sexta-feira, dezembro 02, 2005
'Choque tecnológico' vai chegar ao Hospital de Santa Maria
DN 02.12.05
Programa permite criar "alertas no sistema sobre, por exemplo, medicação não administrada, análises disponíveis ou doentes por atender"
O maior serviço hospitalar de urgências do País vai passar a funcionar sem papéis dentro de seis meses. O Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que regista uma média de 600 episódios por dia, aderiu a um programa informático que permite acompanhar no computador a passagem do doente por todo o serviço, desde a admissão à alta, passando pelo pedido de exames complementares de diagnóstico. O objectivo é simplificar procedimentos, minimizar o tempo de atendimento e melhorar a qualidade dos serviços.
O programa Alert já está operacional em 14 hospitais públicos e 15 centros de saúde do país. Foi criado em 2001, por uma jovem empresa do Porto, e teve a primeira instalação em 2003, no Hospital Distrital de Chaves. Uma experiência que, segundo a enfermeira-directora desta unidade, Emília Santos, "tem sido positiva" e que já está a ser alargada ao serviço de consultas externas, num processo faseado que visa todo o hospital.
rede interactiva
Neste sofware global de urgências, toda a informação circula electronicamente, com uma interligação automática entre os diversos departamentos e permitindo um acesso ao histórico do doente em tempo real. É ainda criada uma base de dados dos doentes que passam pela urgência, com informação clínica que pode ser acedida em idas posteriores ao serviço. Por outro lado, explica Jorge Guimarães, administrador da empresa responsável pelo programa, "permite criar alertas no sistema sobre, por exemplo, medicação não administrada, resultados do laboratório disponíveis ou que existe um doente sem ser visto". O programa tem diferentes níveis de acesso, para que a informação clínica apenas possa ser vista por médicos ou enfermeiros.
O Alert surgiu da "constatação de que não havia uma boa solução de informatização da prestação de cuidados de saúde", explica Jorge Guimarães. Para além de gerir a passagem do doente pelas urgências, o programa permite aos responsáveis conhecer a actividade do serviço, os períodos do dia mais críticos, as patologias mais presentes e quais os meios gastos. Ou seja, é um instrumento que permite "melhorar a gestão dos recursos humanos e dos materiais".
...
Programa permite criar "alertas no sistema sobre, por exemplo, medicação não administrada, análises disponíveis ou doentes por atender"
O maior serviço hospitalar de urgências do País vai passar a funcionar sem papéis dentro de seis meses. O Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que regista uma média de 600 episódios por dia, aderiu a um programa informático que permite acompanhar no computador a passagem do doente por todo o serviço, desde a admissão à alta, passando pelo pedido de exames complementares de diagnóstico. O objectivo é simplificar procedimentos, minimizar o tempo de atendimento e melhorar a qualidade dos serviços.
O programa Alert já está operacional em 14 hospitais públicos e 15 centros de saúde do país. Foi criado em 2001, por uma jovem empresa do Porto, e teve a primeira instalação em 2003, no Hospital Distrital de Chaves. Uma experiência que, segundo a enfermeira-directora desta unidade, Emília Santos, "tem sido positiva" e que já está a ser alargada ao serviço de consultas externas, num processo faseado que visa todo o hospital.
rede interactiva
Neste sofware global de urgências, toda a informação circula electronicamente, com uma interligação automática entre os diversos departamentos e permitindo um acesso ao histórico do doente em tempo real. É ainda criada uma base de dados dos doentes que passam pela urgência, com informação clínica que pode ser acedida em idas posteriores ao serviço. Por outro lado, explica Jorge Guimarães, administrador da empresa responsável pelo programa, "permite criar alertas no sistema sobre, por exemplo, medicação não administrada, resultados do laboratório disponíveis ou que existe um doente sem ser visto". O programa tem diferentes níveis de acesso, para que a informação clínica apenas possa ser vista por médicos ou enfermeiros.
O Alert surgiu da "constatação de que não havia uma boa solução de informatização da prestação de cuidados de saúde", explica Jorge Guimarães. Para além de gerir a passagem do doente pelas urgências, o programa permite aos responsáveis conhecer a actividade do serviço, os períodos do dia mais críticos, as patologias mais presentes e quais os meios gastos. Ou seja, é um instrumento que permite "melhorar a gestão dos recursos humanos e dos materiais".
...
