sexta-feira, dezembro 31, 2004
Empresa irlandesa desenvolve novo analgésico contra a dor crónica
Público 29.12.04
A FDA (Food and Drug Administration), que regula a entrada de novos medicamentos no mercado norte-americano, autorizou hoje a comercialização de um novo analgésico, a ziconotida, para tratar dores crónicas nas quais outros tratamentos, como a administração de morfina, já não fazem efeito.
Trata-se do primeiro novo medicamento contra as dores crónicas em mais de 20 anos, faz questão de dizer, em comunicado, o grupo farmacêutico irlandês Elan, que vai colocar o medicamento à venda com o nome de Prialt.
O Prialt consegue bloquear selectivamente os canais nervosos que transmitem os sinais de dor, explica no mesmo texto o médico Lars Ekman, responsável pela investigação e desenvolvimento da empresa.
Este tratamento é destinado a pessoas que sofram de dores fortes durante mais de seis meses, de causas múltiplas, precisou Ekman, referindo-se a ferimentos graves, cancro, sida e problemas do sistema nervoso.
A ziconotida é injectada perto da coluna vertebral com a ajuda de uma pequena bomba, como já acontecia com a administração de morfina.Este medicamento foi objecto de três testes clínicos nos quais participaram mais de 1200 pacientes. Houve registo de efeitos secundários que levaram ao atordoamento e à confusão mental, factos que levaram a FDA a colocar algumas restrições à sua utilização. Mas, apesar destes riscos, a FDA aprovou a ziconotida tendo em conta que não existem no mercado alternativas para o paciente, afirmou, por seu lado, o médico Robert Meyer, responsável pelo gabinete da FDA que controla a entrada de novos medicamentos no mercado norte-americano.
Meyer sublinhou que o Prialt não deve ser prescrito a pessoas que sofram de psicose. Todos os doentes a quem seja administrada a ziconotida devem ser seguidos de perto para detectar qualquer problema mental, afirmou ainda Meyer.
Este tratamento contra a dor foi desenvolvido a partir de um molusco do Pacífico Sul (Conus Magus) que paralisa a suas presas com veneno, revela a Elan. As investigações permitiram descodificar a sequência genética do ácido amoníaco deste veneno para o reproduzir.
A FDA (Food and Drug Administration), que regula a entrada de novos medicamentos no mercado norte-americano, autorizou hoje a comercialização de um novo analgésico, a ziconotida, para tratar dores crónicas nas quais outros tratamentos, como a administração de morfina, já não fazem efeito.
Trata-se do primeiro novo medicamento contra as dores crónicas em mais de 20 anos, faz questão de dizer, em comunicado, o grupo farmacêutico irlandês Elan, que vai colocar o medicamento à venda com o nome de Prialt.
O Prialt consegue bloquear selectivamente os canais nervosos que transmitem os sinais de dor, explica no mesmo texto o médico Lars Ekman, responsável pela investigação e desenvolvimento da empresa.
Este tratamento é destinado a pessoas que sofram de dores fortes durante mais de seis meses, de causas múltiplas, precisou Ekman, referindo-se a ferimentos graves, cancro, sida e problemas do sistema nervoso.
A ziconotida é injectada perto da coluna vertebral com a ajuda de uma pequena bomba, como já acontecia com a administração de morfina.Este medicamento foi objecto de três testes clínicos nos quais participaram mais de 1200 pacientes. Houve registo de efeitos secundários que levaram ao atordoamento e à confusão mental, factos que levaram a FDA a colocar algumas restrições à sua utilização. Mas, apesar destes riscos, a FDA aprovou a ziconotida tendo em conta que não existem no mercado alternativas para o paciente, afirmou, por seu lado, o médico Robert Meyer, responsável pelo gabinete da FDA que controla a entrada de novos medicamentos no mercado norte-americano.
Meyer sublinhou que o Prialt não deve ser prescrito a pessoas que sofram de psicose. Todos os doentes a quem seja administrada a ziconotida devem ser seguidos de perto para detectar qualquer problema mental, afirmou ainda Meyer.
Este tratamento contra a dor foi desenvolvido a partir de um molusco do Pacífico Sul (Conus Magus) que paralisa a suas presas com veneno, revela a Elan. As investigações permitiram descodificar a sequência genética do ácido amoníaco deste veneno para o reproduzir.