sexta-feira, março 11, 2005
Resistência de alguns europeus explicada por herança genética
A resistência de alguns europeus ao vírus da sida poderá estar relacionada com uma herança genética de epidemias de peste que atingiram há séculos o continente, noticia hoje o jornal "The Times".
De acordo com dois cientistas britânicos, cerca de dez por cento dos europeus beneficiam actualmente de uma protecção natural contra a sida, que resultará de epidemias de peste que afectaram os seus antepassados na Idade Média. Os dois investigadores da Universidade de Liverpool, Christopher Duncan e Susan Scott, publicaram um estudo sobre esta questão no Jornal de Genética Médica, refere o "Times".
Os cientistas já sabiam que as pessoas portadoras de uma mutação genética denominada CCR5-delta32 estão protegidas da sida mesmo que tenham contraído o HIV, já que a mutação impede o vírus de atacar as células do seu sistema imunitário. Segundo esta nova teoria, a mutação CCR5 resulta das pestes europeias. Duncan e Scott afirmam que não se trata da peste bubónica, mas de epidemias de febre hemorrágica viral que pouparam as pessoas afectadas pela mutação CCR5.
(...)
De acordo com dois cientistas britânicos, cerca de dez por cento dos europeus beneficiam actualmente de uma protecção natural contra a sida, que resultará de epidemias de peste que afectaram os seus antepassados na Idade Média. Os dois investigadores da Universidade de Liverpool, Christopher Duncan e Susan Scott, publicaram um estudo sobre esta questão no Jornal de Genética Médica, refere o "Times".
Os cientistas já sabiam que as pessoas portadoras de uma mutação genética denominada CCR5-delta32 estão protegidas da sida mesmo que tenham contraído o HIV, já que a mutação impede o vírus de atacar as células do seu sistema imunitário. Segundo esta nova teoria, a mutação CCR5 resulta das pestes europeias. Duncan e Scott afirmam que não se trata da peste bubónica, mas de epidemias de febre hemorrágica viral que pouparam as pessoas afectadas pela mutação CCR5.
(...)