quarta-feira, agosto 09, 2006
Virar de página nas cadeias
CM 01.08.06
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Um dos piores flagelos nas prisões nacionais são as doenças infecto-contagiosas, como a sida, hepatites e tuberculose. Os números falam por si (ver apoios) e as taxas de reclusos infectados são muito superiores às da sociedade normal. Por exemplo, no que respeita à tuberculose, a incidência chega a ser “30 vezes superior à registada na sociedade normal”, segundo revelou o coordenador nacional para o VIH/sida e para a tuberculose, Henrique de Barros.
Já depois deste alerta, o grupo de trabalho nomeado pelos ministros da Justiça e da Saúde para elaboração de um plano de combate às doenças infecto-contagiosas em meio prisional recomendou a “adopção de programas de troca de seringas, pelo pessoal de saúde, em todos os estabelecimentos prisionais”.
Tal como o CM noticiou, a comissão, da qual fez parte Henrique de Barros, apresentou o plano aos dois ministros no passado dia 21 de Julho. Além da troca de seringas nos postos clínicos das prisões, o grupo de trabalho propôs ainda a criação de “três ou quatro programas-piloto de troca de seringas por máquina”. Paralelamente, o grupo recomendou ao Governo que todos os reclusos sejam integrados no Serviço Nacional de Saúde. “Se há um Programa Nacional contra Tuberculose por que não há-de ser acessível aos presos?”, perguntou a coordenadora, Graça Poças, em declarações ao CM. Os ministros ainda não se pronunciaram depois de terem recebido as recomendações do grupo de trabalho.
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Um dos piores flagelos nas prisões nacionais são as doenças infecto-contagiosas, como a sida, hepatites e tuberculose. Os números falam por si (ver apoios) e as taxas de reclusos infectados são muito superiores às da sociedade normal. Por exemplo, no que respeita à tuberculose, a incidência chega a ser “30 vezes superior à registada na sociedade normal”, segundo revelou o coordenador nacional para o VIH/sida e para a tuberculose, Henrique de Barros.
Já depois deste alerta, o grupo de trabalho nomeado pelos ministros da Justiça e da Saúde para elaboração de um plano de combate às doenças infecto-contagiosas em meio prisional recomendou a “adopção de programas de troca de seringas, pelo pessoal de saúde, em todos os estabelecimentos prisionais”.
Tal como o CM noticiou, a comissão, da qual fez parte Henrique de Barros, apresentou o plano aos dois ministros no passado dia 21 de Julho. Além da troca de seringas nos postos clínicos das prisões, o grupo de trabalho propôs ainda a criação de “três ou quatro programas-piloto de troca de seringas por máquina”. Paralelamente, o grupo recomendou ao Governo que todos os reclusos sejam integrados no Serviço Nacional de Saúde. “Se há um Programa Nacional contra Tuberculose por que não há-de ser acessível aos presos?”, perguntou a coordenadora, Graça Poças, em declarações ao CM. Os ministros ainda não se pronunciaram depois de terem recebido as recomendações do grupo de trabalho.
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