estas, continua a não existir, por exemplo, substâncias de substituição e as opções de tratamento estão pouco desenvolvidas, apesar de serem cada vez mais os seus utilizadores a pedir ajuda.
Nem tudo são más notícias na análise que o OEDT faz à evolução do fenómeno da droga. A oferta de tratamento, em particular o de substituição opiácea, tem vindo a aumentar e cobre já entre um quarto e metade do total de consumidores de droga.
O número de utentes a receber metadona ou buprenorfina ultrapassou, pela primeira vez, a barreira do meio milhão (530 mil). "Um êxito", segundo o OEDT, que, no espaço de uma década, multiplicou por sete o número de pessoas em terapia. Mas se os antigos 15 Estados membros disponibilizam tratamento, estas terapias representam pouco mais de 1% nos dez novos países da União Europeia e nos três candidatos à adesão (Bulgária, Turquia e Roménia).
"Apesar do sucesso, são necessários mais investimentos. Não podemos esquecer que o nosso objectivo geral é garantir a disponibilidade de opções de tratamento para todos os que dele necessitam, independentemente do local onde vivem e da droga que consomem", afirmou Wolfgang Götz.
Isto porque as disparidades de tratamento não são apenas geográficas, mas também entre as diferentes drogas. "Apesar da expansão do tratamento para o consumo problemático de heroína, este fica muito aquém no caso das outras drogas, como a cocaína e a cannabis." Para estas, continua a não existir, por exemplo, substâncias de substituição e as opções de tratamento estão pouco desenvolvidas, apesar de serem cada vez mais os seus utilizadores a pedir ajuda.