sexta-feira, janeiro 06, 2006
Moçambique precisa de 15 ME para combater a SIDA
Lusa 05.01.06
O Conselho Nacional de Combate à SIDA (CNCS) de Moçambique necessita este ano de 15 milhões de euros para desenvolver acções de luta contra a doença no país, disse hoje à Agência Lusa a directora executiva da instituição.
O montante servirá para a realização de diversas actividades de combate ao SIDA, designadamente a prevenção, mitigação, investigação e tratamento, que irá incidir sobretudo à zona centro, região mais afectada pela doença, referiu Joana Mangueira.
Dados oficiais indicam que 16 por cento da população adulta de Moçambique (entre os 15 e 49 anos) está infectada pelo HIV, vírus que causa a SIDA, enquanto a região centro do país conta com uma taxa de infecção superior a 25 por cento.
Segundo as autoridades moçambicanas, 95 por cento dos casos de infecção por vírus resultam de relações sexuais desprotegidas, facto relacionado com questões de índole cultural. Este ano, "o trabalho de prevenção deverá tomar em consideração a realidade sócio-cultural de cada região do país, para qualquer projecto de intervenção na área da SIDA", assinalou a responsável do CNCS.
"Vamos trabalhar com mapeamento que cada província está desenhar, que deverá destacar como grupo alvo a mulher e a criança", acrescentou. O governo moçambicano pretende ainda um maior envolvimento dos líderes comunitários e outras personalidades influentes nas zonas rurais no combate à doença, devendo "consolidar o trabalho de prevenção das crianças nas escolas", destacou Magueira.
"Queremos que a escola se torne um centro de habilidades para a criança de forma a preveni-la da doença. O nosso principal desafio é a mudança de atitude", sublinhou a secretária executiva do CNCS.
O CNCS admite reforçar o montante, para permitir uma melhor intervenção da sociedade civil moçambicana, concluiu.
O Conselho Nacional de Combate à SIDA (CNCS) de Moçambique necessita este ano de 15 milhões de euros para desenvolver acções de luta contra a doença no país, disse hoje à Agência Lusa a directora executiva da instituição.
O montante servirá para a realização de diversas actividades de combate ao SIDA, designadamente a prevenção, mitigação, investigação e tratamento, que irá incidir sobretudo à zona centro, região mais afectada pela doença, referiu Joana Mangueira.
Dados oficiais indicam que 16 por cento da população adulta de Moçambique (entre os 15 e 49 anos) está infectada pelo HIV, vírus que causa a SIDA, enquanto a região centro do país conta com uma taxa de infecção superior a 25 por cento.
Segundo as autoridades moçambicanas, 95 por cento dos casos de infecção por vírus resultam de relações sexuais desprotegidas, facto relacionado com questões de índole cultural. Este ano, "o trabalho de prevenção deverá tomar em consideração a realidade sócio-cultural de cada região do país, para qualquer projecto de intervenção na área da SIDA", assinalou a responsável do CNCS.
"Vamos trabalhar com mapeamento que cada província está desenhar, que deverá destacar como grupo alvo a mulher e a criança", acrescentou. O governo moçambicano pretende ainda um maior envolvimento dos líderes comunitários e outras personalidades influentes nas zonas rurais no combate à doença, devendo "consolidar o trabalho de prevenção das crianças nas escolas", destacou Magueira.
"Queremos que a escola se torne um centro de habilidades para a criança de forma a preveni-la da doença. O nosso principal desafio é a mudança de atitude", sublinhou a secretária executiva do CNCS.
O CNCS admite reforçar o montante, para permitir uma melhor intervenção da sociedade civil moçambicana, concluiu.