terça-feira, novembro 08, 2005
Angola pode ter mais de 330 mil órfãos provocados pela SIDA em 2010
Agência Lusa 07.11.05
Angola poderá ter mais de 330 mil crianças órfãs devido à SIDA em 2010, mais 130 mil do que as que existem actualmente, foi hoje revelado em Luanda num seminário sobre o apoio a crianças afectadas pelo vírus.
Segundo dados da ONUSIDA, esta doença foi responsável em 2001 por cerca de 15 por cento dos órfãos em Angola, estimando-se que essa percentagem atinja 24 por cento (197 mil) no final deste ano e suba para 34 por cento (331 mil) em 2010.
Ao intervir no seminário, Mário Ferrari, representante do UNICEF em Angola, defendeu, no entanto, que ainda é possível evitar estes números. "Acredito que ainda podemos impedir a catástrofe da crise de órfãos em Angola, reduzindo os factores de orfandade e vulnerabilidade", disse. Nesse sentido, o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) frisou que, "apesar de ser ainda relativamente baixa a seroprevalência no país, importa conhecer melhor o impacto da SIDA para melhor ajustar as políticas e estratégias de resposta ao problema".
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Angola poderá ter mais de 330 mil crianças órfãs devido à SIDA em 2010, mais 130 mil do que as que existem actualmente, foi hoje revelado em Luanda num seminário sobre o apoio a crianças afectadas pelo vírus.
Segundo dados da ONUSIDA, esta doença foi responsável em 2001 por cerca de 15 por cento dos órfãos em Angola, estimando-se que essa percentagem atinja 24 por cento (197 mil) no final deste ano e suba para 34 por cento (331 mil) em 2010.
Ao intervir no seminário, Mário Ferrari, representante do UNICEF em Angola, defendeu, no entanto, que ainda é possível evitar estes números. "Acredito que ainda podemos impedir a catástrofe da crise de órfãos em Angola, reduzindo os factores de orfandade e vulnerabilidade", disse. Nesse sentido, o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) frisou que, "apesar de ser ainda relativamente baixa a seroprevalência no país, importa conhecer melhor o impacto da SIDA para melhor ajustar as políticas e estratégias de resposta ao problema".
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