quarta-feira, setembro 07, 2005
Governo sul-africano investiga regresso de "falsa cura" para a sida
Lusa 07.09.05
A ministra da Saúde sul-africana alertou hoje para o regresso do Virodene, uma falsa cura para a Sida inventada em meados dos anos 90 pela portuguesa Olga Visser e que nunca foi aprovada pelo organismo regulador dos medicamentos.
Segundo Manto Tshabalala-Msimang, o Virodene - que é na sua base um solvente industrial com alegados efeitos tóxicos - está à venda na Internet, num site "oficial" que oferece aos interessados a possibilidade de o comprar ou de adquirir os direitos de venda nos países em que residem.
A ministra foi alertada para esta nova "estratégia comercial" dos criadores do Virodene pela oposição oficial, a Aliança Democrática, que descobriu o site do Virodene. A porta-voz da Aliança Democrática para a Saúde, Dianne Kholer Bernard, disse à estação de televisão oficial SABC que o Virodene está a ser comercializado na Internet e pediu a intervenção do governo sul- africano.
A ministra da Saúde garantiu ter já ordenado ao Conselho de Controlo do Medicamento (MCC) que investigue as acções dos responsáveis pelo site, uma vez que o MCC rejeitou mais do que um pedido para o registo do Virodene em 1997, por considerar que o solvente dimetilformamide (DMF) presente na composição, pode ter efeitos tóxicos nos utilizadores, mesmo a nível industrial onde é utilizado.
Os testes conduzidos naquele período pelos inventores do Virodene, designadamente a técnica de laboratório Olga Visser, não satisfizeram as autoridades de saúde por não terem obedecido às regras e parâmetros que regulam o processo de legalização de novos medicamentos. Na altura, a oposição acusou alguns membros do Governo, nomeadamente o então vice-presidente Thabo Mbeki (actual chefe de Estado) de estar ligado à equipa que criou o Virodene, e também o partido no poder, o Congresso Nacional Africano (ANC), de ter investido financeiramente no projecto da suposta "cura da Sida". As alegações foram negadas pelo ANC e pelo próprio Mbeki.
Apesar de várias tentativas, a agência Lusa não conseguiu contactar Olga Visser em relação a esta nova tentativa de comercialização do Virodene.
De acordo com dados oficiais, existem entre 6,29 e 6,57 milhões de pessoas infectadas com o HIV na África do Sul.
A ministra da Saúde sul-africana alertou hoje para o regresso do Virodene, uma falsa cura para a Sida inventada em meados dos anos 90 pela portuguesa Olga Visser e que nunca foi aprovada pelo organismo regulador dos medicamentos.
Segundo Manto Tshabalala-Msimang, o Virodene - que é na sua base um solvente industrial com alegados efeitos tóxicos - está à venda na Internet, num site "oficial" que oferece aos interessados a possibilidade de o comprar ou de adquirir os direitos de venda nos países em que residem.
A ministra foi alertada para esta nova "estratégia comercial" dos criadores do Virodene pela oposição oficial, a Aliança Democrática, que descobriu o site do Virodene. A porta-voz da Aliança Democrática para a Saúde, Dianne Kholer Bernard, disse à estação de televisão oficial SABC que o Virodene está a ser comercializado na Internet e pediu a intervenção do governo sul- africano.
A ministra da Saúde garantiu ter já ordenado ao Conselho de Controlo do Medicamento (MCC) que investigue as acções dos responsáveis pelo site, uma vez que o MCC rejeitou mais do que um pedido para o registo do Virodene em 1997, por considerar que o solvente dimetilformamide (DMF) presente na composição, pode ter efeitos tóxicos nos utilizadores, mesmo a nível industrial onde é utilizado.
Os testes conduzidos naquele período pelos inventores do Virodene, designadamente a técnica de laboratório Olga Visser, não satisfizeram as autoridades de saúde por não terem obedecido às regras e parâmetros que regulam o processo de legalização de novos medicamentos. Na altura, a oposição acusou alguns membros do Governo, nomeadamente o então vice-presidente Thabo Mbeki (actual chefe de Estado) de estar ligado à equipa que criou o Virodene, e também o partido no poder, o Congresso Nacional Africano (ANC), de ter investido financeiramente no projecto da suposta "cura da Sida". As alegações foram negadas pelo ANC e pelo próprio Mbeki.
Apesar de várias tentativas, a agência Lusa não conseguiu contactar Olga Visser em relação a esta nova tentativa de comercialização do Virodene.
De acordo com dados oficiais, existem entre 6,29 e 6,57 milhões de pessoas infectadas com o HIV na África do Sul.
Comments:
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[pink]oiee
eu naum t conheço mais vo comentah!
esse blog eh mto ruim...
sem ofensas desculpa mais devia ter qual eh o continente mais atingido do mundo e talmais fala africa do sul depois brAsil
afff
xau
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eu naum t conheço mais vo comentah!
esse blog eh mto ruim...
sem ofensas desculpa mais devia ter qual eh o continente mais atingido do mundo e talmais fala africa do sul depois brAsil
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