sexta-feira, junho 10, 2005
ANF, JM-Saúde e Alliance UniChem unem-se na distribuição de remédios
De facto, uma jogada de mestre da ANF.
Mas onde é que a ANF, uma simples associação corporativa, vai buscar este dinheiro todo? (49 milhões de euros, 9.823.618 contos!)
Diário Digital 06.06.05
A Associação Nacional de Farmácias (ANF), a José de Mello Participações e a gigante europeia Alliance UniChem acordaram no lançamento de uma «parceria estratégica» dirigida à distribuição grossista. Face à anunciada liberalização dos produtos sem prescrição médica, a associação do sector responde com esta vantajosa aliança para servir a cadeia logística até às farmácias.
Nos termos do acordo estabelecido entre as partes, a ANF pagará 49 milhões de euros por 49% do capital de uma nova entidade, na qual a sociedade José de Mello, II Participações, ligada à JM-Saúde adquirirá outros 2%, revela uma comunicação no site da companhia britânica.
Segundo a mesma fonte, a transacção que cria a nova entidade estará fechada no final de Junho de 2005, e para municiar o desenvolvimento comercial da AU Farmacêutica em função do seu enquadramento privilegiado, a Alliance UniChem e a ANF comprometem-se a investir mais 15 milhões de euros no negócio.
Através da parceria, o grupo anglo-francês colocará no mercado nacional toda a sua experiência internacional junto dos laboratórios e na distribuição grossista de medicamentos, beneficiando ao mesmo tempo da relação «exclusiva» que a ANF tem junto das farmácias portuguesas, revela o comunicado.
(...)
A última edição do semanário Expresso, no sábado, noticiou que a ANF se preparava para «aproveitar a oportunidade» da liberalização da venda dos medicamentos sem receita criando uma central de compras, onde seria integrada a Farmatrading, entidade integralmente detida pela associação.
O mesmo artigo, que cita fonte oficial da ANF justificando que o plano não condicionaria a actividade ou margens de terceiros operadores no mercado grossista, referia também que à associação «só falta agora produzir medicamentos».
Mas onde é que a ANF, uma simples associação corporativa, vai buscar este dinheiro todo? (49 milhões de euros, 9.823.618 contos!)
Diário Digital 06.06.05
A Associação Nacional de Farmácias (ANF), a José de Mello Participações e a gigante europeia Alliance UniChem acordaram no lançamento de uma «parceria estratégica» dirigida à distribuição grossista. Face à anunciada liberalização dos produtos sem prescrição médica, a associação do sector responde com esta vantajosa aliança para servir a cadeia logística até às farmácias.
Nos termos do acordo estabelecido entre as partes, a ANF pagará 49 milhões de euros por 49% do capital de uma nova entidade, na qual a sociedade José de Mello, II Participações, ligada à JM-Saúde adquirirá outros 2%, revela uma comunicação no site da companhia britânica.
Segundo a mesma fonte, a transacção que cria a nova entidade estará fechada no final de Junho de 2005, e para municiar o desenvolvimento comercial da AU Farmacêutica em função do seu enquadramento privilegiado, a Alliance UniChem e a ANF comprometem-se a investir mais 15 milhões de euros no negócio.
Através da parceria, o grupo anglo-francês colocará no mercado nacional toda a sua experiência internacional junto dos laboratórios e na distribuição grossista de medicamentos, beneficiando ao mesmo tempo da relação «exclusiva» que a ANF tem junto das farmácias portuguesas, revela o comunicado.
(...)
A última edição do semanário Expresso, no sábado, noticiou que a ANF se preparava para «aproveitar a oportunidade» da liberalização da venda dos medicamentos sem receita criando uma central de compras, onde seria integrada a Farmatrading, entidade integralmente detida pela associação.
O mesmo artigo, que cita fonte oficial da ANF justificando que o plano não condicionaria a actividade ou margens de terceiros operadores no mercado grossista, referia também que à associação «só falta agora produzir medicamentos».