segunda-feira, setembro 19, 2005
Ensaios com Aplaviroc parados em Portugal
Acerca dos problemas hepatotóxicos que ocorreram com o anti-CCR5 da Glaxo, a companhia confirmou-nos que todos os doentes que estavam incluídos nos 2 estudos em Portugal foram contactados e vão mudar de esquema terapêutico.
Em Portugal, 18 pessoas estavam incluídas nestes estudos que decorreram nos hospitais de Coimbra, Cascais, Desterro, Capuchos e São João no Porto. Oito estavam a fazer placebo e 10 estavam a tomar Aplaviroc.
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O Aplaviroc não estava no Santa Maria mas eles têm ensaios a decorrer como o CCR5 da Schering, o Vicriviroc (estes nomes, francamente...), o ex-SCH690. Não temos notícias sobre problemas com esta molécula ou com estes estudos mas pediremos mais informação à Schering.
Muito provavelmente a Schering dirá que desconhece problemas com o estudo porque se trata de estudos blindados em que ningúem, nem o médico, nem o participante, nem a farmacêutica, sabe quem está a tomar o placebo ou quem a molécula em investigação.
Só se houver reais problemas com um estudo um grupo de peritos, independente da farmacêutica, que tem acesso a todos os dados, pode decidir parar o estudo, como foi o caso aqui com o aplaviroc.
Não se esqueça que cerca de metade dos participantes num estudo pode receber um placebo, por isso, não sei de onde vem esta informação que o ensaio estaria a ter maus resultados. Nem os médicos sabem quem está a tomar o quê... Por isso, cuidado com os rumores.
Felizmente temos cada vez mais ensaios clínicos em Portugal, e o GAT tem-se batido muito para tal nos últimos anos, porque só assim quem esgotou todas as opções poderá ter um acesso mais célere às novas moléculas em investigação.
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Muito provavelmente a Schering dirá que desconhece problemas com o estudo porque se trata de estudos blindados em que ningúem, nem o médico, nem o participante, nem a farmacêutica, sabe quem está a tomar o placebo ou quem a molécula em investigação.
Só se houver reais problemas com um estudo um grupo de peritos, independente da farmacêutica, que tem acesso a todos os dados, pode decidir parar o estudo, como foi o caso aqui com o aplaviroc.
Não se esqueça que cerca de metade dos participantes num estudo pode receber um placebo, por isso, não sei de onde vem esta informação que o ensaio estaria a ter maus resultados. Nem os médicos sabem quem está a tomar o quê... Por isso, cuidado com os rumores.
Felizmente temos cada vez mais ensaios clínicos em Portugal, e o GAT tem-se batido muito para tal nos últimos anos, porque só assim quem esgotou todas as opções poderá ter um acesso mais célere às novas moléculas em investigação.
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