terça-feira, setembro 26, 2006
Portugal apontado como mau exemplo por recusar acesso a tratamento
Lusa 26.09.06
Portugal foi apontado como um dos países que recusa o acesso ao tratamento contra as hepatites virais à população com maior risco de infecção, nomeadamente os alcoólicos, os toxicodependentes, os reclusos e os imigrantes.
A acusação partiu hoje da presidente da Associação Europeia de Doentes do Fígado (ELPA), Muriel Colinet, durante a apresentacão em Copenhaga, Dinamarca , de um levantamento sobre a resposta que os países-membros desta organização - entre os quais Portugal - dão às hepatites virais (B e C).
De acordo com o levantamento, Portugal é um dos nove (de 15) países da Associação Europeia de Doentes do Fígado (ELPA) que nega o acesso ao tratamento contra as hepatites B e C aos que vivem "nas margens da sociedade e que são os que oferecem o mais alto risco de infecção: os que abusam do álcool, os reclusos e imigrantes".
Pelo contrário, esta resposta foi identificada na Áustria, Bélgica, França, Suécia, Suíça e Reino Unido.
Estas dificuldades no acesso ao tratamento foram apresentadas por Muriel Colinet como uma "barreira" que expressa igualmente os "alarmantes níveis de estigma e discriminação" associados às hepatites virais.
O mesmo levantamento, que foi referido na delegalção europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS), em Copenhaga, a propósito do Dia Mundial das Hepatitis (domingo), apresentou ainda Portugal como um dos países sem um plano para combater as hepatites virais, que anualmente matam um milhão de pessoas em todo o mundo.
De acordo com a ELPA, dos 15 países-membros desta associação apenas a França, a Suécia, a Suíça e o Reino Unido dispõem de um plano para combater as he patites.
(...)
Em Portugal, cerca de 150 mil pessoas estarão infectadas pela Hepatite C, um vírus mil vezes mais infeccioso que o Vírus da Imunodeficiência Adquirida (VIH).
Segundo Muriel Colinet, esta "pandemia" representa "um formidável desafio aos governos e às autoridades de saúde em todo o mundo".
No próximo Dia Mundial das Hepatites, a mensagem que a OMS pretende pas sar visa encorajar as pessoas a fazerem o teste da hepatite C e é um apelo para a sua inclusão definitiva nas agendas dos cuidados de saúde portugueses.
Portugal foi apontado como um dos países que recusa o acesso ao tratamento contra as hepatites virais à população com maior risco de infecção, nomeadamente os alcoólicos, os toxicodependentes, os reclusos e os imigrantes.
A acusação partiu hoje da presidente da Associação Europeia de Doentes do Fígado (ELPA), Muriel Colinet, durante a apresentacão em Copenhaga, Dinamarca , de um levantamento sobre a resposta que os países-membros desta organização - entre os quais Portugal - dão às hepatites virais (B e C).
De acordo com o levantamento, Portugal é um dos nove (de 15) países da Associação Europeia de Doentes do Fígado (ELPA) que nega o acesso ao tratamento contra as hepatites B e C aos que vivem "nas margens da sociedade e que são os que oferecem o mais alto risco de infecção: os que abusam do álcool, os reclusos e imigrantes".
Pelo contrário, esta resposta foi identificada na Áustria, Bélgica, França, Suécia, Suíça e Reino Unido.
Estas dificuldades no acesso ao tratamento foram apresentadas por Muriel Colinet como uma "barreira" que expressa igualmente os "alarmantes níveis de estigma e discriminação" associados às hepatites virais.
O mesmo levantamento, que foi referido na delegalção europeia da Organização Mundial de Saúde (OMS), em Copenhaga, a propósito do Dia Mundial das Hepatitis (domingo), apresentou ainda Portugal como um dos países sem um plano para combater as hepatites virais, que anualmente matam um milhão de pessoas em todo o mundo.
De acordo com a ELPA, dos 15 países-membros desta associação apenas a França, a Suécia, a Suíça e o Reino Unido dispõem de um plano para combater as he patites.
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Em Portugal, cerca de 150 mil pessoas estarão infectadas pela Hepatite C, um vírus mil vezes mais infeccioso que o Vírus da Imunodeficiência Adquirida (VIH).
Segundo Muriel Colinet, esta "pandemia" representa "um formidável desafio aos governos e às autoridades de saúde em todo o mundo".
No próximo Dia Mundial das Hepatites, a mensagem que a OMS pretende pas sar visa encorajar as pessoas a fazerem o teste da hepatite C e é um apelo para a sua inclusão definitiva nas agendas dos cuidados de saúde portugueses.