terça-feira, agosto 29, 2006
Sampaio defende combate à tuberculose na África
Agência Aids 28.08.06
O ex-presidente português e enviado especial das Nações Unidas para a luta contra a tuberculose, Jorge Sampaio, alertou os ministros africanos da Saúde para a necessidade de combater a doença "sem tréguas".
"Eliminar a tuberculose enquanto problema de saúde pública na África é uma batalha sem tréguas", afirmou Sampaio, em discurso proferido na abertura da 56ª reunião do Comitê Regional Africano da Organização Mundial de Saúde (OMS), que começou nesta segunda-feira em Addis Abeba, Etiópia.
"A África é a região com o maior fardo mundial de tuberculose per capita. Uma situação insustentável", disse. Segundo o enviado especial da ONU, o continente africano representa 11% da população mundial e contribui com cerca de 25% dos casos da doença.
Os obstáculos, para Sampaio, podem ser ultrapassados com a gestão eficiente dos recursos: "A boa governança é essencial para se conseguir atingir as metas estabelecidas na Agenda do Milênio para o controle da tuberculose. Nenhuma política poderá ser eficaz se a governança for deficiente ou ficar abaixo dos padrões médios, porque os recursos simplesmente desaparecem quando as instituições são fracas", explicou.
"Isto é inaceitável, uma vez que as regiões e as populações afetadas definham e sofrem rupturas econômicas e sociais, ao passo que os recursos nacionais e provenientes do exterior são dilapidados", disse Sampaio, lembrando que a tuberculose e a pobreza andam juntas.
"Quem ignora que a transmissão da tuberculose ocorre mais rapidamente em situações caracterizadas pela pobreza, pela superpopulação, por más condições de habitação, saneamento e má nutrição?", perguntou.
Segundo o ex-presidente luso, a doença afeta toda a economia de um país, pois reduz a população economicamente ativa, reduzindo também a produtividade, a renda e o mercado interno.
Sampaio disponibilizou-se para trabalhar em conjunto com a OMS, que lidera a luta contra a tuberculose, e também com todas as organizações e ministros que pedirem ajuda.
A 56ª sessão do Comitê Regional Africano da OMS vai até sexta-feira e debate os problemas de saúde no continente, principalmente a Aids, a malária e a tuberculose.
Agência Lusa
O ex-presidente português e enviado especial das Nações Unidas para a luta contra a tuberculose, Jorge Sampaio, alertou os ministros africanos da Saúde para a necessidade de combater a doença "sem tréguas".
"Eliminar a tuberculose enquanto problema de saúde pública na África é uma batalha sem tréguas", afirmou Sampaio, em discurso proferido na abertura da 56ª reunião do Comitê Regional Africano da Organização Mundial de Saúde (OMS), que começou nesta segunda-feira em Addis Abeba, Etiópia.
"A África é a região com o maior fardo mundial de tuberculose per capita. Uma situação insustentável", disse. Segundo o enviado especial da ONU, o continente africano representa 11% da população mundial e contribui com cerca de 25% dos casos da doença.
Os obstáculos, para Sampaio, podem ser ultrapassados com a gestão eficiente dos recursos: "A boa governança é essencial para se conseguir atingir as metas estabelecidas na Agenda do Milênio para o controle da tuberculose. Nenhuma política poderá ser eficaz se a governança for deficiente ou ficar abaixo dos padrões médios, porque os recursos simplesmente desaparecem quando as instituições são fracas", explicou.
"Isto é inaceitável, uma vez que as regiões e as populações afetadas definham e sofrem rupturas econômicas e sociais, ao passo que os recursos nacionais e provenientes do exterior são dilapidados", disse Sampaio, lembrando que a tuberculose e a pobreza andam juntas.
"Quem ignora que a transmissão da tuberculose ocorre mais rapidamente em situações caracterizadas pela pobreza, pela superpopulação, por más condições de habitação, saneamento e má nutrição?", perguntou.
Segundo o ex-presidente luso, a doença afeta toda a economia de um país, pois reduz a população economicamente ativa, reduzindo também a produtividade, a renda e o mercado interno.
Sampaio disponibilizou-se para trabalhar em conjunto com a OMS, que lidera a luta contra a tuberculose, e também com todas as organizações e ministros que pedirem ajuda.
A 56ª sessão do Comitê Regional Africano da OMS vai até sexta-feira e debate os problemas de saúde no continente, principalmente a Aids, a malária e a tuberculose.
Agência Lusa