sexta-feira, dezembro 01, 2006
Ministro anuncia venda de anti-retrovirais em farmácias
Vai avançar, vai.
Já que se comprometeu com a ANF, não pode recuar...
CM 01.12.06
O ministro da Saúde, Correia de Campos, anunciou esta sexta-feira que as farmácias vão vender anti-retrovirais para doentes infectados com o vírus da Sida, VIH, muito em breve.
Segundo a rádio TSF, Correia de Campos afirmou que vai ouvir todos os argumentos contra a medida, pretendendo chegar a uma solução equilibrada de maneira a avançar com o projecto.
Comments:
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Sou contra esta medida pois antevejo um aproveitamento económico da situação dos doentes coma infecção retroviral.Pergunto:
1-E depois...quem tem de ter acesso a esta terapia não terá de comprar os medicamentos nas farmácias e assim os hospitais deixarão de dar os medicamentos?
2-Se os doentes tem de ser acompanhados em consulta, esta medida não trará atitudes de abandono das consultas?
3-Não trará novas ideias descabidas de utilização dos medicamentos, de uma maneira indevida para evitar o contágio , segundo o que aocnteceu nos USA?
3-Qual a protecção da privacidade de um doente que vai obter os medicamentos nas farmácias?
1-E depois...quem tem de ter acesso a esta terapia não terá de comprar os medicamentos nas farmácias e assim os hospitais deixarão de dar os medicamentos?
2-Se os doentes tem de ser acompanhados em consulta, esta medida não trará atitudes de abandono das consultas?
3-Não trará novas ideias descabidas de utilização dos medicamentos, de uma maneira indevida para evitar o contágio , segundo o que aocnteceu nos USA?
3-Qual a protecção da privacidade de um doente que vai obter os medicamentos nas farmácias?
A CNSIDA quer fazer um inquérito para ouvir o que as pessoas seropositivas acham da medida. Espero que estejam contra, como nós.
Há um verbo na notícia que me preocupa ainda mais do que a distribuição dos anti-retrovirais nas farmácias e é verbo "vender". Não sei se será mau jornalismo ou se foi mesmo a expressão do ministro. Terá sido uma forma de dizer, um lapso?
Relativamente à distribuição nas farmácias, estou contra por princípio, no entanto reconheço que para pessoas para quem são difíceis as deslocações ao hospital isso possa trazer um benefício, sobretudo quando a distribuição em muitos hospitais está ser feita a conta-gotas em quantidades que chegam a ser suficientes para apenas uma semana. Esse é outro assunto que devia ser discutido e que é um problema de gestão que implica com a adesão à medicação...
Relativamente à distribuição nas farmácias, estou contra por princípio, no entanto reconheço que para pessoas para quem são difíceis as deslocações ao hospital isso possa trazer um benefício, sobretudo quando a distribuição em muitos hospitais está ser feita a conta-gotas em quantidades que chegam a ser suficientes para apenas uma semana. Esse é outro assunto que devia ser discutido e que é um problema de gestão que implica com a adesão à medicação...
Penso que foi mau jornalismo. Ontem o Coordenador especificou que se trataria de distribuir e não de vender. Embora não veja a diferença para os doentes, já que não pagamos.
Para facilitar a comodidade dos doentes existem outras maneiras, por exemplo dar a medicação para 3 ou 6 meses (consoante as consultas) ou enviar para a casa dos doentes (como acontece em Londres).
Para facilitar a comodidade dos doentes existem outras maneiras, por exemplo dar a medicação para 3 ou 6 meses (consoante as consultas) ou enviar para a casa dos doentes (como acontece em Londres).
ah ok, mas exactamente por isso eu coloquei a questão da disponibilidade de medicação para mais tempo. Não conheço ninguém neste momento que receba medicação para mais do que um mês aqui em Lisboa, que como se calcula é não só um transtorno como um perigo em termos de adesão e desenvolvimento de resistências. Realmente há melhores alternativas de distribuição da medicação o que aponta para Negócio a única razão para este "entendimento" com a Associação Nacional de Farmácias...
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