terça-feira, novembro 15, 2005
Ministros da Ciência da SADC querem plantas medicinais para combate à SIDA
Lusa 14.11.05
Os ministros da Ciência e Tecnologia da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) vão reunir- se no final do mês em Maputo para estudarem meios de pesquisa de uma vacina contra a SIDA baseada em plantas medicinais.
Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia de Moçambique, Venâncio Massingue, os responsáveis deste sector ao nível da SADC vão procurar no encontro meios para desenvolverem estudos que levem à descoberta de um medicamento contra a pandemia, com suporte em plantas medicinais.
Massingue afirmou que a cimeira decorre de uma orientação emanada de uma anterior reunião dos ministros da Ciência e Tecnologia africanos, realizada em Outubro último no Senegal, no sentido dos países do continente explorarem a possibilidade de anti-retrovirais de plantas medicinais.
"Como africanos temos muito potencial na área da etno-botânica, pois temos plantas com as quais poderíamos conduzir a investigação que possivelmente permitirá que também criemos meios de protecção de carácter científico", sublinhou o ministro moçambicano da Ciência e Tecnologia.
Venâncio Massingue citou a experiência de Moçambique na pesquisa de vacinas contra a malária, como um exemplo que pode também inspirar estudos do género no país e na África Austral, na área do HIV/SIDA.
A SADC acolhe alguns dos países mais afectados pelo HIV/SIDA no mundo, designadamente a África do Sul, onde uma em cada cinco pessoas está infectada pelo vírus causador da doença, Zimbabué e Botsuana, com um quarto da sua população contaminada, e Moçambique, onde 16 cento das pessoas têm o vírus.
Os ministros da Ciência e Tecnologia da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) vão reunir- se no final do mês em Maputo para estudarem meios de pesquisa de uma vacina contra a SIDA baseada em plantas medicinais.
Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia de Moçambique, Venâncio Massingue, os responsáveis deste sector ao nível da SADC vão procurar no encontro meios para desenvolverem estudos que levem à descoberta de um medicamento contra a pandemia, com suporte em plantas medicinais.
Massingue afirmou que a cimeira decorre de uma orientação emanada de uma anterior reunião dos ministros da Ciência e Tecnologia africanos, realizada em Outubro último no Senegal, no sentido dos países do continente explorarem a possibilidade de anti-retrovirais de plantas medicinais.
"Como africanos temos muito potencial na área da etno-botânica, pois temos plantas com as quais poderíamos conduzir a investigação que possivelmente permitirá que também criemos meios de protecção de carácter científico", sublinhou o ministro moçambicano da Ciência e Tecnologia.
Venâncio Massingue citou a experiência de Moçambique na pesquisa de vacinas contra a malária, como um exemplo que pode também inspirar estudos do género no país e na África Austral, na área do HIV/SIDA.
A SADC acolhe alguns dos países mais afectados pelo HIV/SIDA no mundo, designadamente a África do Sul, onde uma em cada cinco pessoas está infectada pelo vírus causador da doença, Zimbabué e Botsuana, com um quarto da sua população contaminada, e Moçambique, onde 16 cento das pessoas têm o vírus.