quarta-feira, dezembro 15, 2004
Curry Cabral: Área de atendimento utentes na Farmácia Hospitalar e Privacidade
Carta electrónica enviada ao Hospital Curry Cabral acerca da Farmácia Hospitalar.
Enviada: quinta-feira, 9 de Dezembro de 2004
Para: Hospital Curry Cabral
Cc: Abraço; ARS - Lisboa e Vale do Tejo ; Direcção-Geral de Saúde;Direcção-Geral Instalações e Equipamentos da Saúde; Inspecção-Geral de Saúde; Sub-Região - Gab. Utente; Sub-Região de Saúde - Lisboa
Assunto: Área de atendimento utentes na Farmácia Hospitalar e Privacidade
A Farmácia Hospitalar existente, é de construção recente, não posso precisar se de 2003 ou já de 2004, sendo que no entanto a área de atendimento de utentes terá no máximo 4,5 a 5 m2, ou seja, se por absurdo considerássemos de 50 x 50 cm por utente, caberiam no máximo 20 pessoas no seu interior e sem espaço para qualquer movimento.
Com o início do Inverno a situação é ainda mais gravosa, pois obriga os utentes, transplantados, imunodeficientes, de idade avançada, etc., a suportar as intempéries próprias desta época, e.g.: frio, chuva e vento, devido à escassez de espaço anteriormente referida.
Na passada 3ª feira dia 9 do corrente, recolhi a minha senha para atendimento pelas 09h15 e encontravam-se 19 pessoas à minha frente, e todos os meses a situação é idêntica, salvo num caso ou outro, que poderei considerar como excepções à regra e de forma alguma o inverso.
Ainda na minha última deslocação à Farmácia Hospitalar, ao contrário de que era usual, tendo um portanto havido uma lamentável regressão nesse capítulo, os sacos entregues aos utentes com a medicação não eram opacos, permitindo a identificação dos medicamentos neles contidos e assim sendo pondo em causa a privacidade dos utentes.
No que se refere a privacidade, é de salientar que exiguidade do espaço de atendimento não permite à farmaceutica de serviço obter ou prestar qualquer tipo de esclarecimento aos utentes sem que terceiros tomem conhecimento do seu conteúdo.
Tendo em consideração o exposto, solicito que todo a situação de Atendimento seja reequacionada, pese o facto de a construção da estrutura ser muito recente e construída de raíz, já que não cabe aos utentes a Responsabilidade pela falta de planeamento e de visão na sua concepção.
Grato pela atenção dispensada,
João Paulo dos Prazeres Reis
Enviada: quinta-feira, 9 de Dezembro de 2004
Para: Hospital Curry Cabral
Cc: Abraço; ARS - Lisboa e Vale do Tejo ; Direcção-Geral de Saúde;Direcção-Geral Instalações e Equipamentos da Saúde; Inspecção-Geral de Saúde; Sub-Região - Gab. Utente; Sub-Região de Saúde - Lisboa
Assunto: Área de atendimento utentes na Farmácia Hospitalar e Privacidade
A Farmácia Hospitalar existente, é de construção recente, não posso precisar se de 2003 ou já de 2004, sendo que no entanto a área de atendimento de utentes terá no máximo 4,5 a 5 m2, ou seja, se por absurdo considerássemos de 50 x 50 cm por utente, caberiam no máximo 20 pessoas no seu interior e sem espaço para qualquer movimento.
Com o início do Inverno a situação é ainda mais gravosa, pois obriga os utentes, transplantados, imunodeficientes, de idade avançada, etc., a suportar as intempéries próprias desta época, e.g.: frio, chuva e vento, devido à escassez de espaço anteriormente referida.
Na passada 3ª feira dia 9 do corrente, recolhi a minha senha para atendimento pelas 09h15 e encontravam-se 19 pessoas à minha frente, e todos os meses a situação é idêntica, salvo num caso ou outro, que poderei considerar como excepções à regra e de forma alguma o inverso.
Ainda na minha última deslocação à Farmácia Hospitalar, ao contrário de que era usual, tendo um portanto havido uma lamentável regressão nesse capítulo, os sacos entregues aos utentes com a medicação não eram opacos, permitindo a identificação dos medicamentos neles contidos e assim sendo pondo em causa a privacidade dos utentes.
No que se refere a privacidade, é de salientar que exiguidade do espaço de atendimento não permite à farmaceutica de serviço obter ou prestar qualquer tipo de esclarecimento aos utentes sem que terceiros tomem conhecimento do seu conteúdo.
Tendo em consideração o exposto, solicito que todo a situação de Atendimento seja reequacionada, pese o facto de a construção da estrutura ser muito recente e construída de raíz, já que não cabe aos utentes a Responsabilidade pela falta de planeamento e de visão na sua concepção.
Grato pela atenção dispensada,
João Paulo dos Prazeres Reis