quinta-feira, fevereiro 10, 2005
Contrato com o hospital Amadora-Sintra pode ser revisto
DN 10.02.05
A carência de médicos em alguns dos serviços do Hospital Amadora-Sintra pode levar à revisão do contrato que o Estado tem com aquela unidade, a única de gestão privada no Serviço Nacional de Saúde, sob alçada do Grupo Mello. Esta hipótese foi admitida ontem ao DN pela presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Ana Borja Santos, após ter reunido com os responsáveis do hospital, que foram chamados para explicar as razões da carência de médicos na infecciologia. Um serviço que atende doentes com HIV/sida, a necessitar de acompanhamento permanente e que está a funcionar com dois médicos, quando devia ter cinco.
Os responsáveis pelo Amadora-Sintra alegaram que os dois clínicos passaram a trabalhar num horário de 48 horas semanais para assegurarem os serviços, mas a medida foi considerada "manifestamente insuficiente", disse Ana Borja Santos. A administração tem que solucionar o problema até ao final da semana, ou arrisca-se a ser novamente multada. "As multas e as sanções não resolvem o problema do atendimento à população", sublinha a presidente da ARSLVT. Por isso, os recursos médicos do hospital estão desde ontem a ser alvo de uma avaliação global.
A carência de médicos em alguns dos serviços do Hospital Amadora-Sintra pode levar à revisão do contrato que o Estado tem com aquela unidade, a única de gestão privada no Serviço Nacional de Saúde, sob alçada do Grupo Mello. Esta hipótese foi admitida ontem ao DN pela presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Ana Borja Santos, após ter reunido com os responsáveis do hospital, que foram chamados para explicar as razões da carência de médicos na infecciologia. Um serviço que atende doentes com HIV/sida, a necessitar de acompanhamento permanente e que está a funcionar com dois médicos, quando devia ter cinco.
Os responsáveis pelo Amadora-Sintra alegaram que os dois clínicos passaram a trabalhar num horário de 48 horas semanais para assegurarem os serviços, mas a medida foi considerada "manifestamente insuficiente", disse Ana Borja Santos. A administração tem que solucionar o problema até ao final da semana, ou arrisca-se a ser novamente multada. "As multas e as sanções não resolvem o problema do atendimento à população", sublinha a presidente da ARSLVT. Por isso, os recursos médicos do hospital estão desde ontem a ser alvo de uma avaliação global.