quarta-feira, setembro 21, 2005
Governo 'não cede' a farmacêuticos
DN 21.09.05
O Ministro da Saúde, Correia de Campos, teceu ontem duras críticas às farmácias, por alegadamente apresentarem à opinião pública "contas distorcidas" e "inventarem números fantásticos", no que respeita aos preços dos medicamentos, que vão sofrer uma redução de 6% em Outubro. E advertiu que não fará cedências. Mas admitiu que alguns genéricos podem ficar mais caros do que os fármacos de marca - tal como o DN noticiou ontem -, por o apoio estatal ter diminuído em 10%.
As críticas surgiram após as declarações do presidente da Associação Nacional de Farmácia (ANF), João Cordeiro, na segunda-feira, que alertavam para o facto de "o fim da majoração de 10% ir custar mais de 4,2 milhões de euros por trimestre aos utentes".
Para o ministro da Saúde, as reclamações da ANF têm uma "justificação simples todos aqueles que vendem medicamentos nas diferentes fases da cadeia, sobretudo os sectores grossista e retalhista, vão ser atingidos pela medida governamental, por motivos óbvios, e isso não lhes agrada. É natural que reclamem e inventem", sustentou.
(...)
O Ministro da Saúde, Correia de Campos, teceu ontem duras críticas às farmácias, por alegadamente apresentarem à opinião pública "contas distorcidas" e "inventarem números fantásticos", no que respeita aos preços dos medicamentos, que vão sofrer uma redução de 6% em Outubro. E advertiu que não fará cedências. Mas admitiu que alguns genéricos podem ficar mais caros do que os fármacos de marca - tal como o DN noticiou ontem -, por o apoio estatal ter diminuído em 10%.
As críticas surgiram após as declarações do presidente da Associação Nacional de Farmácia (ANF), João Cordeiro, na segunda-feira, que alertavam para o facto de "o fim da majoração de 10% ir custar mais de 4,2 milhões de euros por trimestre aos utentes".
Para o ministro da Saúde, as reclamações da ANF têm uma "justificação simples todos aqueles que vendem medicamentos nas diferentes fases da cadeia, sobretudo os sectores grossista e retalhista, vão ser atingidos pela medida governamental, por motivos óbvios, e isso não lhes agrada. É natural que reclamem e inventem", sustentou.
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