quinta-feira, janeiro 20, 2005
Vaticano e Igreja portuguesa mantêm veto ao preservativo
Irmãs, entendam-se!
DN 20.01.05
O Vaticano mantém a condenação do preservativo e diz que foram mal interpretadas as palavras do porta-voz da Conferência Episcopal espanhola, Martinez Camino, que admitiu o uso deste contraceptivo num "contexto de prevenção integral e global da sida", acrescentando que será feito um esclarecimento. A Conferência Episcopal Portuguesa e o Patriarcado não comentam a situação por agora, esperando pelo texto integral das declarações do bispo espanhol. No entanto, voltam a sublinhar a recusa dos métodos contraceptivos de "barreira física".
Em Roma, monsenhor Redrado Marchite, secretário do Conselho Pastoral da Saúde italiano, defendeu "não existir nenhuma novidade. Nada mudou. A Igreja espanhola continua no coração da Igreja Católica Romana. Duvido que o porta-voz da Conferência Episcopal espanhola se tenha pronunciado a favor do uso do preservativo. Apenas disse que existem 40 modos e instrumentos sugeridos pelos cientistas e biólogos para combater a sida, o preservativo é um entre muitos".
Monsenhor Redrado Marchite disse ainda que falou pessoalmente com «o padre Martinez Camino que revelou estar a preparar uma nota de esclarecimento sobre o significado e dimensão das suas palavras no final do encontro com a ministro da Saúde espanhola. Acrescentando "Esta manhã recebi telefonemas de pessoas preocupadas com esta presumível abertura de Espanha ao uso do preservativo. É urgente falar claro. Nem tudo o que se produz nos laboratórios científicos pode ser usado. A religião católica não admite o uso do preservativo».
DN 20.01.05
O Vaticano mantém a condenação do preservativo e diz que foram mal interpretadas as palavras do porta-voz da Conferência Episcopal espanhola, Martinez Camino, que admitiu o uso deste contraceptivo num "contexto de prevenção integral e global da sida", acrescentando que será feito um esclarecimento. A Conferência Episcopal Portuguesa e o Patriarcado não comentam a situação por agora, esperando pelo texto integral das declarações do bispo espanhol. No entanto, voltam a sublinhar a recusa dos métodos contraceptivos de "barreira física".
Em Roma, monsenhor Redrado Marchite, secretário do Conselho Pastoral da Saúde italiano, defendeu "não existir nenhuma novidade. Nada mudou. A Igreja espanhola continua no coração da Igreja Católica Romana. Duvido que o porta-voz da Conferência Episcopal espanhola se tenha pronunciado a favor do uso do preservativo. Apenas disse que existem 40 modos e instrumentos sugeridos pelos cientistas e biólogos para combater a sida, o preservativo é um entre muitos".
Monsenhor Redrado Marchite disse ainda que falou pessoalmente com «o padre Martinez Camino que revelou estar a preparar uma nota de esclarecimento sobre o significado e dimensão das suas palavras no final do encontro com a ministro da Saúde espanhola. Acrescentando "Esta manhã recebi telefonemas de pessoas preocupadas com esta presumível abertura de Espanha ao uso do preservativo. É urgente falar claro. Nem tudo o que se produz nos laboratórios científicos pode ser usado. A religião católica não admite o uso do preservativo».