sexta-feira, dezembro 03, 2004
Comunidade Contra a Sida critica "grave alheamento" dos políticos
Notícia Público Online 1.12.04
O presidente da Fundação Portuguesa A Comunidade Contra a Sida, Machado Caetano, criticou hoje, no Porto, o "grave alheamento" de muitos responsáveis políticos que continuam a não colocar a educação para a saúde e para a sexualidade como uma prioridade nacional.
Como consequência, "os portugueses continuam mal informados sobre a sida, não cumprindo, consequentemente, as normas de prevenção em relação ao uso do preservativo e à limitação de parceiros sexuais", considerou.
"Em Portugal, a evolução da doença é mais do que preocupante, porque temos os piores índices da União Europeia", frisou o presidente da fundação, que falava na cerimónia de assinatura de um protocolo de colaboração entre a Câmara do Porto e a instituição que dirige.
O responsável afirmou que os números oficiais, que apontam para a existência de cerca de 25 mil casos de infectados em Portugal, "estão muitíssimo longe da realidade, porque existe sub-notificação", referindo que "já em 2002 se estimava que o número de infecções por VIH rondava os 40 mil".
Machado Caetano lamentou o facto de Portugal, "em virtude do seu baixo nível sócio-económico, cultural e educacional, com graves lacunas na educação para a saúde e sexualidade, não ter nas famílias e nas escolas o suporte educativo necessário para mudar os comportamentos de risco das novas gerações".
"É indispensável investir seriamente nas famílias e nas escolas, porque são os dois grandes laboratórios educacionais e os únicos capazes de mudar a decepcionante situação do país".
Em seu entender, "a pobreza, alcoolismo, toxicodependência e actividade sexual irresponsável associou-se ao grave alheamento de muitos responsáveis políticos que continuam a não colocar a educação cívica, a educação para a saúde e para a sexualidade como uma verdadeira prioridade nacional".
"É indispensável e urgente reforçar a luta preventiva nas escolas e as autarquias têm aqui um papel fundamental", disse. Neste âmbito, o protocolo hoje assinado entre a Câmara do Porto e a Fundação Portuguesa A Comunidade contra a Sida visa a concretização de acções de informação, formação e prevenção da toxicodependência e da infecção pelo VIH.
A iniciativa prevê também a realização de acções de aconselhamento psicossocial e reinserção socioprofissional na mesma área, em jardins-de-infância, escolas do ensino básico, secundário, universitário e outros departamentos em que a autarquia esteja implicada.
A Fundação Portuguesa A Comunidade contra a Sida tem como principal objectivo, através da angariação de fundos, desenvolver acções e projectos orientados para a prevenção primária da sida e outras doenças sexualmente transmissíveis pela informação, formação e educação. Pretende também facilitar a reintegração social dos seropositivos e doentes com sida, a cooperação com as autarquias aproveitando as suas capacidades de intervenção nas áreas social, da educação e da saúde de forma a incrementar a educação cívica e a luta contra sida e a toxicodependência.
O presidente da Fundação Portuguesa A Comunidade Contra a Sida, Machado Caetano, criticou hoje, no Porto, o "grave alheamento" de muitos responsáveis políticos que continuam a não colocar a educação para a saúde e para a sexualidade como uma prioridade nacional.
Como consequência, "os portugueses continuam mal informados sobre a sida, não cumprindo, consequentemente, as normas de prevenção em relação ao uso do preservativo e à limitação de parceiros sexuais", considerou.
"Em Portugal, a evolução da doença é mais do que preocupante, porque temos os piores índices da União Europeia", frisou o presidente da fundação, que falava na cerimónia de assinatura de um protocolo de colaboração entre a Câmara do Porto e a instituição que dirige.
O responsável afirmou que os números oficiais, que apontam para a existência de cerca de 25 mil casos de infectados em Portugal, "estão muitíssimo longe da realidade, porque existe sub-notificação", referindo que "já em 2002 se estimava que o número de infecções por VIH rondava os 40 mil".
Machado Caetano lamentou o facto de Portugal, "em virtude do seu baixo nível sócio-económico, cultural e educacional, com graves lacunas na educação para a saúde e sexualidade, não ter nas famílias e nas escolas o suporte educativo necessário para mudar os comportamentos de risco das novas gerações".
"É indispensável investir seriamente nas famílias e nas escolas, porque são os dois grandes laboratórios educacionais e os únicos capazes de mudar a decepcionante situação do país".
Em seu entender, "a pobreza, alcoolismo, toxicodependência e actividade sexual irresponsável associou-se ao grave alheamento de muitos responsáveis políticos que continuam a não colocar a educação cívica, a educação para a saúde e para a sexualidade como uma verdadeira prioridade nacional".
"É indispensável e urgente reforçar a luta preventiva nas escolas e as autarquias têm aqui um papel fundamental", disse. Neste âmbito, o protocolo hoje assinado entre a Câmara do Porto e a Fundação Portuguesa A Comunidade contra a Sida visa a concretização de acções de informação, formação e prevenção da toxicodependência e da infecção pelo VIH.
A iniciativa prevê também a realização de acções de aconselhamento psicossocial e reinserção socioprofissional na mesma área, em jardins-de-infância, escolas do ensino básico, secundário, universitário e outros departamentos em que a autarquia esteja implicada.
A Fundação Portuguesa A Comunidade contra a Sida tem como principal objectivo, através da angariação de fundos, desenvolver acções e projectos orientados para a prevenção primária da sida e outras doenças sexualmente transmissíveis pela informação, formação e educação. Pretende também facilitar a reintegração social dos seropositivos e doentes com sida, a cooperação com as autarquias aproveitando as suas capacidades de intervenção nas áreas social, da educação e da saúde de forma a incrementar a educação cívica e a luta contra sida e a toxicodependência.
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16.4.07
Pintora brasileira oferece trabalhos a obras assistenciais
A artista plástica brasileira Cida Garcia expõe em Portugal. O produto das vendas de 75 obras suas foi destinado pela pintora a doações a entidades dedicadas à ajuda humanitária, como informa o MUNDO LUSÍADA.
A partir de Agosto, a artista exporá no Solar Melo Alvim, em Viana do Castelo, e no Café Majestic, no Porto, revertendo todas as vendas para obras assistenciais.
Publicado pela Embaixada de Portugal - Brasília em 16.4.07
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A artista plástica brasileira Cida Garcia expõe em Portugal. O produto das vendas de 75 obras suas foi destinado pela pintora a doações a entidades dedicadas à ajuda humanitária, como informa o MUNDO LUSÍADA.
A partir de Agosto, a artista exporá no Solar Melo Alvim, em Viana do Castelo, e no Café Majestic, no Porto, revertendo todas as vendas para obras assistenciais.
Publicado pela Embaixada de Portugal - Brasília em 16.4.07
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