sexta-feira, dezembro 02, 2005
Nações Unidas dizem que é preciso “fazer mais, muito mais” contra a sida
Público 01.12.05
Líderes, activistas e vítimas aproveitaram hoje, no Dia Mundial da Sida, para lembrar as lacunas no combate à doença que mata por ano milhões de pessoas. O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, disse que é preciso “fazer mais, muito mais”.
“É altura de reconhecer que, apesar de registarmos alguns progressos, a nossa resposta ainda não tem a escala da epidemia”, disse Annan.
O Presidente francês Jacques Chirac sugeriu a instalação nas escolas de máquinas que vendam preservativos e o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh apelou às pessoas para falarem abertamente de sexo seguro.
...
Jan Eliasson, presidente da Assembleia Geral da ONU, lamentou que “a resposta internacional ao vírus HIV e à sida seja tão lenta. Esta é uma das cicatrizes na consciência da nossa geração”. “Não podemos voltar atrás mas podemos garantir que, quando os historiadores olharem para a forma como o mundo respondeu ao HIV e à sida, vejam que 2006 foi o ano em que a comunidade internacional finalmente esteve à altura do desafio”, acrescentou. “Esta vasta tragédia humana é tão mais inaceitável se pensarmos que poderia ter sido evitada”.
Stephen Lewis, enviado especial da ONU para as questões da sida em África, alertou hoje para a situação precária do Fundo Global para a Luta contra a Sida, especialmente depois das promessas feitas pelo G8, em Julho, não se terem concretizado. “Precisamos de uma nova fonte de dólares”, disse, acrescentando que “essa fonte deve ser o sector privado”.
A ONU estima que existam no mundo 40,3 milhões de pessoas infectadas com o vírus da sida.
Líderes, activistas e vítimas aproveitaram hoje, no Dia Mundial da Sida, para lembrar as lacunas no combate à doença que mata por ano milhões de pessoas. O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, disse que é preciso “fazer mais, muito mais”.
“É altura de reconhecer que, apesar de registarmos alguns progressos, a nossa resposta ainda não tem a escala da epidemia”, disse Annan.
O Presidente francês Jacques Chirac sugeriu a instalação nas escolas de máquinas que vendam preservativos e o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh apelou às pessoas para falarem abertamente de sexo seguro.
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Jan Eliasson, presidente da Assembleia Geral da ONU, lamentou que “a resposta internacional ao vírus HIV e à sida seja tão lenta. Esta é uma das cicatrizes na consciência da nossa geração”. “Não podemos voltar atrás mas podemos garantir que, quando os historiadores olharem para a forma como o mundo respondeu ao HIV e à sida, vejam que 2006 foi o ano em que a comunidade internacional finalmente esteve à altura do desafio”, acrescentou. “Esta vasta tragédia humana é tão mais inaceitável se pensarmos que poderia ter sido evitada”.
Stephen Lewis, enviado especial da ONU para as questões da sida em África, alertou hoje para a situação precária do Fundo Global para a Luta contra a Sida, especialmente depois das promessas feitas pelo G8, em Julho, não se terem concretizado. “Precisamos de uma nova fonte de dólares”, disse, acrescentando que “essa fonte deve ser o sector privado”.
A ONU estima que existam no mundo 40,3 milhões de pessoas infectadas com o vírus da sida.