sexta-feira, outubro 14, 2005
Bastonário farmacêuticos defende revisão do sistema de concursos
Lusa 14.10.05
O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos defendeu hoje, após a condenação de cinco empresas por combinarem preços de medicamentos, uma revisão do sistema de concursos públicos, mais fiscalização e um papel mais activo dos farmacêuticos hospitalares no processo.
Aranda da Silva falava à Agência Lusa à margem das II jornadas de Farmácia Hospitalar, a propósito da condenação de cinco empresas da indústria farmacêutica por manipulação de preços em vários concursos públicos. A Autoridade da Concorrência condenou as empresas a pagar 16 milhões de euros de multa por manipulação de preços em vários concursos públicos.
As empresas condenadas ao pagamento da coima foram a Abbott Laboratórios, a Bayer, a Menarini Diagnósticos, a Roche Farmacêutica Química e a Johnson & Johnson, por se terem concertado com o objectivo de "impedir, restringir ou falsear, de forma sensível, a concorrência através da fixação de preços", considera o organismo.
Na opinião do bastonário da OF, é importante que a Autoridade da Concorrência intervenha de uma forma equilibrada e faça uma análise de todos os concursos públicos em todos os sectores e "se houver prova de que há má pratica a actuação deve ser eficaz", Segundo Aranda da Silva, este caso agora noticiado revela que o sistema de concursos públicos talvez não seja o mais indicado, permitindo este tipo de situações, pelo que defende uma reflexão e revisão do sistema.
O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos defendeu hoje, após a condenação de cinco empresas por combinarem preços de medicamentos, uma revisão do sistema de concursos públicos, mais fiscalização e um papel mais activo dos farmacêuticos hospitalares no processo.
Aranda da Silva falava à Agência Lusa à margem das II jornadas de Farmácia Hospitalar, a propósito da condenação de cinco empresas da indústria farmacêutica por manipulação de preços em vários concursos públicos. A Autoridade da Concorrência condenou as empresas a pagar 16 milhões de euros de multa por manipulação de preços em vários concursos públicos.
As empresas condenadas ao pagamento da coima foram a Abbott Laboratórios, a Bayer, a Menarini Diagnósticos, a Roche Farmacêutica Química e a Johnson & Johnson, por se terem concertado com o objectivo de "impedir, restringir ou falsear, de forma sensível, a concorrência através da fixação de preços", considera o organismo.
Na opinião do bastonário da OF, é importante que a Autoridade da Concorrência intervenha de uma forma equilibrada e faça uma análise de todos os concursos públicos em todos os sectores e "se houver prova de que há má pratica a actuação deve ser eficaz", Segundo Aranda da Silva, este caso agora noticiado revela que o sistema de concursos públicos talvez não seja o mais indicado, permitindo este tipo de situações, pelo que defende uma reflexão e revisão do sistema.