sexta-feira, setembro 09, 2005
Só 10 mil sabem que têm hepatite C
DN 09.09.05
Dos 150 mil portadores de hepatite C que se estima existirem em Portugal, apenas 10 mil sabem que têm o vírus, encontrando-se os restantes em risco de infectar outras pessoas, alertou o presidente da Associação SOS Hepatites, Val Neto. A divulgação desta doença é um dos objectivos da Associação SOS hepatites que ontem inaugurou a sua sede, em Lisboa, num espaço em que a proximidade física será privilegiada, adiantou o responsável.
Por isso, uma vez por mês vários doentes reúnem-se para partilhar as suas experiências. Sob o olhar atento de médicos, psicólogos e de outros membros da associação que directa ou indirectamente sofrem com a doença. "As pessoas querem falar com quem já passou ou está a passar pelo mesmo e, para isso, é muito importante existir um espaço onde possam ir", adiantou o responsável.
O presidente da Associação SOS hepatites está preocupado com o facto de a Organização Mundial de Saúde estimar a existência de 150 mil portadores de hepatite C em Portugal, mas apenas 10 mil saberem que estão doentes. De acordo com um estudo do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, Portugal é um dos países europeus com uma das mais elevadas taxas de contaminação deste vírus, que atinge 60 a 80% dos toxicodependentes.
A hepatite C é uma inflamação do fígado provocada por um vírus, que pode levar a casos de falência hepática, cirrose e cancro. O vírus transmite-se por via sanguínea e, embora raramente, por via sexual. A associação recomenda o rastreio a ex-combatentes do Ultramar, a quem tenha alguma vez partilhado seringas ou feito transfusões de sangue antes de 1992.
Dos 150 mil portadores de hepatite C que se estima existirem em Portugal, apenas 10 mil sabem que têm o vírus, encontrando-se os restantes em risco de infectar outras pessoas, alertou o presidente da Associação SOS Hepatites, Val Neto. A divulgação desta doença é um dos objectivos da Associação SOS hepatites que ontem inaugurou a sua sede, em Lisboa, num espaço em que a proximidade física será privilegiada, adiantou o responsável.
Por isso, uma vez por mês vários doentes reúnem-se para partilhar as suas experiências. Sob o olhar atento de médicos, psicólogos e de outros membros da associação que directa ou indirectamente sofrem com a doença. "As pessoas querem falar com quem já passou ou está a passar pelo mesmo e, para isso, é muito importante existir um espaço onde possam ir", adiantou o responsável.
O presidente da Associação SOS hepatites está preocupado com o facto de a Organização Mundial de Saúde estimar a existência de 150 mil portadores de hepatite C em Portugal, mas apenas 10 mil saberem que estão doentes. De acordo com um estudo do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, Portugal é um dos países europeus com uma das mais elevadas taxas de contaminação deste vírus, que atinge 60 a 80% dos toxicodependentes.
A hepatite C é uma inflamação do fígado provocada por um vírus, que pode levar a casos de falência hepática, cirrose e cancro. O vírus transmite-se por via sanguínea e, embora raramente, por via sexual. A associação recomenda o rastreio a ex-combatentes do Ultramar, a quem tenha alguma vez partilhado seringas ou feito transfusões de sangue antes de 1992.