sexta-feira, janeiro 07, 2005

Campanha "Free by Five"


O GAT assinou esta declaração.

AFP/Aidsportugal.com

Uma aliança mundial de peritos da saúde, instituições e organizações não governamentais, lançou uma campanha para cuidados de saúde e medicamentos gratuitos para as pessoas com HIV/SIDA em África e outras regiões em desenvolvimento. No dia 14 de Dezembro, mais de 600 indivíduos, incluindo o director-geral dos Médicos sem Fronteiras, Gorik Ooms e Helène Rossert, vice-presidente do Fundo Global de Combate à SIDA, Tuberculose e Malária, assinaram a declaração “Free by Five”.

Bernard Taverne, um médico do Senegal, sediado no Instituto de Desenvolvimento e Investigação, diz que o nome da declaração “é uma ironia à OMS” com o objectivo de fornecer antiretrovirais a 3 milhões de pessoas em países em desenvolvimento no ano de 2005. Como os fármacos, os testes ao HIV e cuidados hospitalares devem ser também gratuitos “porque é a tendência”, diz Taverne. “Se uma parte não resultar, a totalidade falhará”.

O depoimento da “Free by Five” diz que “apesar do preço dos fármacos no mercado continuar a diminuir, muitos dos doentes com SIDA em países em desenvolvimento, morrem porque não podem sustentar a sua contribuição para o tratamento”. Stephen Lewis, um enviado especial das Nações Unidas para o HIV/SIDA em África e um interveniente do depoimento, concordam. “Para muitos, a terapêutica antiretroviral diferencia literalmente a vida da morte. Mas se os fármacos não são fornecidos gratuitamente, as pessoas mais pobres não beneficiarão.”

A campanha “Free by Five” já registou que 440.000 dos 5,5 milhões de pessoas seropositivas no mundo com necessidade de tratamento têm acesso a isto. De acordo com o depoimento, não mais de 4% dos africanos com HIV/SIDA estão a receber tratamento antiretroviral.
Agence France Presse (12.18.04)

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