sexta-feira, dezembro 01, 2006
Em Portugal, as infecções através de relações homossexuais dispararam
Público 01.12.06
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O aumento da transmissão do vírus num grupo onde a infecção parecia estabilizada é visível em países como os EUA, Holanda, Suíça ou Bélgica. "As pessoas estão mais confiantes no tratamento da sida. Têm uma falsa noção de cura", explica o presidente da Ilga, Manuel Cabral Morais. Mas há outras tendências. "Há um número crescente de pessoas que se deixam infectar para não ter de se preocupar mais com o HIV", acrescenta Cabral Morais. Não querem continuar a viver com a ansiedade de vir a ser infectados. "As pessoas estão cansadas. Desleixam-se", constata António Serzedelo, activista da Opus Gay. "Ainda persistem mitos, como a ideia de que se um homem é bonito e tem bom aspecto não está infectado. E as pessoas arriscam."
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O coordenador da Comissão Nacional de Luta contra a Sida, Henrique Barros, estava à espera que o aumento dos comportamentos de risco em homens que têm sexo com homens, visível em vários países europeus, chegasse a Portugal. E anunciou ao PÚBLICO que, juntamente com as organizações não governamentais, irá promover a divulgação de questionários individuais e anónimos, para avaliar os comportamentos de risco entre a população que frequenta bares e outros locais de diversão nocturna.
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Henrique Barros diz que na comissão está igualmente formado um grupo de trabalho para elaborar informação especificamente dirigida a este grupo da população.
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O aumento da transmissão do vírus num grupo onde a infecção parecia estabilizada é visível em países como os EUA, Holanda, Suíça ou Bélgica. "As pessoas estão mais confiantes no tratamento da sida. Têm uma falsa noção de cura", explica o presidente da Ilga, Manuel Cabral Morais. Mas há outras tendências. "Há um número crescente de pessoas que se deixam infectar para não ter de se preocupar mais com o HIV", acrescenta Cabral Morais. Não querem continuar a viver com a ansiedade de vir a ser infectados. "As pessoas estão cansadas. Desleixam-se", constata António Serzedelo, activista da Opus Gay. "Ainda persistem mitos, como a ideia de que se um homem é bonito e tem bom aspecto não está infectado. E as pessoas arriscam."
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O coordenador da Comissão Nacional de Luta contra a Sida, Henrique Barros, estava à espera que o aumento dos comportamentos de risco em homens que têm sexo com homens, visível em vários países europeus, chegasse a Portugal. E anunciou ao PÚBLICO que, juntamente com as organizações não governamentais, irá promover a divulgação de questionários individuais e anónimos, para avaliar os comportamentos de risco entre a população que frequenta bares e outros locais de diversão nocturna.
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Henrique Barros diz que na comissão está igualmente formado um grupo de trabalho para elaborar informação especificamente dirigida a este grupo da população.