domingo, fevereiro 06, 2005

Louçã contra tentações do privado e a favor do cannabis

Público 06.02.05
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Também na saúde o dirigente do BE se mostrou contra as tentações do privado, recordando as notícias de que o Hospital Amadora-Sintra, de gestão privada, "pretende agora encerrar o serviço de urgência para doentes com sida, depois de ter feito o mesmo com a obstetrícia, dentro da única lógica que interessa às empresas: o lucro".

Louçã reafirmou a convicção do BE de que a liberalização da venda de cannabis "para fins terapêuticos e outros" só beneficiaria o combate ao consumo de drogas pesadas e o tratamento dos toxicodependentes. De acordo com o candidato bloquista, a liberalização "evitaria que o jovem que fosse comprar drogas leves tivesse de contactar com quem também vende cocaína ou ácidos".

Louçã recordou o que considerou ser o sucesso da despenalização do consumo de drogas leves, algo que "nem a direita mais extremista ousa agora pôr em causa". "Ainda me lembro de Paulo Portas e Durão Barroso a esbracejar furiosamente e a defender a prisão dos toxicodependentes, com Portas a garantir que com a nova lei estes iriam andar a cair pelas ruas. Isso é incompetência, infantilidade mesmo", disse, apontando os exemplos de Espanha, Alemanha, Suíça, Inglaterra e Holanda.

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