quarta-feira, dezembro 08, 2004

Reacções ao relatório da CNPD

DN 8.12.04

Profissionais e utentes dividem-se nos valores a proteger.

Administradores
«É um problema difícil de resolver, é um círculo vicioso», diz Manuel Delgado, presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares. «Se queremos ter uma informação mais versátil e disponível para fazer uma integração dos cuidados de saúde e tratar o doente, a informação tem de circular. Os valores têm de ser balanceados. O que é que vale mais? A privacidade ou o tratamento rápido e eficaz da pessoa?

Que resposta tão parva do Sr. Presidente! A confidencialidade dos dados não impede um tratamento eficaz. E não se brinca com os valores ...

Médicos
«Penso que há um exagero nas conclusões da comissão do ponto de vista formal», defende o bastonário da Ordem dos Médicos. Para Germano de Sousa, é inevitável a circulação de informação e argumenta: «Se enviam um doente para o meu serviço, é evidente que tem de vir com os dados clínicos para eu avaliar a situação. Mas todas as pessoas que têm acesso a essa informação estão abrangidas pelo segredo profissional. Não podem abrir a boca

Mais um que é ou hipócrita ou estúpido. Ou ambos...

Utentes
O secretário-geral da associação da defesa do consumidor Deco, Jorge Morgado, congratula-se com a auditoria que, no seu entender, peca por ser tardia. «A comissão deveria ter com o Estado o mesmo rigor que tem com as empresas. É preciso uma fiscalização dos ficheiros clínicos porque tratam dados muito mais importantes que uma morada. É informação sensível e que, por exemplo, pode ser usada para chantagem ou vetar empregos

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