segunda-feira, julho 31, 2006
Vírus da sida pode esconder-se no intestino e sobreviver a tratamento
Lusa 29.07.06
O vírus da sida pode sobreviver aos tratamentos para o destruir e ocultar-se na mucosa dos intestinos, revela um estudo divulgado pela revista científica "Journal of Virology". De acordo com uma investigação realizada por cientistas da Universidade da Califórnia, o vírus VIH continua a multiplicar-se, na mucosa intestinal apesar da acção das terapêuticas antiretrovirais e de as amostras de sangue dos doentes revelarem que os tratamentos estão a obter resultados positivos.
"Este é o primeiro estudo que demonstra que, ainda que a actual terapêutica contra o VIH tenha bastante êxito na redução da carga viral e no aumento das células T (um tipo de glóbulos brancos do sangue), não é tão eficaz na mucosa intestinal", afirmou Satya Dankebar, directora do departamento de Microbiologia e Imunologia Médica da Universidade da Califórnia.
A investigadora, que liderou o estudo, salientou que "a verdadeira batalha entre o vírus e os indivíduos expostos ocorre no intestino, imediatamente após a infecção". Agora, acrescentou a microbióloga, é necessário "centrar os esforços em melhorar o tratamento na mucosa do intestino" pois, nestes pacientes, "o intestino actua como uma reserva viral que impede os doentes de se livrarem do vírus", explicitou.
O vírus da sida pode sobreviver aos tratamentos para o destruir e ocultar-se na mucosa dos intestinos, revela um estudo divulgado pela revista científica "Journal of Virology". De acordo com uma investigação realizada por cientistas da Universidade da Califórnia, o vírus VIH continua a multiplicar-se, na mucosa intestinal apesar da acção das terapêuticas antiretrovirais e de as amostras de sangue dos doentes revelarem que os tratamentos estão a obter resultados positivos.
"Este é o primeiro estudo que demonstra que, ainda que a actual terapêutica contra o VIH tenha bastante êxito na redução da carga viral e no aumento das células T (um tipo de glóbulos brancos do sangue), não é tão eficaz na mucosa intestinal", afirmou Satya Dankebar, directora do departamento de Microbiologia e Imunologia Médica da Universidade da Califórnia.
A investigadora, que liderou o estudo, salientou que "a verdadeira batalha entre o vírus e os indivíduos expostos ocorre no intestino, imediatamente após a infecção". Agora, acrescentou a microbióloga, é necessário "centrar os esforços em melhorar o tratamento na mucosa do intestino" pois, nestes pacientes, "o intestino actua como uma reserva viral que impede os doentes de se livrarem do vírus", explicitou.