segunda-feira, setembro 19, 2005
Em Moçambique apenas 11 mil doentes de SIDA recebem anti-retrovirais
Lusa 19.09.05
Apenas 11 mil dos 30 mil doentes de SIDA que deviam fazer tratamento com anti- retrovirais em Moçambique estão a receber a medicação, devido a dificuldades na gestão dos fármacos, disse hoje o ministro da Saúde moçambicano.
Segundo Ivo Garrido, o tratamento de doentes de SIDA com anti-retrovirais está a emperrar devido à escassez de técnicos de saúde com formação na administração de anti-retrovirais, à falta de unidades sanitárias equipadas e à reduzida disponibilidade dos próprios medicamentos. Garrido sublinhou que o governo tinha previsto que, até ao final do ano, 30 mil doentes deviam estar abrangidos pelo programa de tratamento anti-retroviral, mas apenas 11 mil pessoas estão a beneficiar dele.
As projecções do governo apontam ainda que até 2006 o número de pessoas sujeitas ao tratamento contra a SIDA deverá atingir 58 mil e até 2008 devem ser atendidos 132 mil doentes.
Por outro lado, a primeira-ministra moçambicana, Luísa Diogo, que é igualmente presidente do Conselho Nacional de Combate ao SIDA (CNCS), afirmou que o governo está a investir 4,1 milhões de euros e os doadores internacionais 81,9 milhões de euros para o programa de tratamento anti- retroviral.
A taxa de infecção por HIV/SIDA no país atinge 16,2 por cento da sua população adulta, de acordo com a última pesquisa do governo sobre a situação da doença, divulgada há cerca de dois meses.
Apenas 11 mil dos 30 mil doentes de SIDA que deviam fazer tratamento com anti- retrovirais em Moçambique estão a receber a medicação, devido a dificuldades na gestão dos fármacos, disse hoje o ministro da Saúde moçambicano.
Segundo Ivo Garrido, o tratamento de doentes de SIDA com anti-retrovirais está a emperrar devido à escassez de técnicos de saúde com formação na administração de anti-retrovirais, à falta de unidades sanitárias equipadas e à reduzida disponibilidade dos próprios medicamentos. Garrido sublinhou que o governo tinha previsto que, até ao final do ano, 30 mil doentes deviam estar abrangidos pelo programa de tratamento anti-retroviral, mas apenas 11 mil pessoas estão a beneficiar dele.
As projecções do governo apontam ainda que até 2006 o número de pessoas sujeitas ao tratamento contra a SIDA deverá atingir 58 mil e até 2008 devem ser atendidos 132 mil doentes.
Por outro lado, a primeira-ministra moçambicana, Luísa Diogo, que é igualmente presidente do Conselho Nacional de Combate ao SIDA (CNCS), afirmou que o governo está a investir 4,1 milhões de euros e os doadores internacionais 81,9 milhões de euros para o programa de tratamento anti- retroviral.
A taxa de infecção por HIV/SIDA no país atinge 16,2 por cento da sua população adulta, de acordo com a última pesquisa do governo sobre a situação da doença, divulgada há cerca de dois meses.