domingo, fevereiro 06, 2005
Infecciologia em risco no Amadora-Sintra
Afinal, o que devem fazer estes 500 pacientes da consulta externa?
DN 06.02.05
A partir de amanhã o Hospital Amadora-Sintra não tem condições para atender novos doentes no Serviço de Infecciologia. A garantia foi dada ontem ao DN por Rubino Xavier, um dos dois únicos médicos a trabalhar no serviço desde o início do mês. O director clínico, Rafael Ferreira, reconhece as "dificuldades", por o serviço estar "reduzido a metade", mas assegura "o normal funcionamento do internamento, urgências, consultas e distribuição de medicamentos".
Segundo Rubino Xavier, "o grande dilema são as consultas externas" - muitas delas a doentes com sida, que precisam de medicação -, já que os dois clínicos "não têm capacidade para dar resposta" aos "cerca de 500 pacientes" a cargo dos outros dois médicos, que entretanto deixaram o hospital. Dos cinco profissionais necessários ao funcionamento da unidade, "dois demitiram-se e outro está de baixa prolongada", refere o médico, que não percebe como essas situações, "previsíveis", não foram resolvidas em tempo útil. Para o infecciologista, também a capacidade do internamento terá que ser revista.
Em reacção à notícia de ontem do Expresso, dando conta da situação no hospital, Rafael Ferreira garante "têm sido feitos todos os esforços para recrutar novos médicos" e que já se pediu "ajuda" aos hospitais da zona. Para já, será aumentado "o tempo de prestação de serviço dos dois clínicos".
DN 06.02.05
A partir de amanhã o Hospital Amadora-Sintra não tem condições para atender novos doentes no Serviço de Infecciologia. A garantia foi dada ontem ao DN por Rubino Xavier, um dos dois únicos médicos a trabalhar no serviço desde o início do mês. O director clínico, Rafael Ferreira, reconhece as "dificuldades", por o serviço estar "reduzido a metade", mas assegura "o normal funcionamento do internamento, urgências, consultas e distribuição de medicamentos".
Segundo Rubino Xavier, "o grande dilema são as consultas externas" - muitas delas a doentes com sida, que precisam de medicação -, já que os dois clínicos "não têm capacidade para dar resposta" aos "cerca de 500 pacientes" a cargo dos outros dois médicos, que entretanto deixaram o hospital. Dos cinco profissionais necessários ao funcionamento da unidade, "dois demitiram-se e outro está de baixa prolongada", refere o médico, que não percebe como essas situações, "previsíveis", não foram resolvidas em tempo útil. Para o infecciologista, também a capacidade do internamento terá que ser revista.
Em reacção à notícia de ontem do Expresso, dando conta da situação no hospital, Rafael Ferreira garante "têm sido feitos todos os esforços para recrutar novos médicos" e que já se pediu "ajuda" aos hospitais da zona. Para já, será aumentado "o tempo de prestação de serviço dos dois clínicos".
Comments:
<< Home
A responsável da ARS declarou hoje no telejornal da RTP1 que tinha pedido à administração do hospital para fornecer uma explicação e resolução da situação até esta Sexta-feira.
Enviar um comentário
<< Home